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A ira vai além do gasolinaço

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11 Janeiro 2017

Desgosto, desespero, ira... Isto é o que tem impulsionado nove dias consecutivos de manifestações em todo o país, no chamado "gasolinaço", em vigor desde 1º de Janeiro, que foi o catalisador de uma crescente tensão que encontrou saídas a partir do aumento dos preços e da virtual privatização do mercado de combustíveis, que dentro de alguns meses sofrerá outros aumentos ditados pela administração do priísta Enrique Peña Nieto, antes de estarem sujeitos ao jogo de oferta e procura, que implicará em ajustes diários de preços.

A reportagem é de Gerardo Albarrán de Alba, publicada por Página/12, 10-01-2017. A tradução é de Henrique Denis Lucas. 

A única coisa que a sociedade mexicana e a presidência de Peña Nieto compartilham é o desespero. Muitos são os que estão nas ruas contra a corrupção generalizada e a impunidade. Poucos são os que pretendem obter uma legitimidade para governar, a qual já está perdida.

E o medo

A decomposição social através do desmoronamento do sistema e o seu paulatino deslocamento pelo crime organizado agrega-se à evidente e progressiva incapacidade de administrar o pouco que resta.

"As pessoas estão no limite e estão muito sensíveis", diz o padre e defensor dos direitos humanos, Alejandro Solalinde, um dos organizadores das diversas marchas que ocorreram na capital do país. "Neste momento, qualquer pretexto é bom para uma explosão social. A sociedade está muito desesperada frente à uma classe política tão corrupta, tão insensível e tão cega que não é capaz de calcular a dimensão de uma explosão social", advertiu ele em declarações à imprensa.

Solalinde tem razão, não é o "gasolinaço" o que incendia as ruas. Este é um fenômeno que nem sequer é novo para os mexicanos: de 1982 até esta data, a gasolina teve seu preço aumentado em 92 mil por cento e o diesel, 174 mil por cento, de acordo com registros da companhia paraestatal Petróleos Mexicanos (Pemex). Só nos primeiros quatro anos do governo de Peña Nieto, a gasolina subiu 48%. Em contraste, este ano, o salário mínimo dos trabalhadores aumentou apenas 7 pesos diários. Hoje, um trabalhador ganha 80,01 pesos, ou seja, 32,25% a mais do que há quatro anos.

De qualquer forma, o desconforto não é apenas pelo aumento na gasolina e no diesel: é também o aumento dos valores do gás liquefeito de petróleo (LP) em não menos de 17% até 30% em algumas regiões do país, nos últimos dias; O aumento do preço da eletricidade, que ultrapassou 30% em um ano para o consumo industrial e comercial, assim como para o uso doméstico de alto consumo; E o aumento da taxa de juros interbancária que o Banco do México recentemente fixou em 6,11%, contra os 3,29% que tinha em novembro de 2014. Sem contar o dólar, que no fechamento desta edição estava cotado em até 21,40 pesos em algumas casas de câmbio, depois de ultrapassar o teto de 22 pesos por dólar há alguns dias, o que implica em uma desvalorização de 83% desde maio de 2013. Tudo junto disparará a inflação anual para acima de 5%, segundo estimam os analistas financeiros.

Nos últimos 34 anos, a inflação acumulada no México é de 56 mil por cento.

O aumento dos combustíveis seguirá inevitavelmente de acordo com os efeitos de desvalorização do peso, pois grande parte da gasolina e do diesel são importados. Em 1982, o México produzia 348 mil barris de gasolina e 231 mil de diesel. Hoje, produz apenas 254 mil e 160 mil barris por dia, respectivamente.

O desespero de Peña Nieto foi expresso em três discursos em menos de cinco dias, um deles através do rádio e da televisão em cadeia nacional, apelando não apenas para a compreensão da sociedade mexicana, mas inclusive justificando o "gasolinaço" com um "vocês têm feito isso?", uma semana depois de impor o aumento dos preços dos combustíveis.

Ontem, Peña Nieto anunciou um "acordo para o fortalecimento econômico e proteção da economia familiar", assinado por um punhado de empresários e dirigentes sindicais com os quais ele ainda consegue acordar algo, com a motivação de evitar "aumentos indiscriminados de preços", mas do qual não teve a participação da Coparmex, a principal organização empresarial do país, que além disso, desqualificou o tratado por tratar-se de um pacto "improvisado, incompleto e insuficiente".

O presidente da Coparmex, Gustavo de Hoyos, considerou que o acordo não é o resultado de um diálogo social, mas uma estratégia de comunicação.

De fato, o capítulo mais relevante é o anúncio velado de repressão dos protestos que ocorreram nove dias consecutivos em todo o país, frente ao qual "os signatários" - que não são identificados - condenam "a violência, o roubo e o vandalismo".

Mas não foram os manifestantes aqueles que se envolveram em saques. Em várias das marchas realizadas até agora no âmbito do "gasolinaço", Solalinde atribuiu os atos de vandalismo dos últimos dias às estratégias do próprio governo para criminalizar o protesto social.

Em qualquer caso, "não é justo que sejamos ferrados", diz o coordenador da Pastoral da Mobilidade Humana do Pacífico Sul, do episcopado mexicano e fundador do abrigo para migrantes centro-americanos, "Hermanos en el Camino", que lançou um apelo reiterado pela unidade pacífica contra o governo de Peña Nieto, do qual "todo o México é vítima".

Leia mais

  • Mais de 500 pessoas são presas no México em meio a protestos contra aumento de preço de combustíveis
  • Cresce a rejeição ao "Gasolinaço" no México
  • O cenário para as eleições de 2017 na América Latina
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