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Igreja Católica pode ter papel vital na cura dos EUA

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14 Novembro 2016

Com o fim da eleição, a Igreja Católica precisa desempenhar um papel positivo na cura das graves divisões dos EUA.

Milhões de pessoas estão chocadas e desapontadas com os resultados da eleição. Outros milhões descobrirão que com a vitória vem a responsabilidade para o país. As pesquisas de boca de urna mostram que o país está dividido: Republicanos x Democratas, negros x brancos, hispânicos x anglo-americanos, rural x urbano, idosos x jovens, pessoas com x sem escolarização, e até homens x mulheres.

O comentário é de Thomas Reese, jornalista e jesuíta, publicada por National Catholic Reporter, 10-11-2016. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

As divisões sobre políticas de governo têm sido categóricas, com discordâncias entre os candidatos e partidos a respeito de impostos, salário mínimo, imigração, regras governamentais, aquecimento global e aborto.

Elas têm sido ferozes não só em questões políticas, mas também em acusações de racismo, intolerância, incompetência, imoralidade e criminalidade contra os candidatos e seus apoiantes.

Ambos os lados previram desastres apocalípticos caso perdessem a eleição.

Será que os EUA podem se curar ou estas divisões continuarão a provocar feridas no futuro?

A Igreja Católica está em posição privilegiada para ajudar na cura do país. Ela não apenas está presente em quase todos os cantos dos EUA, mas também é uma das poucas organizações que têm membros republicanos e democratas, hispânicos e anglo-americanos, negros e brancos, homens e mulheres, ricos e pobres, pessoas escolarizadas ou não, bem como membros de todas as gerações.

O Papa Francisco diz que a Igreja deve ser como um hospital de campanha que cuida dos feridos. Será que a Igreja pode promover a reconciliação e a cura necessárias para o resto do país ou as divisões da nação separarão a Igreja?

O caminho para a cura consiste no exemplo da possibilidade de diálogo da Igreja para o resto da nação. O Papa Francisco apontou essa direção em seu discurso aos bispos norte-americanos, no ano passado:

O caminho à frente, então, é o diálogo entre vocês, o diálogo em suas paróquias, o diálogo com os leigos, o diálogo com as famílias, o diálogo com a sociedade. Não me canso de encorajá-los a dialogar sem medo. ... A linguagem de um pastor não pode ser dura e divisiva, não há espaço para isto em seu coração; embora possa momentaneamente parecer eficaz, apenas o encanto duradouro pela bondade e pelo amor permanece verdadeiramente convincente.

O diálogo ecumênico levou a uma maior compreensão e melhores relações entre católicos e protestantes, que já chegaram a pensar que estavam fazendo a obra de Deus matando uns aos outros. Se democratas e republicanos tivessem uma relação como a que os católicos e protestantes têm hoje, os EUA estariam muito bem, obrigado.

As ferramentas desenvolvidas pela Igreja em prol do diálogo ecumênico poderiam ser adaptadas para o diálogo político. No diálogo ecumênico, por exemplo, nós aprendemos a importância de começar pelas áreas de comum acordo, em vez de áreas de divergências. O objetivo do diálogo é aprender sobre o outro, e não convertê-lo.

Há muito trabalho a fazer em todos os níveis da Igreja.

Imagine se cada bispo convidasse quatro políticos católicos, dois republicanos e dois democratas, para uma conversa informal em um jantar. O bispo teria um papel de anfitrião e ouvinte neutro. Não seria um bom momento para discursar. Os participantes poderiam começar compartilhando suas histórias individuais de fé, incluindo o papel da fé em sua vocação política. O objetivo de tal encontro seria promover a compreensão e o respeito, não converter o outro a um ponto de vista específico.

E não somente tratando-se de bispos. Poderia ser em paróquias, faculdades católicas e outras organizações católicas tanto com democratas quanto com republicanos. Seria útil treinar algumas técnicas de diálogo, mas isso poderia ser proporcionado por quem tem experiência em diálogos ecumênicos.

O diálogo político, assim como o diálogo ecumênico, não deve ser limitado a conversas sobre ideias e questões. A Igreja também reconhece o que chama de "diálogo de vida", "sobre a postura e o espírito que orientam a conduta pessoal. ... Trata-se de testemunhar o Evangelho em todas as facetas da vida, se envolvendo e vivendo em paz com a diferença religiosa"- que pode ser diferença política.

A Igreja também incentiva o chamado "diálogo de ação social comum", onde "grupos de diferentes contextos religiosos [poderiam ser diferentes contextos políticos] se unem para viver os seus compromissos de fé, trabalhando em conjunto no combate à pobreza, à fome, à falta de direitos dos trabalhadores e outras mazelas sociais". Se a Igreja conseguisse reunir republicanos e democratas para trabalhar mazelas sociais em conjunto, o país teria um grande testemunho. Imagine um Republicano e um Democrata trabalhando juntos para encontrar abrigo e recursos para uma família sem-teto.

A Igreja deve ser parte da solução, ou será parte do problema. Ou ela será um agente de reconciliação e cura ou será dividida pelo ambiente político em que vive. A Igreja tem as pessoas, os recursos e as ferramentas para fazer isso. Vamos começar.

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