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Admirado no mundo, Mujica enfrenta críticas e contradições no Uruguai

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22 Outubro 2013

Na última Assembleia Geral da ONU, em setembro, o uruguaio José “Pepe” Mujica foi um dos presidentes mais aplaudidos e comentados, com um discurso criticando o consumismo e a desumanização da sociedade. Não foi o seu primeiro sucesso internacional – na Cúpula Rio + 20, em junho de 2012, também causou comoção sua intervenção falando sobre o uso irresponsável dos recursos naturais do planeta.

A reportagem foi publicada por Opera Mundi, 20-10-2013.

Palavras de efeito, que somadas ao fato dele ter se tornado símbolo de um estilo de vida sem excesso, transformaram Pepe num astro das redes sociais, exemplo de político honesto e sincero.

Porém, dentro do Uruguai, essa imagem não é tão favorável quanto o que se vê fora do país. Segundo a última pesquisa do Instituto Cifra, publicada em agosto, a imagem pessoal de Mujica é bem avaliada por 49% dos uruguaios, e sua gestão de governo é vista como positiva por 45%. A aprovação ainda é maior que a rejeição, que chegou a 33% em ambos os casos.

A contradição sobre a popularidade de Mujica tem a ver, sobretudo, com a sua capacidade de gestão, segundo o cientista político Daniel Buquet, da Universidade da República do Uruguai. “A razão pela qual ele é admirado no mundo é a mesma que o levou a ser eleito presidente pelos uruguaios, a imagem de homem simples, que funcionava muito quando ele era legislador, mas que ficou abalada quando surgiu a imagem do Mujica gestor”, comenta.

A carreira política de Mujica começou em 1995, quando o ex-guerrilheiro tupamaro foi eleito deputado, cargo que exerceu até 2000, antes de ser senador. Em 2005, sendo um dos políticos mais populares do país, Mujica chegou ao poder executivo, como ministro do primeiro governo da Frente Ampla (coalizão de centro-esquerda), liderado por Tabaré Vázquez.

Assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca, mas sua gestão foi considerada errática, com algumas de principais medidas favorecendo associações ruralistas – como o perdão da dívida dos produtores e a defesa de uma política de dólar mais caro, que favorecesse os importadores –, o que lhe rendeu muitas críticas da esquerda no país.

A avaliação de Mujica como ministro, porém, não afetou sua popularidade e, em 2009, foi eleito presidente com 52% dos votos. Desde então tem mantido as políticas iniciadas no governo de Vázquez, mesclando pragmatismo econômico com redistribuição de renda.

Bom de diálogo, mal de coesão

Segundo o cientista político Daniel Buquet, Mujica tem grande mérito na sua forma de fazer política, ao dialogar com a oposição e fazer acordos, o que garante maior facilidade em aprovar projetos.

O acadêmico cita o fato de o presidente uruguaio ter permitido a indicação de políticos opositores como diretores de empresas estatais como exemplo da forma de negociar de Mujica. “Ele sabe lidar com as diferenças e conseguir acordos favoráveis para ambos os lados, é um de seus melhores atributos”, define.

Mas essa qualidade contrasta com outro problema relacionado com o seu governo, que é a falta de coesão interna. Buquet cita, como exemplo, a má relação entre Mujica e Vázquez, e sua ainda pior relação com Danilo Astori, que é vice-presidente. “Mujica tem mais problemas com as outras facções da Frente Ampla que com a oposição, isso gera uma sensação estranha, de um político que não consegue impor sua liderança”, acredita Buquet.

Temas polêmicos

Além da imagem de simplicidade, outro fator que tem rendido crédito a Mujica, principalmente pela esquerda de fora do Uruguai, são as conquistas da agenda de direitos civis que o país tem apresentado, com a legalização da maconha, do aborto e do matrimônio civil homossexual.

As leis do aborto e do matrimônio gay, no entanto, nasceram de iniciativas de parlamentares da Frente Ampla, e não contaram com apoio do Poder Executivo até estarem a ponto de serem aprovados.

“Mujica nunca defendeu com força esse projeto, com exceção do projeto da maconha, que ele apoia efusivamente. Quando alguma novidade sobre o tema parece trazer os holofotes para o país e para sua imagem, tenta postergar a aprovação para não confrontar a oposição”, opina Daniel Buquet.


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