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10 Janeiro 2013

No hospital Bellaria de Bolonha, a partir de fevereiro, terá inicio uma experimentação autorizada que prevê testar, sobre 80 pacientes oncológicos, uma prática tibetana de meditação budista.

O comentário é de Christian Albini, publicado no seu blog Sperare per tutti, 05-01-2013.

A doença e a cura, como sabe quem a conhece em primeira pessoa, não dizem respeito somente ao corpo, tanto que se pode falar de saúde como “tarefa espiritual”. Não se trata, naturalmente, de substituir a intervenção médica, mas de integrá-la.

"Na base – escreve a propósito o monge beneditino Anselm Grün – não está a cura do corpo, mas a escuta dele e dos seus impulsos, a percepção das suas reações e dos seus distúrbios e uma atenção interior para o corpo como expressão da alma. Da vida espiritual não faz parte somente o exame de consciência, mas também a atenção ao corpo que frequentemente nos revela a condição interior de modo mais claro do que o faz a consciência".

O corpo é o caminho de Deus para o homem, como nos diz o Natal, mas também a via do homem para Deus. Este aspecto da espiritualidade cristã permaneceu muito na sombra no Ocidente. Eis porque se reduz, com frequência, a espiritualidade à devoção e diante dos problemas de saúde prevalece uma busca miraculosa. Não é por acaso que este gênero de experimentação se direciona à espiritualidade asiática.

Existe, ao invés, a necessidade de uma recuperação de dimensões esquecidas da fé cristã.