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Jeffrey Sachs, um economista judeu que tem o ensino social católico como sua bússola moral

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02 Dezembro 2018

Como parte da comemoração de seu 64º aniversário no dia 5 de novembro, Jeffrey Sachs recebeu um cartão de sua equipe no Centro para o Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Columbia.

O cartão estampava o rosto sorridente do Papa Francisco com o Vaticano ao fundo. Para o vencedor do Blue Planet Prize de 2015 pelo trabalho em desenvolvimento sustentável - um judeu de Detroit descrito pela revista Time como "o economista mais conhecido do mundo" - , o cartão significava mais do que uma lembrança de seu aniversário.

A reportagem é de Peter Feuerherd, publicada por National Catholic Reporter, 30-11-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

Sachs é um grande fã de Francisco. Em entrevista concedida no dia 7 de novembro ao NCR, ele disse que o Papa oferece a voz de liderança mais convincente do planeta, alertando sobre a degradação econômica e ambiental, uma visão necessária em um mundo ameaçado de extinção. Sachs visita regularmente o Vaticano, duas vezes por mês, pois é membro da Pontifícia Academia de Ciências e da Pontifícia Academia de Ciências Sociais.

"Acredito que os ensinamentos sociais da Igreja são absolutamente vitais e convincentes", disse ele em seu escritório, olhando sobre os monumentos e arranha-céus no centro de Manhattan, símbolos do capitalismo global.

A abordagem e o conhecimento de Sachs sobre o ensino social da Igreja talvez não sejam incomuns para alguém que foi criado na tradição judaica de justiça social. (Seu pai, Theodore Sachs, era um advogado trabalhista de Detroit e os líderes dos direitos civis eram visitas regulares na casa da família).

Mas, de fato, é diferente para um economista. A temida ciência é mais conhecida por seus próprios julgamentos do que por uma bússola ética.

O ensino social católico, fundamentado nos Evangelhos, na Igreja primitiva e nas encíclicas sociais papais, como Rerum Novarum, de 1891, de Leão XIII e Laudato Si’ de 2015, do Papa Francisco, "coloca a questão da economia numa estrutura moral", disse ele.

Depois de se formar na Universidade de Harvard, Sachs fez história como conselheiro de países pobres endividados que tentavam sair da privação econômica, incluindo alguns da América Latina, da África e, em 1991, da Polônia, acabando de sair do isolamento da Cortina de Ferro.

Naquela época, ele se encontrava frequentemente com o Papa João Paulo II, o qual Sachs aconselhou sobre a necessidade de os países ricos perdoarem as dívidas das nações pobres. Esse esforço teve um ímpeto no Ano do Jubileu de 2000, quando Sachs se uniu a Bono Vox e João Paulo II para convencer os países ricos a aceitarem o perdão da dívida.

Segundo Sachs, o ensinamento da justiça social da Igreja fornece uma maneira ética de olhar o mundo. Com certa frequência, o estudo econômico americano se baseia no liberalismo britânico, uma tradição cuja dimensão ética pode ser resumida, de acordo com o economista, nas seguintes palavras: "Deixe-me em paz".

O trabalho de filósofos como Adam Smith e David Hume foi baseado em uma visão de mundo pós-Reforma. Era uma ética protestante, apoiadora do capitalismo irrestrito, observou Sachs. De certo modo, diferente da visão de mundo católica, com sua atenção voltada para o bem comum e as restrições que se colocam ao uso da propriedade privada. Para Sachs, a sabedoria do ensino social católico incorpora o melhor da tradição ocidental, desde Aristóteles até os pais da Igreja primitiva, como São Tomás de Aquino.

Essa tradição também se refere a Jesus, o qual Sachs cita como uma sábia figura religiosa e filosófica. Ele cita Mateus 25 e sua proposta para compartilhar os bens ao redor do mundo, bem como formulações psicológicas básicas, como se preocupar com seus próprios problemas antes de se importar com o dos outros.

"Acredito que a Igreja acertou", disse Sachs, observando que o ensino social católico reconhece o valor da riqueza gerada por uma economia de mercado combinada com as restrições necessárias para garantir que o meio ambiente e os pobres sejam atendidos.

Sachs pode citar as encíclicas sociais papais e o impacto de cada uma. Por exemplo, a Pacem in Terris, do Papa João XXIII, divulgada logo após a Crise dos Mísseis de Cuba, encorajou o presidente John F. Kennedy e o primeiro-ministro soviético Nikita Khrushchev a afastarem o mundo do limite nuclear com a assinatura de um tratado de proibição de testes, em 1963.

Sachs descobriu que o ensino social católico reforçou grande parte de seus primeiros estudos econômicos em Harvard. Em particular, ele estudou John Maynard Keynes, o economista britânico que alertou sobre o uso de pagamentos de dívidas como uma arma contra a Alemanha após a Primeira Guerra Mundial, a qual muitos historiadores veem como uma das principais causas do subsequente conflito mundial na década de 1940.

Sachs disse ainda que sua inspiração para estudar economia veio por ter crescido próximo de Detroit, cidade destruída pelo voo branco (migrações em massa de pessoas com ascendência europeia) e pelas rebeliões de 1967. Crescer no amistoso e confortável subúrbio de Oak Park, com um bom sistema de ensino público, o levou a refletir sobre aquilo que estava acontecendo a apenas alguns quilômetros de distância, numa cidade dividida entre riqueza e pobreza.

Imerso em seus estudos de economia e ética, Sachs descobriu que o envolvimento social do Papa nas grandes questões atuais é importante, embora alguns católicos duvidem que a Igreja tem algum tipo de conhecimento específico para abordar amplas questões sociais.

Sachs responde que sim, a Igreja possui esse conhecimento. Por exemplo, ele aponta, Francisco recorreu à melhor ciência do mundo para escrever a Laudato Si' com suas advertências sobre os perigos da mudança climática, observou o economista.

Segundo Sachs, Francisco está ciente de que o atual capitalismo global está levando o mundo em direção a uma catástrofe ecológica e econômica. Por estar ciente disso, o Papa surge como o líder mais importante do mundo, capaz de sua imagem estar presente no cartão de aniversário de um economista judaico de justiça social que compartilha ideias semelhantes.

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