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Sete temas-chave abordados pelo Papa sobre a Amazônia e os Povos Indígenas

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26 Janeiro 2018

O discurso do Papa Francisco em Puerto Maldonado parece apontar vários temas gravitantes sobre a Amazônia que até ontem pareciam grosseiramente postergados. Conheçamos os temas chaves que o líder católico apresentou sobre a Amazônia e os povos indígenas.

A reportagem é publicada por America Latina en Movimiento (ALAI), 22-01-2018. A tradução é do Cepat.

A visita do Papa Francisco a Puerto Maldonado, Madre de Dios, foi uma das que mais suscitou expectativa, não só no Peru, mas na região.

O discurso do líder da Igreja, conferido na capital da biodiversidade, revitalizou o espírito da Laudato Si’, a encíclica papal que em 2015 invocava o cuidado e a defesa da natureza, assim como o respeito aos povos indígenas.

Abaixo, sete pontos centrais desta mensagem oferecida em Puerto Maldonado, destacados pela Sociedade Peruana de Direito Ambiental – SPDA, sobre os povos indígenas e a Amazônia, que convocam seus atores a deter a destruição da que está sendo objeto.

1. Reconhecimento da importância dos povos indígenas na Amazônia

“A Amazônia, além de ser uma reserva de biodiversidade, é também uma reserva cultural que deve ser preservada, diante dos novos colonialismos. (...) Não esqueçamos que o desaparecimento de uma cultura pode ser tanto ou mais grave que o desaparecimento de uma espécie animal ou vegetal. E a única maneira de as culturas não se perderem é que se mantenham em dinamismo, em constante movimento”.

“Nós que não habitamos nestas terras, necessitamos de sua sabedoria e conhecimento para podermos adentrar sem destruir o tesouro que encerra esta região”.

“Louvado seja Senhor por esta obra maravilhosa de seus povos amazônicos e por toda a biodiversidade que estas terras envolvem. Este canto de louvor se interrompe quando escutamos e vemos as profundas feridas que a Amazônia e seus povos levam consigo. E quis vir visitá-los e escutá-los para estar juntos no coração da Igreja. Unir-nos a seus desafios e com vocês reafirmar uma opção sincera pela defesa da vida, defesa da terra e defesa das culturas”.

2. A ameaça sofrida pelos povos originários

“Provavelmente os povos amazônicos originários nunca estiveram tão ameaçados em seus territórios como estão agora. A Amazônia é terra disputada a partir de várias frentes. Por um lado, o neoextrativismo e a forte pressão de grandes interesses econômicos que apontam sua voracidade pelo petróleo, gás, madeira, ouro, monoculturas agroindustriais. Por outro lado, a ameaça contra seus territórios também vem pela perversão de certas políticas que promovem a conservação da natureza sem levar em conta o ser humano e, concretamente, vocês, irmãos amazônicos que habitam nelas. Sabemos de movimentos que, em nome da conservação da floresta, monopolizam grandes extensões de matas e negociam com elas, gerando situações de opressão aos povos originários, para quem, deste modo, o território e os recursos naturais que existem neles se tornam inacessíveis”.

“Precisamos romper com o paradigma histórico que considera a Amazônia como uma dispensa inesgotável dos Estados, sem levar em conta seus habitantes”.

3. Conflitos socioambientais

“Considero imprescindível realizar esforços para gerar espaços institucionais de respeito, reconhecimento e diálogo com os povos nativos, assumindo e resgatando a cultura, língua, tradições, direitos e espiritualidade que lhe são próprias. Um diálogo intercultural no qual vocês sejam os principais interlocutores, sobretudo na hora de avançar em grandes projetos que afetem seus espaços. O reconhecimento e diálogo será o melhor caminho para transformar as históricas relações marcadas pela exclusão e a discriminação”.

“Se para alguns, vocês são considerados um obstáculo ou um estorvo. Na verdade, vocês, com sua vida, são um grito à consciência de um estilo de vida que não consegue dimensionar os custos do mesmo. Vocês são memória viva da missão que Deus encomendou a todos: cuidar da casa comum”.

4. Tráfico de pessoas

“Sabemos do sofrimento que alguns de vocês padecem pelos vazamentos de petróleo que ameaçam seriamente a vida de suas famílias e contaminam seu meio natural. Paralelamente, existe outra devastação da vida que vem junto com esta contaminação ambiental propiciada pela mineração ilegal, refiro-me ao tráfico de pessoas, a mão de obra escrava ou o abuso sexual. A violência contra as adolescentes e contras as mulheres é um clamor que chega ao céu. Sempre me angustiou a situação dos que são objetos de diversas formas de tráfico de pessoas. Gostaria que se escutasse o grito de Deus, perguntando a todos nós: ‘Onde está o seu irmão? Onde está seu irmão escravo?’. Não nos façamos distraídos, nem olhemos para outro lado: Há muita cumplicidade. A pergunta é para todos”.

5. Povos indígenas em isolamento: Os mais vulneráveis

“(...) Surge a opção primordial pela vida dos mais indefesos. Estou pensando nos povos que são mencionados como indígenas em isolamento voluntário. Sabemos que são os mais vulneráveis entre os vulneráveis. O atraso de épocas passadas, obrigou-os a se isolar até de suas próprias etnias, empreendendo uma história de cativeiro nos lugares mais inacessíveis da mata para poder viver em liberdade. Continuem defendendo estes irmãos mais vulneráveis. Sua presença nos recorda que não podemos dispor dos bens comuns ao ritmo da vileza e o consumo. É necessário que existam limites que nos ajudem a nos preservar de toda tentativa de destruição massiva do habitat que nos constitui. O reconhecimento destes povos que nunca podem ser considerados uma minoria, mas, sim, autênticos interlocutores, assim como de todos os povos originários, recorda-nos que não somos possuidores absolutos da criação. Urge assumir a contribuição essencial que oferecem a toda sociedade. Não fazer de suas culturas uma idealização de um estado natural, nem tampouco uma espécie de museu de um estilo de vida de outrora. Sua cosmovisão, sua sabedoria, tem muito a ensinar aos que não pertencem à sua cultura. Todos os esforços que façamos por melhorar a vida dos povos amazônicos serão sempre poucos”.

6. Saúde e educação intercultural

“São preocupantes as notícias que chegam sobre o avanço de algumas enfermidades. Assusta o silêncio, porque mata. Com o silêncio não geramos ações encaminhadas à prevenção, sobretudo de adolescentes e jovens, nem tratamos aos doentes, condenando-os à exclusão mais cruel. Pedimos aos Estados que se implementem políticas de saúde intercultural que levem em conta a realidade e cosmovisão dos povos, promovendo profissionais de sua própria etnia, que saibam enfrentar a enfermidade a partir de sua própria cosmovisão”.

“A escola e educação dos povos originários devem ser uma prioridade e compromisso do Estado. Compromisso integrador e intercultural, que assuma, respeite e reintegre, como um bem de toda a nação, sua sabedoria ancestral. Peço aos meus irmãos bispos que, como se vem fazendo, inclusive nos lugares mais distantes da mata, continuem incentivando espaços de educação intercultural e bilíngue nas escolas e nos institutos pedagógicos e universidades”.

7. Não às campanhas de esterilização em territórios indígenas

Como expressei na Laudato Si’, é preciso mais uma vez levantar a voz à pressão que organismos internacionais fazem sobre certos países para que promovam políticas de reprodução esterilizante. Estas são realizadas de uma maneira mais incisiva nas populações aborígenes. Sabemos que se continua promovendo nelas a esterilização das mulheres, em ocasiões, com o desconhecimento delas próprias”.

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