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04 Outubro 2017

Lideranças do povo Munduruku estão dando continuidade ao mapeamento de seu território no Rio Tapajós, registrando os locais importantes para sua sobrevivência física e cultural.

A reportagem foi publicada por Greenpeace, 02-10-2017.

Qual a história que conta um mapa? O que ele revela? O que existe em um território para além do que o olhar comum pode ver? Entre os dias 10 e 24 de agosto, lideranças do povo Munduruku do Alto e do Médio Tapajós percorreram o território Daje Kapap Eypi, conhecido como Terra Indígena Sawré Muybu, para mapear e registrar os lugares importantes para a vida do povo, destacando especialmente os locais que estão ameaçados pela construção de hidrelétricas.

A iniciativa pretende demonstrar os impactos negativos que podem ser causados pelas barragens previstas na região, além de fortalecer a demarcação da Terra Indígena Sawré Muybu – que está parada no Ministério da Justiça – garantindo assim a terra e o futuro do povo Munduruku.“A gente conhece a nossa terra, mas faltava fazer o mapeamento com todo o conhecimento que nós temos dela, então para nós é muito importante estar mostrando os castanhais, os animais, o rio, os lugares importantes para nossa vida”, explica Juarez Saw Munduruku, cacique da aldeia Sawré Muybu. “Fazer o nosso mapa vai mostrar para o governo que nós conhecemos a nossa terra e mostrar por que não podemos abrir mão dela”, conclui.

O mapeamento revelou a realidade do rio Tapajós e seu entorno através do olhar dos Munduruku, registrando as histórias do povo e mostrando os lugares onde eles pescam, caçam, fazem suas roças, extraem produtos da floresta e onde os animais se reproduzem, garantindo a continuidade da vida no local. Assim, eles contestam a visão do governo, que trata a região como um enorme deserto verde a ser explorado a qualquer custo, passando por cima dos direitos dos povos que habitam o local.

Lideranças do povo Munduruku realizam mapeamento da Terra Indígena Sawré Muybu (Foto: Greenpeace)

“Na maioria das vezes os mapas elaborados pelo Estado não consideram os conhecimentos da população local e tratam a região como se fosse um grande vazio. Assim, eles planejam projetos dentro do território sem considerar a importância desses lugares para o povo indígena”, explica Thiago Cardoso, antropólogo que assessorou o mapeamento.

No entanto, para Cardoso, o Tapajós não é um vazio e a sua destruição afetaria todos as vidas que habitam seus ecossistemas. “Por isso, o mapa elaborado pelos Munduruku é uma forma de se contrapor à visão do governo e dos empreendimentos hidrelétricos, minerários e de infra-estrutura, trazendo a realidade do conhecimento indígena sobre a diversidade ambiental e sobre seus lugares sagrados e assim valorizando e fortalecendo a luta deste povo para proteger seu território”, conclui.

O mapeamento da Terra Indígena Sawré Muybu teve início em julho de 2016 e foi retomado agora. “Mais do que um mapa, esperamos gerar um grande processo de debate capaz de expressar para a sociedade nacional o valor desse território para a vida do povo Munduruku e contribuir para aprofundar a relação deles com a terra”, afirma Danicley de Aguiar, da Campanha da Amazônia do Greenpeace.

Lideranças do povo Munduruku realizam mapeamento da Terra Indígena Sawré Muybu (Foto: Greenpeace)

O processo de reconhecimento da Terra Indígena Sawré Muybu continua paralisado no Ministério da Justiça, embora todos os prazos legais previstos para a manifestação da pasta tenham vencido em 29 de novembro de 2016. Como se vê, os planos de construção de hidrelétricas na bacia do Tapajós e de outros projetos de infraestrutura que ameaçam a floresta e os povos da região continuam bloqueando a demarcação do território que deveria estar garantido aos Munduruku, conforme prevê a Constituição Federal de 1988.

Lideranças do povo Munduruku realizam mapeamento da Terra Indígena Sawré Muybu (Foto: Greenpeace)

O licenciamento ambiental da hidrelétrica São Luiz do Tapajós está arquivado no momento, mas pode ressurgir caso o governo federal consiga acelerar o licenciamento de grandes obras. Ao todo, existem mais de 40 grandes hidrelétricas previstas ou em construção na bacia do Tapajós.

É neste cenário que os Munduruku continuam a reforçar suas estratégias de resistência. Como afirma Ademir Kabá Munduruku, o mapeamento é importante porque une os Munduruku e “junta essa força para lutar a favor da demarcação da Terra Indígena Sawré Muybu. Também fortalece a luta para impedir que empreendimentos como hidrelétricas possam vir a acontecer”.

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