20 Julho 2017
Temperaturas extremamente altas para os meses de maio e junho bateram recordes de calor na Europa, Oriente Médio, norte da África e Estados Unidos. A informação foi divulgada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), que alertou também que as temperaturas médias dos oceanos e superfícies para os cinco primeiros meses de 2017 atingiram o segundo nível mais alto já registrado.
A reportagem é de ONU Brasil, publicada por EcoDebate, 19-07-2017.
Temperaturas extremamente altas para os meses de maio e junho bateram recordes de calor na Europa, Oriente Médio, norte da África e Estados Unidos. A informação foi divulgada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), que alertou também que as temperaturas médias dos oceanos e superfícies para os cinco primeiros meses de 2017 atingiram o segundo nível mais alto já registrado.
A agência da ONU lembrou que, em Portugal, temperaturas na faixa dos 40 graus contribuíram para agravar a devastação provocada por incêndios florestais na região de Pedrógão Grande, a 150 quilômetros de Lisboa. Episódio deixou dezenas de mortos e feridos. Na vizinha Espanha, a primavera foi a mais quente em 50 anos. Na França, a OMM prevê que as tardes continuarão tendo temperaturas 10º C acima da média para essa época do ano.
Do outro lado do Atlântico, o sudoeste desértico dos Estados Unidos e o interior no estado da Califórnia chegaram a registrar 49º C. Informações da mídia ao final do junho sugeriram que o tráfego aéreo teria sido suspenso em torno do Aeroporto Internacional de Phoenix, no Arizona, porque estava muito quente para voar. O cancelamento de voos ocorreu num dos dias mais quentes dos últimos 30 anos nesse estado.
Leia mais
- Ações individuais mais eficazes para combater as mudanças climáticas não estão sendo discutidas
- Mudanças climáticas podem deixar Terra igual a Vênus, alerta Stephen Hawking
- UNESCO adverte para risco de aumento dos refugiados ambientais devido às mudanças climáticas e à desertificação
- Aquecimento global dá insônia, diz estudo
- Fórum de Vulnerabilidade Climática (CVF) alerta que limitar o aquecimento global é questão de sobrevivência
- "Com o aquecimento global, um quarto dos furacões do mundo será devastador"
- COP 22: compromisso de reduzir aquecimento global não tem volta, dizem organizações
- Países pedem “elevado compromisso” contra aquecimento global
- Para especialistas, ‘churrasco de domingo’ é vilão do aquecimento global
- Um terço da humanidade enfrenta ondas de calor mortais
- Aquecimento dos oceanos explica maiores prejuízos por furacões, sugere novo estudo
- Aquecimento dos oceanos influencia queimadas na Amazônia, diz estudo
FECHAR
Comunicar erro.
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Organização Meteorológica Mundial (OMM) registra recordes de calor em diferentes partes do mundo - Instituto Humanitas Unisinos - IHU