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19 Abril 2017

Para os lepenistas, de ultradireita, não há saída nem perspectiva tangível, e a melhor forma de salvar-se é fechar as fronteiras; os macronistas, centristas liberais, ao contrário, olham o futuro com otimismo.

A reportagem é de Eduardo Febbro e publicada por Página/12, 18-04-2017. A tradução é de André Langer.

O otimismo contra o pessimismo, o futuro com um sorriso embebido de esperança ou o outro com uma careta nefasta e sem esperanças, os eleitorados do extremo centro de Emmanuel Macron e o da ultradireita de Marine Le Pen representam, além de suas posturas políticas, um perfil oposto sobre a forma de ver a vida na França. Para os lepenistas, não há saída nem perspectiva tangível, a França está em pleno declínio e a melhor forma de se salvar é fechar todas as fronteiras, proferir um “não” rotundo ao mundo e ficar em casa com a família. Os macronistas, ao contrário, olham o futuro com alento, estão abertos ao mundo e não sentem que seu país esteja se dirigindo para o crepúsculo. Marine Le Pen inscreve-se na mística do povo, do qual ela é a santa protetora; Macron em uma espécie de espiritualidade carismática reivindicada que o faz parecer-se com a gestualidade de Steve Jobs. Macron propõe “a França aberta”; Marine Le Pen a França “fechada”. A ultradireita soube captar as desesperanças e os medos dos desencantados e dos desconectados; o centro liberal de Macron cheirou que, contra a ideia de que a França é um país de mal humorados e deprimidos, havia um eleitorado que tinha fé em si mesmo e em seu país.

Os estudos de opinião sobre a personalidade dos eleitorados de Macron e Le Pen retratam essas duas perspectivas da vida: uma pesquisa do IFOP [Instituto Francês de Opinião Pública] conta, em números, esses dois países distantes: 72% dos eleitores de Emmanuel Macron estão confiantes em relação ao futuro; 71% dos eleitores de Marine Le Pen veem o futuro todo sombrio. Jérôme Fourquet, diretor do departamento de opinião da consultoria IFOP, comenta: “a postura e o discurso muito otimistas e positivos de Emmanuel Macron são um elemento essencial de seu sucesso. Do outro lado, Marine Le Pen tem um êxito completo entre os pessimistas. Aqui temos as duas Franças”. Emmanuel Macron foi uma espécie de interruptor que ligou de repente quando, em 2016, renunciou ao seu cargo de ministro da Economia, lançou seu movimento En Marche! e, sem programa comunicado nem partido político, começou a organizar uma campanha que mais parecia as apresentações de Steve Jobs sobre os produtos da Apple do que um ato político. Marine Le Pen já tinha os pessimistas cativos. Seu pai e fundador da Frente Nacional, Jean Marie Le Pen, tinha décadas de retórica nacionalista e decadente. Sua filha esgrimou a mesma tocha, decorou as bordas dos fachos, tirou-lhes as jaquetas pretas, colocou-lhes gravata e normalizou a ultradireita. Marine Le Pen escalou passo a passo os degraus de sua ascensão para as máximas preferências eleitorais. Ninguém viu Emmanuel Macron chegar. Sua “positive attitude” foi, inicialmente, objeto de ironias e gargalhadas. Hoje, é visto como um Às de ouro de sua conquista política.

Essa oposição entre otimismo/pessimismo se estende aos demais candidatos. Mesmo se os eleitores de Marine Le Pen concentram o máximo de pessimistas (71%), 52% dos pessimistas votam na esquerda radical de Jean-Luc Mélenchon e 37% votam no socialista Benoît Hamon, 52% no direitista François Fillon. Macron, por sua vez, atrai apenas 28% de pessimistas. O estudo sobre a sociologia dos eleitorados traz outra precisão: não se trata de uma questão de perfis entre novas e velhas gerações. No caso de Macron, é, sobretudo, uma posição frente à existência. O candidato de centro liberal seduz com as mesmas porcentagens (27%) os jovens entre 18 e 24 anos e as pessoas maiores de 65 anos.

A mística do positivo confrontada com a mística do povo esquecido pelas elites, a França urbana, central e conectada contra as zonas periféricas e desindustrializadas que se sente traída pelas alternativas entre a esquerda e a direita. A primeira, Paris, Lyon, todos a conhecem, é a França que fala com o mundo e é essa França que Macron encarna. A outra seria a França de Hayange, aquela localidade do nordeste que a Frente Nacional ganhou nas eleições municipais de 2014, cujas siderurgias foram fechando devido às chamadas deslocalizações. Neste duelo Macron/Le Pen a confrontação eleitoral oferece outras perspectivas de leitura. 40% das pessoas que votariam em Macron pensam que a França deveria abrir-se mais ao mundo contra apenas 6% dos que votam na Marine Le Pen. Macron é um liberal feito sob medida da Europa bancária do século XXI, mas seu eleitorado provém, majoritariamente da esquerda e do centro (47% e 44%). Os liberais puros são minoritários entre seus simpatizantes (22%). A influência de ambos os candidatos nesta campanha não corresponde em nada ao seu poder político. A Frente Nacional governa apenas 14 dos 36 mil municípios existentes e ocupa apenas duas cadeiras na Assembleia Nacional e duas no Senado. Macron e seu movimento En Marche! não governam nenhum município e nem sequer contam com deputados. Ambos lideram, no entanto, as intenções de voto para o primeiro turno do próximo domingo: de um lado está Macron e seu partido quase em fios com sensações à frente do qual está este ex-banqueiro de 40 anos que soube enfeitiçar com sua aura “crística” (“não nego a dimensão crística”, disse Macron certa vez) e suas narrativas de “ruptura” com o sistema de partidos: do outro lado, Marine Le Pen, a herdeira de um partido fundado na década de 70 por um punhado de nostálgicos colonialistas, ex-combatentes da guerra da Argélia, e por colaboracionistas da Segunda Guerra Mundial. Extravagante, duas vezes Donald Trump em uma mesma consulta.

O euroliberal educado e a rolo compressor da Europa que ambiciona romper com o euro e a dinâmica europeia em nome da “soberania do povo”. O amor a todos e aos bons negócios contra o ódio aos “tóxicos” diferentes como carranca. Marine Le Pen é a terrinha que desafia a sede do mundo, Macron é o globalizado que pretende conciliar a terrinha com o mundo. O medo e a aventura. O duelo entre os dois está aberto, mas parece ter ficado fora da forma mais tradicional do confronto entre direita e esquerda. A disjuntiva Le Pen-Macron ainda passa pela corda insegura da indecisão dos eleitores – um recorde –, pelo abstencionismo cunhado em desencanto, pela volatilidade eleitoral e pela persistente vontade dos eleitores de mudar tudo, de tirar do jogo os políticos de antes e eleger aquele que for capaz de combater o medo ou semear outras esperanças.

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