• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

"Reforma, um evento relevante para a história cristã, inclusive católica." Entrevista com Paolo Ricca

Mais Lidos

  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Operação Contenção realizada na capital fluminense matou de mais de cem pessoas na periferia e entra para história como a maior chacina carioca de todos os tempos, sem, no entanto, cumprir o objetivo que era capturar Doca, apontado como líder do Comando Vermelho

    Rio de Janeiro: o desfile macabro da barbárie na passarela de sangue da Penha. Entrevista especial com Carolina Grillo

    LER MAIS
  • Massacre no Rio. “O objetivo subjacente da operação era desafiar as negociações de Trump com Lula”. Entrevista com Sabina Frederic

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

29 Outubro 2016

No próximo 31 de outubro, dia que relembra a afixação das 95 teses de Martinho Lutero contra as indulgências, será realizada em Lund, na Suécia, uma comemoração conjunta com a participação do Papa Francisco, do bispo Munib Younan e do pastor Martin Junge, respectivamente presidente e secretário-geral da Federação Luterana Mundial (FLM), e da bispa Antje Jackelén, primaz da Igreja da Suécia. O encontro irá abrir os eventos oficiais dos 500º aniversário da Reforma Protestante (1517-2017). A esse respeito, fizemos algumas perguntas ao teólogo valdense Paolo Ricca.

A reportagem é de Luca Baratto, publicado no sítio Notizie Evangeliche (NEV), 26-10-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Do seu ponto de vista de teólogo evangélico, como avalia o evento de Lund?

Avalio de forma muito positiva. Acima de tudo porque, pelo que eu saiba, é a primeira vez que um papa se associa publicamente a uma celebração da Reforma, promovida pelos luteranos na casa luterana. Em particular, o fato de o Papa Francisco ir para Lund enfatiza uma vontade de descentralização do pontífice, que se desloca de Roma: ele já havia mostrado isso ao inaugurar o Ano Jubilar na África. Agora, ele viaja para a Suécia, em uma cidade histórica do protestantismo, para se associar a uma celebração da Reforma. Certamente, o termo correto não seria "celebração", mas "comemoração", um termo neutro que indica o fazer memória de algo, independentemente de qualquer juízo de valor sobre o evento que se recorda.

É a palavra proposta pelo documento católico-luterano "Do conflito à comunhão". No entanto, eu imagino que os luteranos suecos "celebrarão" a Reforma. E, para além das questões de linguagem, o fato de o papa estar em Lund significa que ele considera a Reforma como um evento relevante para a história cristã em geral, também para a história do catolicismo.

Em relação a Lund, eu não vejo senão aspectos positivos. Além disso, certamente, muito vai depender do que os protagonistas dirão naquele fórum. Trata-se de um fato novo, inédito, que requer muita coragem por parte daqueles que o tornaram possível. Só as pessoas livres – e, a meu ver, a principal característica do Papa Francisco é a de ser um homem livre – fazem acontecer coisas novas, inéditas.

Naturalmente, não faltam críticas a esse evento, tanto da parte católica quanto da parte evangélica. Há quem diga que, entre os evangélicos, essas aberturas ecumênicas decretariam o fim da Reforma, o fato de que a Reforma não tem mais nada a dizer. O que você pensa a respeito?

É exatamente o contrário! É Roma que sempre apoiou, até o Concílio Vaticano II, que a Reforma não tinha nada a dizer, que não era nada mais do que uma heresia, um afastamento da verdade, um veneno espiritual. Essa foi a posição católica até o Vaticano II, ou seja, praticamente até ontem! Agora, não é mais assim. O Concílio Vaticano II aboliu a categoria da heresia em relação às Igrejas evangélicas. Certamente, ele não as define como Igrejas, chama-as de comunidades eclesiais, mas se distancia completamente da posição oficial sustentada durante quatro séculos e meio. A presença do Papa Francisco em Lund é o reconhecimento de que a Reforma foi um evento positivo para o cristianismo como um todo. Não é o sinal de que a Reforma não tem nada a dizer. Ao contrário, ela começa a dizer alguma coisa até mesmo lá onde, até agora, não tinha dito nada, isto é, no campo católico.

Considerando de modo mais geral os 500 anos, qual é a mensagem da Reforma que continua atual ainda hoje, da qual o mundo de hoje também precisa?

O nosso mundo precisa de Deus. A Reforma foi uma grande redescoberta de um aspecto fundamental da mensagem evangélica – e, portanto, de um aspecto de Deus, porque nós conhecemos Deus somente através da mensagem da Bíblia. Esse aspecto é a justiça de Deus, a justificação do pecador, a graça incondicional, imerecida. Esse evangelho – que não é todo o evangelho cristão, mas é um ponto fundamental dele – foi trazido à tona pela Reforma, que redescobriu a realidade de Deus redescobrindo a Sua justiça, que não é uma justiça que Deus exige, mas que Deus dá. Pode ser que esse tema não seja central na sensibilidades religiosa ou laica do nosso tempo, mas o que a Reforma fez foi isto: falar de Deus segundo a Sagrada Escritura. Essa, ao menos no nosso mundo secular no Ocidente, me parece ser uma mensagem de uma atualidade absoluta, que poderíamos definir como um unum necessarium: retomar a consciência da realidade de Deus.

No diálogo entre a Igreja Católica e as Igrejas luteranas, a Declaração Conjunta sobre a Justificação pela Fé, assinada em Augsburg (Alemanha), em 1999, é um marco. De que modo esse documento incidiu nas relações entre as duas famílias confessionais?

A Declaração Conjunta é um documento de enorme importância e valor, também pela introdução do conceito de "consenso diferenciado", segundo o qual estamos de acordo sobre as afirmações centrais e nos diferenciamos sobre questões não centrais que não impedem a comunhão. No entanto, a minha opinião é que o documento não incidiu na vida das Igrejas. Isso principalmente devido ao fato de que a justificação pela fé reveste-se de uma importância diferente para católicos e luteranos. Para os luteranos, ela é central para a vida de fé, para os católicos, não. Exagerando um pouco, eu diria que, em nível de sensibilidade espiritual profunda, a justificação pela fé não pertence à vivência da fé do mundo católico.

Essa assimetria pesa sobre o resultado concreto do documento. Além disso, a comunhão que a Declaração Conjunta prenuncia é totalmente teórica, porque não há acordo sobre a questão do ministério. O acordo sobre a justificação, por si só, não é suficiente. No fundo, já tinha sido encontrado um acordo no século XVI, com a doutrina da dupla justificação proposta nos diálogos de Regensburg de 1541. Mesmo naquele caso, o acordo não foi suficiente para mudar as coisas. Se não for encontrado um acordo global, particularmente sobre a questão controversa do ministério, o acordo sobre a justificação por si só não é suficiente.

Leia mais:

  • "Não é possível ser católico e sectário." Entrevista com o Papa Francisco por ocasião da viagem apostólica à Suécia
  • "Reforma, um evento relevante para a história cristã, inclusive católica." Entrevista com Paolo Ricca
  • 500 anos da Reforma Protestante e a reviravolta histórica do Papa Francisco. Entrevista com Paolo Ricca
  • As Igrejas reformadas "filhas" da Reforma de Lutero: um movimento centrífugo
  • As mulheres e a Reforma. Entrevista com Lidia Maggi
  • Lutero contra a Igreja de Roma: 10 passos da Reforma que incendiou a Europa

Notícias relacionadas

  • João Goulart e um projeto de nação interrompido. Entrevista especial com Oswaldo Munteal

    LER MAIS
  • Traduzir a tradição: a "virada pastoral" do Concílio Vaticano II e o problema da Liturgiam authenticam. Artigo de Andrea Grillo

    Vincular a tradução litúrgica à "letra" do texto latino significa negar a questão litúrgica e não entender o Concílio Vati[...]

    LER MAIS
  • EUA. Luteranos ratificam documento inter-religioso católico

    Um documento inter-religioso que afirma que católicos e luteranos não mais estão divididos em muitas questões centrais relacio[...]

    LER MAIS
  • Martinho Lutero foi um “mestre da fé”, dizem bispos alemães

    Em um novo relatório, os bispos da Alemanha dizem que o 500º aniversário da Reforma deve contar com o arrependimento de ambos o[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados