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"Papa Francisco, avise sua comitiva que a família mudou!"

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14 Outubro 2016

"Se houve tal declaração do papa sobre o gênero, não seria talvez a consequência de uma grande ignorância sobre a família por parte da comitiva do papa? Como é possível que célibes, que deixaram a sua família há ao menos meio século, saibam o que há na cabeça de uma menina ou de um menino de 2016?"

A opinião é de Michel Pecha-Soulez, publicada no sítio Baptisés.fr, 05-10-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Que fique claro: eu sou grato ao Papa Francisco por ter nos trazido um pouco de ar fresco depois de pontificados pesados e sempre lhe serei muito grato.

Justamente por isso, estou escandalizado com o seu discurso no avião a respeito da "teoria de gênero", que, aliás, nunca existiu. Foram apenas estudados certos modos de pensar e de agir adquiridos através da educação, o que é justo e necessário estudar, para evitar um obscurantismo prejudicial.

Especificamente, é uma falsa acusação que retoma as teses mais discutíveis da manifestação contra o Manif pour tous [Casamento para todos]. Talvez eu devesse lembrar que a lei introduziu [que prevê, na França, o casamento entre pessoas do mesmo sexo] é amplamente aceita na França e rejeitada apenas por alguns? Além disso, os políticos que haviam se declarado contrários não pretendem revogá-la, e diversos países, assim como a França, têm esse tipo de legislação aberta.

Eu tive a desagradável surpresa de ver o papa cair na armadilha de uma resposta apressada, mal documentada e não suportada por uma crítica das fontes. Eu sei que a mídia tentam isso regularmente. O Papa João Paulo II, que tinha "brincado" com eles por muito tempo, no fim, também foi vítima.

Mas eu me pergunto sobre a comitiva de Francisco, que não o informou suficientemente sobre o fato e que se deixou convencer facilmente demais por um interlocutor que, provavelmente, tinha em mente um objetivo preciso, transmitindo daquele modo as formas mais integralistas e fundamentalistas do catolicismo.

É preciso realmente não conhecer as crianças para se admirar que um menino queira, em certos momentos, ser menina, ou que uma menina queira ser um menino. Além disso, houve um belíssimo filme sobre essa tendência. Isso não ocorre necessariamente em nível sexual, especialmente nessa idade, e é absolutamente natural. Os pais que se encontrando diante de tal situação não devem se voltar contra a educação pública, mas sim contra eles mesmos, por não terem sido capazes de ouvir as crianças sem dramatizar e considerar estúpidas e más as ideias que as crianças expressam.

Vou direto ao ponto: se houve tal declaração, não seria talvez a consequência de uma grande ignorância sobre a família por parte da comitiva do papa? Como é possível que célibes, que deixaram a sua família há ao menos meio século, saibam o que há na cabeça de uma menina ou de um menino de 2016?

Eu sou pai e agora também avô. Eu constato que a família de hoje é diferente daquela que eu conheci quando criança, depois como pai e, por fim, como avô.

Ela não me desagrada: significaria envelhecer intelectualmente o fato de não compreender mais a própria época, não discutir mais, se recusar a aceitar a realidade, mesmo que se possam fazer críticas válidas. (...)

Que impressão desastrosa dá essa intervenção papal, não só ao próprio rebanho, mas ao mundo inteiro, especialmente à comunidade francesa. Eu acho que foi Agostinho de Hipona que escreveu: "Palavra rara alimenta grande chama". A palavra de um responsável de comunidade não deve ser manipulada. É sua tarefa ouvir a palavra das cristãs e dos cristãos de base. Responsável, mas, ouso crer, não culpado, Francisco deveria, na minha opinião, esclarecer esse caso desastroso, ou a sua credibilidade estará em risco.

Leia mais:

  • Um livre pensamento crítico sobre a ideologia do gênero
  • O gênero de Francisco
  • Papa e gênero: a difícil fronteira entre natureza e cultura. Artigo de Paola Cavallari
  • Quando o gênero na escola ajuda a combater as discriminações. Artigo de Michela Marzano
  • A teoria de gênero do papa. Artigo de Elisabetta Addis

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