Síria. "Os bispos ortodoxos sequestrados estão bem”

Mais Lidos

  • O economista Branko Milanovic é um dos críticos mais incisivos da desigualdade global. Ele conversou com Jacobin sobre como o declínio da globalização neoliberal está exacerbando suas tendências mais destrutivas

    “Quando o neoliberalismo entra em colapso, destrói mais ainda”. Entrevista com Branko Milanovic

    LER MAIS
  • Abin aponta Terceiro Comando Puro, facção com símbolos evangélicos, como terceira força do crime no país

    LER MAIS
  • A farsa democrática. Artigo de Frei Betto

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

Por: Jonas | 28 Mai 2013

Os dois bispos sequestrados em fins de abril, próximo de Alepo, o sírio Yohanna Ibrahim e o greco-ortodoxo Boulos Yazij, “estão bem”, disse hoje, em Istambul, um dirigente da Coalizão da oposição síria. Por ocasião de uma reunião da Coalizão, que está sendo realizada desde a quinta-feira passada, na metrópole turca, o representante da oposição, Abdul Ahad Steipho, disse aos jornalistas que “há dois ou três dias um médico visitou os bispos: estão bem”. Steipho não deu mais detalhes sobre os sequestradores.

A reportagem é publicada no sítio Vatican Insider, 25-05-2013. A tradução é do Cepat.

Os religiosos foram sequestrados por homens armados, no dia 22 de abril, enquanto voltavam para a cidade de Alepo, na fronteira turca. Seu motorista foi assassinado. Fontes da Igreja greco-ortodoxa de Alepo haviam apontado que os sequestradores eram jihadistas chechenos. Desde então, não houve reivindicações por parte de nenhum grupo, assim como também não houve pedidos de resgate. Expoentes da oposição, num primeiro momento, tinham apontado que os sequestradores pertenciam às forças do regime de Damasco.

Muitos pediram expressamente sua libertação, incluindo o papa Francisco. Segundo a televisão libanesa, Al Manar, ligada ao Hezbollah, os dois bispos estariam nas mãos do grupo extremista jihadista “os soldados do califado islâmico”.

Hoje, Steipho apontou que o comitê constituído pela Coalizão da oposição (que tem uma forte influência da Irmandade Muçulmana) não conseguiu estabelecer um contato telefônico direto com os bispos e que recebeu informação “contraditória sobre a identidade dos sequestradores”. O representante da oposição acrescentou que “estes sequestros, às vezes, são obra de grupos criminais, às vezes das forças do regime e, às vezes, (é preciso ser honestos), das brigadas do exército sírio livre, para realizar trocas de prisioneiros”.