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Somos chamados a ser pastores...

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Por: André | 19 Abril 2013

Há, certamente, mulheres e homens que têm a fé cristã no coração e que se comprometem com os jovens, os adultos e as famílias de suas comunidades cristãs para testemunhar sua fé e sua pertença ao Cristo da Páscoa. Por outro lado, esses ministérios são tão pouco encorajados, valorizados e reconhecidos, que as pessoas que os exercem nunca são consideradas como verdadeiros pastores. Por quê? Simplesmente porque eles não correspondem aos modelos tradicionais de ministérios ordenados.

A reflexão é de Raymond Gravel, padre da arquidiocese de Quebec, Canadá, publicada no sítio Réflexions de Raymond Gravel, comentando as leituras do 4º Domingo de Páscoa. A tradução é do Cepat.

Eis o texto.

Referências bíblicas:
Primeira leitura: At 13, 14.43-52
Evangelho: Jo 10, 27-30

Anualmente, no quarto domingo da Páscoa, somos convidados a contemplar o Cristo bom pastor, verdadeiro pastor, a partir do capítulo 10 do Evangelho de São João. Este domingo destaca a jornada mundial de oração pelas vocações, que se multiplicou pela Igreja, mas que deve se inspirar no Cristo servidor. Todos somos chamados e chamadas a servir e nos tornar bons pastores, verdadeiros pastores para os outros. Neste ano C, em que o extrato do Evangelho de João 10 é mais breve, que mensagens podemos tirar para Igreja de hoje?

1. Uma Igreja com falta de pastores

Quando olhamos a Igreja de hoje, temos a impressão de que ela está em declínio, para não dizer em fase terminal. Há, certamente, mulheres e homens que tem a fé cristã no coração e que se comprometem com os jovens, os adultos e as famílias de suas comunidades cristãs para testemunhar sua fé e sua pertença ao Cristo da Páscoa. Por outro lado, esses ministérios são tão pouco encorajados, valorizados e reconhecidos, que as pessoas que os exercem nunca são consideradas como verdadeiros pastores. Por quê? Simplesmente porque eles não correspondem aos modelos tradicionais de ministérios ordenados, que são reservados aos homens celibatários, cuja vida deve ser impregnada de um espírito de sacrifício e de reconhecimento, à maneira do Santo Cura d’Ars, e cujo compromisso deve se inspirar no modelo de um monge ou de um religioso.

Como esse tipo de pastor não coincide mais com o conjunto dos crentes de hoje, nós podemos realmente dizer que a nossa Igreja está com falta de pastores. O que fazer? Rezar para que o Cristo nos dê novos sacerdotes do mesmo modelo? Chamá-los, além disso, como se faz atualmente? Fechar igrejas? Juntar comunidades cristãs devido à falta de pastores para acompanhá-las? E se nos colocarmos a seguinte questão: por que estamos com falta de pastores? É a nossa oração que não é boa? Estaria Deus surdo aos nossos apelos? E se o problema estiver do nosso lado? Do lado da própria Igreja? Não seria a primeira vez na história que vivemos uma tal realidade! Então, onde está o problema?

2. Uma Igreja de mercenários

No extrato do Evangelho de João de hoje, Jesus diz: “Minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem” (Jo 10, 27). Portanto, o problema não está do lado das ovelhas, mas do lado daqueles que se pretendem pastores. Quem, pois, pode falar, hoje, em nome de Cristo em nossa Igreja? Somente o Papa? Os bispos e os pastores? Quem mais? A resposta é, no entanto, muito simples: qualquer pessoa que crê em Cristo e que lhe empresta sua voz para reunir as ovelhas, para acompanhá-las, para protegê-las e amá-las.

É o discurso do novo Papa, nosso pastor supremo, Francisco, que não cessa de nos interpelar, de nos convidar para dar provas de misericórdia, de perdão e de amor. Contrariamente aos seus predecessores, esse Papa encarna a simplicidade, a beleza e o carinho do Cristo bom pastor. Seu discurso não é de condenação e de exclusão; pelo contrário, é um discurso que reúne todo o mundo, que respeita a fragilidade dos mais fracos e que se preocupa com os feridos da vida. Pessoalmente, esse Papa me enche de esperança.

Não podemos nos improvisar como pastores; devemos ser reconhecidos pelas ovelhas, e é na relação com elas que nos tornamos pastores e que podemos realizar a missão de Cristo, verdadeiro pastor, onde se exprime a relação entre os crentes e Deus. Jesus nos diz que ele dá a vida eterna às ovelhas e que ninguém pode lhe roubar as ovelhas que Deus lhe confiou: “O Pai, que tudo entregou a mim, é maior do que todos. Ninguém pode arrancar coisa alguma da mão do Pai” (Jo 10, 29).

Quando entendermos isso, estamos em condições de perguntar: é possível que haja em nossa Igreja mercenários travestidos de pastores e que dispersam o rebanho mais que reúnem as ovelhas? No começo do capítulo 10, São João diz: “O mercenário, que não é pastor, e as ovelhas não são suas, quando vê o lobo chegar, abandona as ovelhas e sai correndo. Então o lobo ataca e dispersa as ovelhas” (Jo 10, 12). Quando nos apropriamos do aprisco, é bem possível que impeçamos o Cristo, bom pastor, verdadeiro pastor, de agir em nossa Igreja. E talvez seja por isso que faltem pastores, porque não sabemos reconhecê-los para lhes confiar as ovelhas.

Releia a primeira leitura de hoje, quando Paulo e Barnabé chegam a Antioquia de Pisídia e entram na sinagoga para pregar, toda a cidade se reúne para ouvir a palavra do Senhor... isto é, os judeus que se converteram e os pagãos. O autor do livro dos Atos dos Apóstolos escreve: “Quando os judeus viram aquela multidão, ficaram cheios de inveja e com blasfêmias se opunham ao que Paulo dizia” (At 13, 45). Os judeus se acreditavam proprietários da nova religião... Eles não aceitaram o fato de que pagãos poderosos aderissem tão facilmente. Então, o que eles fazem? “Os judeus instigaram algumas senhoras ricas e piedosas, e também os líderes da cidade; e provocaram uma perseguição contra Paulo e Barnabé, e os expulsaram do seu território” (At 13, 50). No fundo, os judeus preferem fechar a sinagoga em vez de mudar suas práticas...

Não há semelhanças com a Igreja de hoje? Não preferimos fechar o negócio, fechar as nossas igrejas em vez de mudar nossas práticas e nossas regras? Eu penso sinceramente que nós temos uma reflexão a fazer e é agora, antes que seja tarde demais. Quando os cristãos se tornarem indiferentes à Igreja, penso que já seja tarde demais. Nunca devemos esquecer que a Igreja só tem sentido se ela é a Igreja de Cristo, verdadeiro pastor.

3. A Igreja de Cristo, verdadeiro pastor

Se Cristo está vivo hoje, ele o é necessariamente através de nós, que somos seu corpo de Ressuscitado. O que quer dizer que é impossível que faltem pastores em nossa Igreja, a não ser que nos recusemos a reconhecê-los. E, portanto, esses pastores falam em nome de Cristo. É por isso que, neste domingo das vocações, ele nos faz alargar a nossa oração, para que ela possa refletir as nossas novas realidades, a fim de que Deus possa dar à Igreja os pastores de que necessita. Será preciso, sem dúvida, modificar as regras dos ministérios ordenados e reconhecer outros ministérios que serão acessíveis a um número maior de cristãos que querem testemunhar a sua fé e sua esperança. É a única maneira de garantir um futuro para a nossa Igreja, pois uma instituição que não leva em consideração sua juventude, não pode sobreviver... E os jovens estão completamente ausentes da nossa Igreja.

Terminando, eu gostaria de propor esta bela oração de ação de graças para a diversidade dos ministérios, do teólogo francês Michel Hubaut:

“Graças te sejam dadas, ó Cristo, por todas aquelas e aqueles que tu chamas para serem a boca do teu Corpo e que proclamam teu nome até os confins da terra.

Graças te sejam dadas, ó Cristo, por todas aquelas e aqueles que tu chamas para serem as mãos do teu Corpo e que constroem um mundo de justiça e de paz.

Graças te sejam dadas, ó Cristo, por todas aquelas e aquelas que tu chamas para serem os olhos do teu Corpo e que olham com carinho cada mulher e cada homem reencontrado.

Graças te sejam dadas, ó Cristo, por todas aquelas e aqueles que tu chamas para serem as orelhas do teu Corpo e que ouvem o grito dos pobres e dos desprezados.

Graças te sejam dadas, ó Cristo, por todas aquelas e aqueles que tu chamas para serem os servidores da unidade do teu Corpo, todos os responsáveis das comunidades que ajudam a cada um dos teus membros a descobrir e realizar sua própria vocação.

Graças te sejam dadas, ó Cristo, por todas essas testemunhas que tornam visível tua nova Presença sacramental; por esses dispensadores da tua Vida pascal que, ao ritmo de cada eucaristia, irriga e fecunda todos os membros do teu Corpo e une a terra e o céu, o provisório e o eterno, os vivos e os mortos, a dor do mundo e a bem-aventurança do teu Reino, o presente, o passado e o futuro de toda a humanidade”.

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