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Saúde e as políticas públicas para adolescência são temas de painel

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Por: Lucas Schardong, Nadine Steffen e Marilene Maia | 15 Mai 2017

Rosangela Barbiani e Lizandro Lui apresentam os dados da saúde dos adolescentes

Preocupado com as questões que permeiam a saúde dos adolescentes, o Observatório da Realidade e das Políticas Públicas do Vale do Rio dos Sinos – ObservaSinos promoveu, juntamente com o Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Unisinos e com a Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul – SES, nesta terça-feira 10/05, o painel “Saúde e as políticas públicas para a adolescência”. A atividade deu vistas aos principais indicadores de saúde de adolescentes no RS, às políticas e programas existentes e à realidade desse público no município de São Leopoldo.  

Participaram do painel a professora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Unisinos, assistente social na Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul - SES e coordenadora da Pesquisa Indicadores de Saúde de Adolescentes no RS, Rosangela Barbiani; o sociólogo, doutorando em Sociologia na UFRGS, pesquisador colaborador do PPG/Enfermagem/Unisinos, Lizandro Lui; e a Coordenadora da Política Estadual de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes (PEAISA)/SES/RS, a enfermeira Fulvia Schuster. 

O evento, que ocorreu na sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, contou com a participação de mais de 50 pessoas, trabalhadores de diferentes áreas e políticas públicas voltadas para os adolescentes. Também marcaram presença no painel, diversos munícipios da Região Metropolitana de Porto Alegre, com predominância de participantes de São Leopoldo. 

De acordo com a professora Rosangela, faltam práticas para promover a saúde ao público adolescente e o tema precisa ser posto em pauta para que se promova a discussão e, com isso, possam surgir novas iniciativas de trabalho. “As iniciativas voltadas à promoção da saúde, à prevenção de acidentes e violências e à saúde sexual e reprodutiva do público adolescente são muito recentes no nosso país e Estado e, portanto, pouco conhecidas entre adolescentes e até mesmo na rede de serviços e de proteção”, afirma.

Em um primeiro momento, foram apresentados os dados preliminares da Pesquisa Indicadores de Saúde de Adolescentes no RS, que, segundo a professora Rosangela, foi elaborada através de um estudo ecológico e descritivo de indicadores de condições de saúde de adolescentes residentes no Rio Grande do Sul, formalizada no período de 2010 a 2016, sendo que a população adolescente (10 a 19 anos) foi classificada em subgrupos etários de 10 a 14 anos e 15 a 19 anos.

A Pesquisa elaborada veio para divulgar e complementar o trabalho da PEAISA. Ela também afirma que os dados são preliminares, pois ainda estão elaborando uma análise em relação ao que foi extraído das bases de dados. “A Política Estadual de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes existe há sete anos e já foi implementada em todos os 497 municípios do Rio Grande do Sul. Acredito que, por ser muito nova, as pessoas ainda a desconhecem. Este foi um dos motivos para dar início à Pesquisa Indicadores de Saúde de Adolescentes, pois com os indicadores poderíamos encontrar um outro meio de pensá-la”, afirma.

Conforme exposto na pesquisa, a população adolescente é classificada em subgrupos etários de 10 a 14 anos e de 15 a 19 anos, que juntos, em 2015, representavam 14,4% da população do Rio Grande do Sul e 15,5% de São Leopoldo. Dados da realidade apresentados na oficina refletem preocupação com saúde pública e segurança, visto que sobre as vítimas da violência sexual entre 2010 e 2015 no Rio Grande do Sul, 39,51% das notificações partiram de crianças de 0 a 9 anos e 44,09% de adolescentes (totalizando nesse restrito público 83,6% dos casos de violência sexual). 

Debateu-se, também, sobre o acolhimento dos adolescentes nas Unidades Básicas de Saúde, numa perspectiva de promover o atendimento integral e de disseminar informação e assistência para o público adolescente. Os adolescentes são, por vezes, retraídos e levados a agir com desconfiança por desconhecer o ambiente e os profissionais. Vislumbra-se a importância de maior parceria entre educação e saúde, onde a primeira orientaria a prevenção da gravidez na adolescência e as doenças sexualmente transmissíveis sinalizando onde encontrar informação e buscar ajuda. Assim, nessa fase tão cheia de transformações e dúvidas, é importante que os jovens se tornem bem esclarecidos, porque os adolescentes, infelizmente, podem não ter alguém com quem conversar confortavelmente, incluindo pais e amigos, sobre questões tão íntimas. 

Seguindo a temática, foram apresentados os indicadores da saúde sexual e reprodutiva, indicando que a proporção de mães adolescentes em 2015 foi de 16,24% em São Leopoldo e 14,54% no Rio Grande do Sul. Esse grupo, analisado entre 2011 e 2016, comporta 9,56% dos casos de nascidos vivos abaixo do peso (2500 g), e apenas 60,6% das gestantes realizam sete ou mais consultas de pré-natal — ao passo que para mães com mais de 20 anos esse percentual é de 74,8% —, o que pode representar descuido com a saúde da gestante e do bebê. Um exemplo são os nascimentos prematuros, em que 15,45% dos casos são de mães entre 10 e 14 anos de idade, que também indica a incidência de 2,1% de óbitos antes do primeiro ano do bebê, o dobro do que para mães acima de 20 anos de idade.

A coordenadora da PEAISA, Fulvia Schuster, afirmou que os adolescentes desconhecem os seus direitos e muitas vezes são tratados como invisíveis pela sociedade em geral e é necessário qualificar o atendimento aos adolescentes nos órgãos públicos de saúde. “A Política Estadual veio para promover a atenção integral à saúde de adolescentes, de 10 a 19 anos, considerando as questões de gênero, a orientação sexual, a raça/etnia, o meio familiar, as condições de vida, a escolaridade e o trabalho, visando à promoção da saúde, à prevenção de agravos e à redução da morbimortalidade”, revela.

Ela também abordou a importância de os municípios aderirem ao Programa Saúde na Escola (PSE), que contribui na arrecadação de recursos voltados às políticas de saúde e educação para crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública. Além disso, o programa possui diversas ações que podem contribuir com o trabalho de orientação e conscientização do público jovem.

Fulvia Schuster expõe a trajetória do PEAISA

Durante o último momento do painel “Saúde e as políticas públicas para a adolescência”, foi aberto um espaço de debate sobre os dados e as realidades apresentadas durante a exposição dos ministrantes. As realidades e especificidades de órgãos municipais, grupos de trabalho e entidades participantes foram expostas, com proposição de melhorias das qualidades do serviço de atendimento e revelando a importância de se amplificar os conhecimentos através dos dados discutidos. 

Uma das contribuições foi do profissional de educação física da prefeitura de São Leopoldo, Fabrício Bauermann, que afirmou: “Percebo que o que falta, no meu ponto de vista, é o ‘sentir-se seguro’, tanto para os adolescentes, quanto para os profissionais do atendimento aos adolescentes. Temos que não olhar apenas para o público jovem que será atendido, mas fazer também um serviço para quem trabalha com eles e que eles saibam como agir em todos os casos. A partir do momento que isso acontecer, os jovens vão divulgar esse trabalho diferenciado e promover isso para os outros”.

Responsável pela produção e planejamento das campanhas do Grupo Thema, que cria ações promocionais diferenciadas conforme os diferentes públicos, Jaqueline Machado afirma que os jovens não sabem que são sujeitos de direitos e que é preciso deixar de pensar tanto de forma verticalizada nas políticas públicas e mais na transformação do adolescente como protagonista do cuidado sobre si. Ela acredita que a abordagem com os jovens também precisa se transformar. “Eu sempre procuro fazer nos espaços de discussão a reflexão sobre se a abordagem que a gente utiliza hoje é a correta. Se a abordagem que o professor utiliza é a correta. A gente vê, por exemplo, a ‘ditadura da camisinha’, mas os números de HIV e gravidez evidenciam que isso não funciona. Podemos pensar em trabalhar gerenciamento de risco, trabalhar teste rápido, profilaxia pós-exposição e outras coisas”, explica.

Sobre a exposição de dados, para Jaqueline, os mesmos precisam ser pensados de forma articulada com a vida do adolescente. “Quando a gente vê os dados, eles parecem estar todos em caixinhas, como ‘dados da violência, dados de HIV, dados de sífilis. Pensando em adolescentes, nós temos que ver o quanto estes dados estão integrados. Não tem como pensar HIV hoje, sem pensar em gênero e identidade de gênero, não tem como pensar HIV sem pensar consumo de álcool e outras drogas. Podemos fazer o exercício de pensar nessa integralização dos dados e também o quanto isso pode ser integrado entre a Saúde e a Educação”.

O painel indicou a importância da continuidade do debate e da análise promovidos nos diferentes municípios, organizações, políticas e profissionais. Trata-se de um tema/questão transetorial e transdisciplinar.

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