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Antes do papa, os patriarcas: a surpresa do governo Trump

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25 Mai 2017

Poucas horas antes do encontro entre Donald Trump e o Papa Francisco, o governo dos Estados Unidos sugeriu que a proteção dos cristãos no Oriente Médio é o campo privilegiado sobre o qual pretende testar também as suas novas relações com a Santa Sé. E fez isso com um movimento inédito, convocando para Washington os três patriarcas das Igrejas do Oriente as quais pertencem quase todos os batizados presentes no norte do Iraque, nas terras – incluindo a planície de Nínive – recentemente subtraídas do domínio dos jihadistas do autoproclamado Estado Islâmico (Daesh).

A reportagem é de Gianni Valente, publicada por Vatican Insider, 24-05-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O patriarca caldeu Louis Raphael Sako, o siro-ortodoxo Mar Ignatius Aphrem II e o siro-católico Ignace Youssif III Younan foram recebidos na terça-feira, 23 de maio, em Washington, pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Michael Richard Pence, para um debate sobre como “combater os sofrimentos dos cristãos no Oriente Médio”. Assim relatou o próprio Pence através da sua conta no Twitter, acrescentando que o presidente Trump “condena a perseguição contra qualquer fé”.

Os três primazes das Igrejas do Oriente também tiveram encontros com altos funcionários do Departamento de Estado, incluindo Brett McGurk, enviado presidencial para as relações com a “global coalition” que combate o Estado Islâmico.

As questões mais concretas abordadas no encontro têm a ver com a futura estrutura política e administrativa da planície de Nínive e das terras libertadas do domínio jihadista, um assunto sobre o qual as comunidades cristãs locais e as organizações políticas de militantes ligados a elas não parecem pensar da mesma maneira.

Para além dos slogans fáceis e das campanhas midiáticas organizadas para credenciar um suposto e inexistente “genocídio” dos cristãos no Oriente Médio, as situações in loco se emaranham. No norte do Iraque, multiplicam-se as denúncias de tortura e represálias violentas cometidas por milícias armadas anti-Califado também contra civis considerados cúmplices do Daesh.

Enquanto se preanuncia o último ataque aos bairros de Mosul ainda controlados pelos jihadistas, o militante político cristão Romeo Hakkari, secretário da organização política local Ber al-Naharain (inclinada pela independência do Curdistão iraquiano), também denunciou os homicídios de inocentes cometidos por autodenominadas milícias populares, cuja violência intimida os cristãos deslocados da planície de Nínive e os impede de regressar às suas casas “libertadas”.

Sobre a futura estrutura política das regiões norte-iraquianas subtraídas dos jihadistas, confrontam-se, há muito tempo, interesses e estratégias geopolíticas divergentes, começando por aquelas que contrapõem o governo central do Iraque e o da região autônoma do Curdistão iraquiano. Em 12 de maio, três bispos sírios (um siro-católico e dois siro-ortodoxos) do norte do Iraque divulgaram o apelo em que se pedia a criação de uma área protegida reservada aos cristãos na planície de Nínive, a ser posta sob um escudo de proteção internacional, para subtrair os batizados iraquianos de perseguições e violências sectárias.

O patriarcado caldeu tinha se distanciado publicamente desse pedido: alguns dias antes, o próprio patriarca caldeu Sako tinha lembrado que, nessa fase crítica, a prioridade para muitos cristãos iraquianos deslocados é tentar voltar para as suas cidades de origem e para as suas casas, e que era necessário “evitar entrar na trincheira contra os outros, talvez expressando pedidos impossíveis de realizar”.

A proposta de instituir no Iraque “áreas protegidas” submetidas a forças armadas internacionais e reservadas aos cristãos foi delineada e é patrocinada há muito tempo por organizações de lobby ativas nos Estados Unidos, como In Defence of Christians (IDC), que, em fevereiro passado, solicitou que a atual administração dos Estados Unidos favoreça, de todos os modos, esse projeto, defendendo que ele se enquadra entre “os interesses de segurança nacional dos Estados Unidos” e é “coerente com os valores do povo estadunidense”.

Em um apelo dirigido diretamente ao governo Trump, a IDC lembrava que o atual presidente dos Estados Unidos se comprometeu a adotar “as medidas necessárias para proteger os cristãos no Oriente Médio” e listava os cristãos iraquianos entre “os aliados naturais dos Estados Unidos”, já que, desde 2003, ano da invasão do Iraque pelos Estados Unidos, naquele país, “não houve vítimas estadunidenses pelas mãos de yazidis, cristãos ou turcomanos”.

Seja qual for a evolução dos cenários iraquianos, o convite aos três patriarcas recebidos por Pence quase simultaneamente com o encontro entre o Papa Francisco e Donald Trump é um sinal fácil de decifrar: o governo Trump também quer testar as novas relações com a Santa Sé no campo da “defesa” dos cristãos no Oriente Médio.

A questão dos cristãos perseguidos também foi um dos temas-chave do colóquio entre o Papa Francisco e o atual presidente dos Estados Unidos. O grupo dos novos aspirantes a “protetores” dos cristãos do Oriente Médio já está bastante cheio. Ele é composto, há muito tempo, com veemência e palavras de ordem não uniformes, por políticos de temperamento e orientações diferentes, de Vladimir Putin (em sinergia com o Patriarcado de Moscou) a Marine Le Pen, do rei Abdallah II da Jordânia aos representantes da União Europeia.

Nos Estados Unidos, em setembro de 2016, em plena campanha eleitoral, o Cavaleiro Supremo Carl Anderson, líder dos Cavaleiros de Colombo, participando em Washington da National Advocacy Convention 2016 for Persecuted Middle Eastern Christians, tinha pedido a ambos os candidatos à Casa Branca que dessem atenção prioritária à defesa dos direitos dos cristãos do Oriente Médio perseguidos.

No entrelaçamento dos interesses geopolíticos contrapostos, a atenção à condição dos cristãos no Oriente Médio corre o risco de ser conjugada em chaves ambíguas, ideológicas ou instrumentais, tornando-se um pretexto para alimentar equívocos de corte neocolonial, que consideram os cristãos do Oriente Médio como “reféns” da maioria islâmica, sempre necessitados de ajuda e da proteção externa das potências estrangeiras.

Enquanto isso, o olhar que a Igreja sempre levou aos acontecimentos de martírio e perseguição, hoje reproposto também pelo Papa Francisco, não se mistura nunca com as campanhas dos círculos ocidentais que instrumentalizam desgraças e perseguições dos cristãos do Oriente para fomentar sentimentos islamofóbicos generalizados.

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