• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Santander financia grupo ligado a desmatamento no Brasil

Mais Lidos

  • Gaza, novos ataques israelenses: mais de 100 mortos durante a noite. Human Rights Watch: “É extermínio”

    LER MAIS
  • Santander financia grupo ligado a desmatamento no Brasil

    LER MAIS
  • O deputado estadual do RS pelo PT propõe “um grande consorciamento de municípios, do estado e do governo federal” para gerenciar a manutenção e gestão de diques e casas de bombas em toda a região metropolitana

    “Autoridade metropolitana”: uma proposta para enfrentar eventos climáticos extremos no RS. Entrevista especial com Miguel Rossetto

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    5º domingo de páscoa – Ano C – A comunidade do ressuscitado

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

16 Mai 2025

Banco espanhol fez investimento bilionário em um grupo que seria responsável pelo desmatamento de florestas nativas da Argentina, Brasil, Paraguai e Bolívia, segundo relatório da Global Witness.

A informação é publicado por DW, 15-05-2025.

O banco espanhol Santander, o 14º maior do mundo, financiou indiretamente o desmatamento de matas nativas na América do Sul, prejudicando biomas e a vida de populações indígenas nas últimas duas décadas.

A organização internacional de defesa do meio ambiente e dos direitos humanos Global Witness analisou imagens de satélite e concluiu que o grupo de agronegócio e imobiliário argentino Cresud e sua subsidiária brasileira BrasilAgro teriam desmatado cerca de 170 mil hectares, uma área maior que a cidade de São Paulo, desde 2001.

O relatório aponta que o Santander destinou, juntamente com outras instituições, um total de 1,3 bilhão de dólares (R$ 7,3 bilhões) em financiamento para o Cresud desde 2011, sendo o banco espanhol o maior financiador, além de um dos acionistas do grupo.

A região mais atingida pela atividade dessas empresas foi a do Gran Chaco, uma vasta planície de vegetação tropical seca que se estende por Argentina, Bolívia, Paraguai e Brasil. Parte do cerrado brasileiro – bioma mais ameaçado do país – também foi afetada. Essas florestas estão entre as mais biodiversas e ricas em carbono do mundo e abrigam vários povos indígenas e comunidades.

O caso não é fato isolado. Uma investigação divulgada pelo Greenpeace em dezembro revelou diversos empréstimos e concessão de crédito feitos por bancos e investidores, incluindo o Santander, a fazendas com ocorrência de desmatamento e outros delitos ambientais.

Especulação no campo

O levantamento mostra que o apoio do banco foi fundamental para acelerar a expansão geográfica e financeira do grupo. De 2010 a 2024, a receita da empresa cresceu 28 vezes, chegando a 1,4 bilhão de dólares (R$ 7,9 bilhões). A gigante do agronegócio recebeu inclusive certificações de sustentabilidade para duas de suas fazendas, o que facilita e barateia o financiamento para produção de soja e milho.

"O modelo de negócios consiste em encontrar áreas para desenvolver, comprá-las a baixo custo, desmatá-las e depois vendê-las. O Chaco é considerado terra improdutiva a ser convertida em terra produtiva, em oposição a um ecossistema vital e também lar de grandes quantidades de povos indígenas a serem defendidos", afirmou Charlie Hammans, autor do relatório da Global Witness, ao jornal britânico The Guardian.

Enquanto o grupo Cresud esperaria a valorização das fazendas, a terra seria usada para o cultivo de soja, trigo e girassóis, e para a criação de gado, descreve o relatório.

Em 2005, o grupo criou a subsidiária BrasilAgro para expandir seu modelo de negócios para o Paraguai, Bolívia e Brasil – onde se tornou uma das maiores donas de terras.

Em apenas três anos, de 2016 a 2018, a BrasilAgro teria desmatado 10.000 hectares (o equivalente a 10.000 campos de futebol) em sua fazenda Chaparral, na Bahia.

Greenwashing

Segundo o relatório, o financiamento do Santander ao Cresud cresceu apesar de o banco ter adotado, em 2018, uma política para "limitar" o desmatamento. A instituição assumiu ainda, em 2021, a meta de zerar suas emissões até 2050.

Segundo a Global Witness, o Cresud evita a palavra "desmatamento" em sua comunicação – no lugar, usa eufemismos como "estabilizar", "desenvolver" ou "transformar" terras para atingir seu "potencial produtivo".

Em seu compromisso de redução de desmatamento, o banco diz que "decidiu limitar seu envolvimento em determinadas atividades" como as de "petróleo e gás em áreas geográficas sensíveis, ou as atividades relacionadas à produção de papel e celulose, óleo de palma ou soja". A política não exclui claramente a possibilidade de investir em projetos ligados ao desmatamento.

"As políticas vagas do Santander deixam a porta aberta para o desmatamento e as violações dos direitos humanos ligadas ao agronegócio sul-americano. Para demonstrar um compromisso real com o fim do desmatamento, o Santander deveria começar exigindo explicitamente que os clientes e seus fornecedores não contribuam para a conversão ou degradação de ecossistemas naturais", diz Ola Janus, coordenadora da campanha Banks and Nature da ONG BankTrack, que atua para pressionar bancos a cumprirem seus compromissos.

Em 2024, o banco emprestou mais de 600 milhões de dólares (R$ 3,4 bilhões) a empresas diretamente envolvidas em produção de carne bovina, óleo de palma, soja e outras atividades agrícolas que impulsionam a maior parte do desmatamento em florestas tropicais, de acordo com dados da Forest and Finance. Nos últimos anos, a Global Witness demonstrou os vínculos financeiros do Santander com as principais empresas ligadas ao desmatamento, incluindo JBS, Minerva e Cargill.

Mesmo com esse histórico, o Cresud manifestou o desejo de acessar o mercado de crédito de carbono para receber pagamentos pelas florestas remanescentes em suas propriedades.

Outro lado

Questionado pela Global Witness se o financiamento do Cresud constituía uma violação de suas próprias políticas, o Santander afirmou que sua "prática consistente é não comentar sobre informações relacionadas a clientes ou transações específicas".

Um porta-voz do Santander também descreveu as alegações da Global Witness como "contendo imprecisões potenciais", sem apresentar evidências.

O Cresud não respondeu aos pedidos de entrevista do The Guardian.

Leia mais

  • Banco Santander e BBVA, acusados de financiar com 15 bilhões empresas que desmatam a Amazônia brasileira
  • Bancos investiram US$ 395 bilhões em setores que impulsionam a destruição de florestas tropicais
  • Bancos públicos e privados financiam desmatamento no sul da Amazônia
  • Cacique Raoni: bancos devem parar de investir no desmatamento
  • Bancos são cobrados sobre riscos climáticos, mas faltam dados
  • Bancos financiam projetos de combustíveis fósseis que impactam a Amazônia
  • Bancos investiram quase 7 tri de dólares em fósseis desde o Acordo de Paris
  • Bancos financiam tragédias climáticas como a do Rio Grande do Sul
  • Bancos brasileiros são os que mais financiam o agronegócio que desmata
  • Bancos investem trilhões de dólares em projetos de energia fóssil no Sul Global
  • Banco do Brasil financiou investigado por grilagem com fazenda 96% desmatada
  • Bancos financiam expansão ilegal do agronegócio sobre a Amazônia, revela relatório
  • Banco do Brasil financiou fazendas para criação de gado na TI Uru-Eu-Wau-Wau

Notícias relacionadas

  • A ambígua e ineficiente política indigenista brasileira. Entrevista especial com Egydio Schwade

    LER MAIS
  • "A democracia brasileira é chata. Não entusiasma ninguém". Entrevista especial com Francisco de Oliveira

    LER MAIS
  • João Goulart e um projeto de nação interrompido. Entrevista especial com Oswaldo Munteal

    LER MAIS
  • Novos ataques do Anonymous no Rio marcam início dos jogos digitais

    “Olá, Rio de Janeiro.” Assim começava a publicação no Facebook do Anonymous Brasil, do dia 5 de agosto, horas antes da cer[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados