23 Janeiro 2024
"Nós nos perguntamos: por que esse homem [Donald Trump] precisa incomodar Deus para a sua propaganda eleitoral?", escreve Tonio Dell’Olio, padre, jornalista e presidente da associação Pro Civitate Christiana, em artigo publicado por Mosaico di Pace, 17-01-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.
De um artigo publicado no La Repubblica (O dogma evangélico que move Trump: “Ele é o escolhido de Deus” de Paolo Mastrolilli, 16 de julho de 2024) fiquei sabendo que os eventos da campanha eleitoral de Donald Trump sempre começam com um vídeo introdutório no qual uma narração em off proclama solene: "Em 14 de junho de 1946, Deus olhou para o paraíso que havia projetado e disse: 'Preciso de um guardião'. Então Deus nos deu Trump".
Uma investidura messiânica, para salvar a Terra do colapso político e moral. De fato, continua por três minutos, elogiando as virtudes do Ungido do Senhor em todos os campos da aventura humana, das relações familiares até aquelas com os ameaçadores rivais internacionais que deve manter sob controle – comenta Mastrolilli.
E nós nos perguntamos: por que esse homem precisa incomodar Deus para a sua propaganda eleitoral? Pois bem, quando penso no segundo mandamento, "Não tomarás o nome de Deus em vão", creio que se refira justamente a isso.
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