Solidão é fonte de doenças, aponta médico estadunidense

Foto: Joshua Earle | Unsplash

Mais Lidos

  • “A América Latina é a região que está promovendo a agenda de gênero da maneira mais sofisticada”. Entrevista com Bibiana Aído, diretora-geral da ONU Mulheres

    LER MAIS
  • A COP30 confirmou o que já sabíamos: só os pobres querem e podem salvar o planeta. Artigo de Jelson Oliveira

    LER MAIS
  • A formação seminarística forma bons padres? Artigo de Elcio A. Cordeiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

07 Dezembro 2023

Relatório “Estado Global das Conexões Sociais”, da Gallup e Meta, indica que mais de um bilhão de pessoas debatem-se contra a solidão. A pesquisa foi realizada em 142 países, entrevistando, entre junho de 2022 a fevereiro deste ano, cerca de 1 mil pessoas acima dos 14 anos. Trata-se do primeiro estudo global sobre a solidão.

A reportagem é de Edelberto Behs.

Surpreende neste levantamento foi a descoberta de que jovens adultos, entre os 19 e os 29 anos, sentem-se mais solitários do que pessoas com 65 anos ou mais de idade. A pesquisa apurou que apenas 17% das pessoas nesta faixa etária sentiam-se “muito” ou “bastante” solitários, enquanto entre os jovens adultos essa percepção foi de 27%.

‌Em maio passado, informa o repórter Leonardo Blair, do portal The Christian Post, o cirurgião estadunidense Vivek Murthy, alertava, na manifestação “Nossa epidemia de solidão e isolamento”, que a solidão afeta a saúde individual e social. Ela está associada a “um risco maior de doenças cardiovasculares, demência, acidente vascular cerebral, depressão, ansiedade e morte prematura”, assinalou.

Murthy incentivou a realização de atos simples de bondade, como o compartilhamento de refeições, contatos com amigos, para atacar a solidão. “Cada um de nós pode começar agora, em nossas próprias vidas, fortalecendo nossas conexões e relacionamentos. Nossos relacionamentos individuais são um recurso inexplorado – uma fonte de cura escondida à vista de todos. Eles podem nos ajudar a viver de forma mais saudável, mais produtiva e mais realizadora”, disse.

Leia mais