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25 Janeiro 2023

"O lugar de questionamentos à universidade não pode estar descolado dela. Na verdade, o discernimento a respeito de seus erros deve ocorrer, obrigatória, mas não exclusivamente, em seus muros, sob pena de ela descumprir uma de suas finalidades: a construção do pensamento crítico. Pois bem, a universidade merece crítica e deve fazê-la", escreve Paulo Martins, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, em artigo publicado por Jornal da USP, 20-01-2023.

Eis o artigo.

A universidade brasileira está em crise. Não que isto seja algo que nos faça menosprezá-la. Ao contrário, crise etiologicamente é discernimento ou decisão essencial – diriam os gregos antigos. Logo, chegamos a um momento de inflexão nas universidades públicas. Turning point. Muitos fatos o demonstram.

Pode-se pensar na queda do número de inscrições nos vestibulares, no número alto da evasão dos estudantes, na diminuição do interesse pela vida universitária, mais recentemente, no uso da modalidade de ensino a distância, ou mesmo, no desprezo de certa parcela da população pela ciência, pela educação com a ascensão do negacionismo e do obscurantismo bolsonarista.

A universidade, não bastasse ter esses problemas em si mesma, foi alvo de uma política de desconstrução instaurada pelo desgoverno saído, de sorte que seus problemas amplificaram. Como poderíamos crer numa instituição de educação, quando o cerne do governo era o desmonte da educação? Como poderíamos crer na ciência se o ímpeto destrutor era o da anticiência? Como apostaríamos no desejo de inovar se o desgoverno era retrógrado? Se assim entendemos, veremos que as universidades foram resistentemente vencedoras.

O lugar de questionamentos à universidade não pode estar descolado dela. Na verdade, o discernimento a respeito de seus erros deve ocorrer, obrigatória, mas não exclusivamente, em seus muros, sob pena de ela descumprir uma de suas finalidades: a construção do pensamento crítico. Pois bem, a universidade merece crítica e deve fazê-la.

É fato que as instituições universitárias entre os anos de 2019 e 2021 sofreram muito – assim como toda a sociedade – com a pandemia. O afastamento dos estudantes por mais de dois anos comprometeu sua formação. A constituição de formas não presenciais das aulas e atividades se, por um lado, ofereceu alguma saída para o momento, por outro, asseverou a descrença na universidade. O reflexo disso é a queda nas inscrições nos vestibulares de 2020 e 2021 (ano da inscrição). A diferença de número de inscrições foi aproximadamente: 14 mil na Unesp e na Unicamp e 20 mil na USP. Assim a crise da universidade não se justifica tendo como base esses números, afinal esses anos foram atípicos.

Porém não é de hoje que se questiona a evasão de estudantes. Na USP, em média 20% dos alunos que ingressam, a depender do curso, não os concluem. Carecemos de dados mais finos para justificar o porquê de isto acontecer. A implementação de uma política de permanência estudantil incisiva é, seguramente, necessária e seria uma das respostas. Mas não podemos deixar de pensar na falta de maturidade na escolha de uma carreira, nos moldes da graduação, na coadunação das grades aos perfis dos jovens.

Portanto, é mais ampla a questão, pois que reflete uma estrutura curricular caduca. A inflexibilidade das grades, os métodos de ensino antiquados, o excesso de aulas que afasta os alunos das bibliotecas, das pesquisas de campo e do convívio entre pares são questões a serem resolvidas na USP e nas demais universidades. Não é possível que devamos ensinar ou aprender como se fazia no passado. Ademais, o aluno não é o mesmo, sua relação com o tempo é outra. Outra é sua relação com tudo. Os estudantes estão diante de uma necessidade mais urgente. A rapidez da aprendizagem, em certa medida, deve corresponder à velocidade da informação. É óbvio sem comprometer a qualidade.

A crise da universidade, antes de tudo, deve refletir a respeito da atração dos jovens. Será que professoras e professores das melhores instituições do Brasil conseguem entender que aquilo que lhes foi importante não é mais suficiente a cativar os estudantes de hoje? Talvez os jovens não busquem a universidade pelos mesmos motivos. Daí nos resta ponderar: “para que servimos?”. Se não respondermos à questão, estamos fadados ao insucesso.

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