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Fim do jogo: Explorando cenários catastróficos do aquecimento global. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

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20 Dezembro 2022

"Otimismo e pessimismo, evidentemente, se confrontam em relação à situação climática do Planeta. O otimista tende a achar que os problemas ambientais não são tão graves e podem ser corrigidos pela engenhosidade humana", escreve José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e pesquisador de meio ambiente, em artigo publicado por EcoDebate, 18-11-2022.

Eis o artigo.

“Estamos num barco sem combustível e arrancando madeiras do casco para alimentar as caldeiras”. Anselm Jappe (20/05/2022).

O pessimismo, em geral, costuma ser considerado uma postura intolerável, pois falar em catástrofe é uma heresia para a cultura hegemônica assentada na autoestima e no pensamento positivo. Dizem que o negativo atrai negativo e o pensamento otimista atrai riqueza e felicidade. Mas há também quem diga que o otimismo incorrigível se aproxima da alienação e, em última instância, o otimista é um pessimista mal-informado.

Otimismo e pessimismo, evidentemente, se confrontam em relação à situação climática do Planeta. O otimista tende a achar que os problemas ambientais não são tão graves e podem ser corrigidos pela engenhosidade humana. Os pessimistas, ao contrário, consideram que a inteligência humana é instrumental e que os interesses egoísticos das pessoas tende a subestimar os danos humanos ao meio ambiente e à estabilidade climática.

O jornalista David Wallace-Wells publicou, no dia 09/07/2017, uma matéria denominada “The Uninhabitable Earth”, na revista New York Magazine (NYMag), pintando um cenário apocalíptico para o Planeta – um Armagedon climático – caso as tendências atuais se mantenham ao longo do século.

O artigo se tornou viral e foi comentado amplamente em diversos países e passou a ser o artigo mais lido da revista. O texto começou de forma bem pessimista, “Prometo, é pior do que você pensa”, e foi criticado pelo tom alarmista (ALVES, 19/07/2017). Porém, contou com amplo apoio e se tornou um livro de grande repercussão dois anos depois.

Quando se analisa o futuro é sempre adequado traçar cenários com diferentes graus de probabilidade. O Acordo de Paris, aprovado na COP-21, de 2015, estabeleceu a meta prioritária de evitar um aquecimento global de 1,5º C em relação ao período pré-industrial e, no máximo, evitar ultrapassar 2º C. A maioria dos estudos focam nestas duas possibilidades. Porém, existem indicações que a temperatura pode ir bem além das metas do Acordo de Paris.

Assim, analisar os cenários mais pessimistas das mudanças climáticas passa a ser uma necessidade para que a população mundial e os agentes do Poder Público possam ter consciência das dificuldades que podem vir pela frente. Desta forma, o artigo “Climate Endgame: Exploring catastrophic climate change scenarios”, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (Luke Kemp, 25/03/2022) alerta para a necessidade de se compreender os cenários possíveis de um colapso sistêmico global.

Analisando os mecanismos das consequências extremas do aquecimento global podem ajudar a galvanizar a ação, melhorar a resiliência e informar aos formuladores da política, incluindo respostas de emergência. Assim, conhecer a probabilidade de mudanças extremas ajuda a definir ações imediatas e permite traçar uma agenda de pesquisa mais abrangente. Segundo Luke Kemp, o primeiro autor do artigo, os estudos considerando o aumento de temperatura de 3°C estão sub-representadas em comparação com sua probabilidade. Temperatura acima de 2º C poderia colocar em perigo a vida de mais de 2 bilhões de pessoas.

O artigo diz que as altas temperaturas não são o único problema. Há também os efeitos indiretos, como crises alimentares e financeiras, conflitos e surtos de doenças. A figura abaixo mostra que o aquecimento global tem o efeito direto de aumentar o degelo dos polos, elevar o nível dos oceanos, gerar ondas extremas de calor, elevar a perda de biodiversidade, aumentar as doenças transmissíveis e a mortalidade, aumentar as desigualdades econômicas, o deslocamento dos “refugiados do clima”, elevar a degradação ecológica e fragilizar a capacidade do Estado de responder as demandas da população. Tudo isto pode gerar crises múltiplas de fome e sede, falta de energia e escassez de recursos. Assim, a crise climática aumenta os problemas sociais e os conflitos políticos agravam o quadro geral de crise.

Para avaliar adequadamente todos esses riscos, os autores estão solicitando ao Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas que realize um relatório especial sobre mudanças climáticas catastróficas. Isto permitiria aos cientistas considerar alternativas de emergência e análises de risco para intervenções drásticas.

Descrever os piores cenários pode ajudar a educar as pessoas, reduzindo as probabilidades de alguns desses cenários se tornarem realidade.

Referências

ALVES, JED. A terra inabitável: o futuro segundo David Wallace-Wells, Ecodebate, 01/03/2019. Disponível aqui.

Anselm Jappe. Estamos num barco sem combustível e arrancando madeiras do casco para alimentar as caldeiras, IHU, Por João Vitor Santos, 20/05/2022. Disponível aqui.

Luke Kemp, et. Al. Climate Endgame: Exploring catastrophic climate change scenarios, Proceedings of the National Academy of Sciences, 25/03/2022. Disponível aqui.

Leia mais

  • “Os riscos climáticos catastróficos são plausíveis e pouco explorados”. Entrevista com Luke Kemp
  • Pesquisadores alertam para o risco de mudanças climáticas catastróficas
  • A terra inabitável: o futuro segundo David Wallace-Wells
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