O Papa Francisco mostra proximidade com aqueles que choram a partida de Hebe de Bonafini

Foto: secretaria derechos

Mais Lidos

  • “Não podemos fazer nada”: IA permite colar em provas universitárias com uma facilidade sem precedente

    LER MAIS
  • São José de Nazaré, sua disponibilidade nos inspira! Comentário de Adroaldo Palaoro

    LER MAIS
  • Promoção da plena credibilidade do anúncio do evangelho depende da santidade pessoal e do engajamento moral, afirma religiosa togolesa

    Conversão, santidade e vivência dos conselhos evangélicos são antídotos para enfrentar o flagelo dos abusos na Igreja. Entrevista especial com Mary Lembo

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

22 Novembro 2022

A Conferência Episcopal Argentina também participou das condolências, e disse estar orando pela falecida e pediu ao Senhor "consolo para sua família e amigos, enviando também nossas condolências às Mães da Associação Plaza de Maio".

A reportagem é de Luis Miguel Modino.

A morte de Hebe de Bonafini, presidenta e uma das fundadoras das Mães da Praça de Maio, falecida no domingo 20 de novembro em La Plata (Argentina) a poucos dias de seu 94º aniversário, levou o Papa Francisco a enviar uma carta à associação que ela presidia, na qual ele afirma que "quero estar perto das senhoras e de todos aqueles que choram sua partida".

Em suas palavras, o Santo Padre reconhece que "ela soube transformar sua vida, como a sua, marcada pela dor de seus filhos e filhas desaparecidos, em uma busca incansável pela defesa dos direitos dos mais marginalizados e invisíveis". O Papa Francisco lembrou seu encontro no Vaticano, destacando "a paixão que ela me transmitiu por querer dar voz àqueles que não a tinham".

Referindo-se à figura da falecida, "sua coragem e bravura, em momentos em que o silêncio prevalecia, dirigiu e depois manteve viva a busca pela verdade, memória e justiça. Uma busca que a levou a marchar todas as semanas para que o esquecimento não tomasse as ruas e a história, e que o compromisso com os outros fosse a melhor palavra e antídoto contra as atrocidades que foram sofridas".

Em vista de sua morte, o Papa argentino afirma que "nesta, sua última marcha, nós a acompanhamos com nossas orações, pedindo ao Senhor que lhe dê o descanso eterno e não permita que todo o bem que foi feito se perca". Para o resto das Mães da Praça de Maio, o Santo Padre pede ao Senhor "que as conforte e as acompanhe para continuar sendo as Mães da Memória".

A Conferência Episcopal Argentina também participou das condolências, e disse estar orando pela falecida e pediu ao Senhor "consolo para sua família e amigos, enviando também nossas condolências às Mães da Associação Plaza de Maio".

Leia mais