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09 Junho 2022

 

"Em um futuro distante, o papa reinante chama-se Giacomo, como o seu antecessor quando era arcebispo de Bolonha, aquele cardeal Giacomo Lercaro, que repentinamente, no distante 1968, deixou a liderança da diocese de São Petrônio".

 

O artigo é de Vitaliano Della Sala, pároco em Mercogliano e vice-diretor da Cáritas diocesana de Avellino, na Itália. O artigo foi publicado por Adista Notizie, n. 20, 04-06-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

É a manhã de Páscoa de 2035.

 

Na sacada de São Pedro, está o papa para a tradicional bênção Urbi et Orbi. Mas há pouco de tradicional nesta bênção pascal.

 

Acima de tudo, junto com o papa católico, estão os chefes e os representantes de todas as confissões cristãs, incluindo o novo patriarca de todas as Rússias, Alexis, que testemunham os muitos passos dados no caminho ecumênico; agora, depois de séculos de controvérsia, a data da Páscoa é única para todos os cristãos (na realidade, existem pequenos grupos, sobretudo entre os ortodoxos e os católicos, que opõem resistência); destacam-se, entre os bispos católicos presentes, as primeiras mulheres consagradas no ano passado pelo papa, enquanto os ortodoxos ainda não decidiram, mas a discussão está aberta, e o debate é fraterno.

 

O lugar também não é tradicional. O rito é realizado em Jerusalém, que sediou o histórico encontro ecumênico durante a Semana Santa, que contou com as liturgias mais sagradas concelebradas conjuntamente pelos líderes religiosos. Na realidade, o papa católico, há três anos já, abandonou a sacada de São Pedro, a janela do palácio apostólico e os privilégios ligados à sua condição de Chefe de Estado, e empreendeu uma peregrinação entre as várias comunidades cristãs “para confirmá-las na fé”. Ele viaja em aviões de linha e sem comitiva nem papamóvel, nada a ver com as velhas viagens apostólicas; o Vaticano, além disso, tornou-se um grande museu, e apenas raramente a Basílica de São Pedro acolhe liturgias papais; as várias Congregações da Santa Sé, em plena fase de profunda transformação, quase todas, também encerraram as atividades dentro dos muros leoninos para se mudarem para outros lugares.

 

O papa “felizmente reinante” chama-se Giacomo, como o seu antecessor quando era arcebispo de Bolonha, aquele cardeal Giacomo Lercaro, que repentinamente, no distante 1968, deixou a liderança da diocese de São Petrônio, oficialmente “por motivos de saúde”, embora, na realidade, tratou-se de uma verdadeira “remoção”.

 

Segundo o Pe. Giuseppe Dossetti – que o acompanhara ao Concílio Vaticano II – quem contribuiu com a inusitada “renúncia” foram “mais motivos e mais agentes: uma certa base de responsáveis que não gostavam da reforma litúrgica à qual Lercaro havia contribuído incisivamente; alguns líderes que estavam preocupados com as suas insistências na importância das Igrejas locais; enfim, não como causa única, mas certamente como uma gota que fez o copo transbordar, o seu ensinamento sobre a paz”.

 

Em 1º de janeiro de 1968, de fato, a homilia da missa pelo “dia da paz” foi uma forte condenação aos bombardeios estadunidenses sobre o Vietnã; “diante do mal”, trovejou o cardeal, “o caminho da Igreja é não a neutralidade, mas a profecia”.

 

Um mês depois, o arcebispo de Bolonha recebia fortes pressões vaticanas para “renunciar” ao governo da diocese. Uma verdadeira “destituição” sem precedentes, da qual, talvez injustamente, Paulo VI foi culpado, provavelmente sem saber da história, mas fortemente desejada por ambientes reacionários vaticanos que, de fato, por meio de Lercaro, queriam atingir precisamente o “progressista” Papa Montini.

 

Punir as aberturas do cardeal de Bolonha foi o modo de dar uma lição a todos aqueles que, inspirados pelo Concílio, estudavam e começavam a fazer mudanças nas Igrejas locais, o que “escandalizava” aqueles que, especialmente na Cúria Romana, desejavam e lutavam por uma reabsorção das “novidades conciliares”.

 

Os ambientes fundamentalistas da Cúria vaticana, assustados com a fecundidade do Concílio que pretendiam esterilizar, “queriam impedir”, escreve o historiador Alberto Melloni, “que a Igreja italiana pudesse se libertar da mornidão política que pouco depois a exilaria por muito tempo do papado”. Com a “punição” ao cardeal Lercaro, a operação anticonciliar da direita eclesiástica e política, em parte, acertou o alvo. Com a sua “silenciosa” saída de cena, seria quase totalmente interrompido ou atrasado o processo de radical renovação eclesial em curso na Igreja italiana.

 

Até a chegada a Bolonha, como arcebispo, em 2015, do Pe. Matteo Zuppi, que também foi nomeado presidente da Conferência Episcopal Italiana em 2022.

 

Depois do Jubileu de 2025 e a morte do Papa Emérito Bento XVI, o Papa Francisco também renunciou ao pontificado, não antes de ter introduzido a sua última reforma: não seria mais o Colégio dos Cardeais – que provavelmente será abolido – que elegeria o bispo de Roma, mas sim representantes das várias Conferências Episcopais.

 

Os votos do conclave foram para os cardeais Luis Antonio Tagle e Matteo Maria Zuppi, que por fim foi eleito papa, metáfora da vontade generalizada de realizar aquela “Igreja em saída” sonhada pelo seu antecessor. A escolha do nome, Giacomo, é uma espécie de santa vingança pela injustiça sofrida pelo cardeal Lercaro e um tardio ressarcimento à maioria dos católicos pelos contínuos atrasos na realização das “reformas” iniciadas pelo Concílio.

 

Enquanto o Papa Giacomo pronuncia as suas primeiras palavras a partir da loggia das bênçãos, estranhamente irrompe em segundo plano, confusamente, como de um rádio à distância, a voz do cardeal Gualtiero Bassetti que deseja bom trabalho ao novo presidente dos bispos italianos, o cardeal Matteo Zuppi.

 

De repente, eu me acordo: estava apenas sonhando. Um grande e belo sonho!

 

Leia mais

 

  • Lercaro, de Bolonha, antecipou um papado 50 anos antes de seu tempo
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