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As crianças do mundo pagam a fatura da opulência dos ricos

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03 Junho 2022

 

Os excessos cometidos pelos ricos podem ser mortais, e de fato são. Seja em termos de alimentos, energia ou desperdício em geral, esses excessos vêm esgotando os recursos naturais da Terra e empurrando as gerações atuais e futuras para a beira de um abismo previsível.

 

A reportagem é publicada por IPS, 30-05-2022. A tradução é do Cepat.

 

O porquê e como

 

O consumo excessivo nos países mais ricos do mundo está destruindo o meio ambiente das crianças em todo o mundo, explica o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no último relatório de seu escritório de pesquisa Innocenti, intitulado Report Card 17: Places and Spaces.

 

Os países mais ricos do mundo proporcionam ambientes mais saudáveis para as crianças dentro de suas fronteiras, mas contribuem de forma desproporcional para a destruição ambiental global.

 

De fato, se todas as pessoas do mundo consumissem recursos no ritmo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE, 38 países) e dos Estados da União Europeia (UE, 27), se necessitaria o equivalente a 3,3 planetas para manter os níveis de consumo.

 

Mas se todo o mundo consumisse recursos na proporção que os habitantes do Canadá, Luxemburgo e Estados Unidos consomem, seriam necessárias pelo menos cinco Terras.

 

A Unicef compara os resultados dos países da OCDE e da UE quanto à provisão de ambientes saudáveis para as crianças.

 

Para isso, apresenta indicadores como a exposição a poluentes nocivos, como o ar tóxico, os agrotóxicos, a umidade e o chumbo; o acesso à eletricidade, aos espaços verdes e às estradas seguras; e a contribuição dos países para a crise climática, o consumo de recursos e o descarte do lixo eletrônico.

 

A destruição do ambiente das crianças... e de suas vidas

 

“A maioria dos países ricos não apenas não oferece ambientes saudáveis para as crianças dentro de suas fronteiras, mas também contribui para a destruição do ambiente infantil em outras partes do mundo”, disse Gunilla Olsson, diretora da Innocenti, ao apresentar, no dia 24 de maio, o novo Report Card na cidade italiana de Florença.

 

“O acúmulo de resíduos, dos poluentes nocivos e o esgotamento dos recursos naturais estão afetando a saúde física e mental das crianças e ameaçando a sustentabilidade do nosso planeta”, alertou.

 

Outras realidades

 

O Informe Innocenti inclui outras conclusões importantes. Destacamos algumas delas:

 

— Mais de 20 milhões de crianças têm níveis elevados de chumbo no sangue. O chumbo é uma das substâncias tóxicas ambientais mais perigosas.

 

— A Finlândia, Islândia e Noruega estão no terço superior quanto à provisão de um ambiente saudável para seus filhos, mas estão no terço inferior do mundo em geral, com altas taxas de emissões, lixo eletrônico e consumo.

 

— Na Islândia, Letônia, Portugal e Reino Unido, uma em cada cinco crianças está exposta à umidade e ao mofo em sua casa, enquanto no Chipre, Hungria e Turquia mais de uma em cada quatro crianças está exposta ao mesmo problema.

 

— Muitas crianças respiram ar tóxico tanto fora como dentro de suas casas. O México (um dos poucos países do Sul que é membro da OCDE) é um dos países com maior número de anos de vida saudável perdidos devido à poluição do ar, com 3,7 anos por mil crianças, ao passo que a Finlândia e o Japão têm o menor, com 0,2 ano.

 

— Na Bélgica, República Tcheca, Israel, Holanda, Polônia e Suíça, mais de uma em cada 12 crianças está exposta a altos níveis de contaminação por pesticidas.

 

— A contaminação por pesticidas tem sido associada ao câncer, incluindo a leucemia infantil, e pode danificar os sistemas nervoso, cardiovascular, digestivo, reprodutivo, endócrino, sanguíneo e imunológico das crianças.

 

Mas há mais, muito mais…

 

Infelizmente, o que foi exposto acima não é a única causa que prejudica o presente e o futuro das crianças. Existem outras, tais como:

 

— Fórmulas infantis. O escandaloso alcance da comercialização de leite de fórmula infantil para especulação. A Organização Mundial da Saúde (OMS) denunciou os "... insidiosos, exploradores, agressivos, enganosos e difundidos" truques de marketing usados pelo negócio do leite de fórmula para bebês com o único objetivo de aumentar ainda mais seus preços já altos.

 

— Desnutrição aguda grave. A Unicef alerta que o número de crianças com desnutrição aguda grave está aumentando e piorando. Seu relatório “Desnutrição aguda grave: uma emergência de sobrevivência infantil” alerta para o aumento do fenômeno na população infantil, enquanto os custos do tratamento que salva essas vidas aumentam e o financiamento global para tais tratamentos está ameaçado.

 

A desnutrição aguda grave, situação em que as crianças estão muito magras para sua altura, o que causa o enfraquecimento de seu sistema imunológico, é a forma mais imediata, visível e com risco de vida da desnutrição. Em todo o mundo, pelo menos 13,6 milhões de crianças menores de cinco anos sofrem de desnutrição aguda grave, causando uma em cada cinco mortes evitáveis nessa faixa etária.

 

— Crianças migrantes: em todo o mundo, as crianças migrantes enfrentam níveis alarmantes de xenofobia, as consequências socioeconômicas da pandemia da Covid-19 e o acesso limitado a serviços essenciais, segundo a diretora executiva do Unicef, Catherine Russell.

 

— Crianças na guerra: quase 90% da população síria vive na pobreza. Mais de 6,5 milhões de crianças precisam urgentemente de ajuda, o maior número de crianças sírias necessitadas desde o início do conflito interno. Ali, apenas uma em cada quatro crianças recebe a dieta de que precisa para crescer de maneira saudável. O preço da cesta básica quase dobrou em 2021.

 

No Iêmen, outro país em guerra, 45% das crianças sofrem atraso no crescimento e mais de 86% são anêmicas.

 

Em outras nações do Oriente Médio, como o Líbano, 94% das crianças pequenas não recebem a dieta de que precisam, enquanto mais de 40% das mulheres e crianças menores de cinco anos são anêmicas.

 

— Crianças-soldados: milhares de crianças são recrutadas e empregadas em conflitos armados em todo o mundo. Entre 2005 e 2020, verificou-se que mais de 93.000 crianças foram recrutadas e usadas pelas partes em conflito, embora se acredite que o número real de casos seja muito maior.

 

Esses meninos e meninas experimentam extensas formas de exploração e abuso que não são captadas totalmente por esse termo. As partes em conflito usam as crianças não apenas como combatentes, mas como exploradores, cozinheiros, carregadores, guardas, mensageiros e outros. Muitas delas, especialmente as meninas, também estão sujeitas à violência de gênero.

 

— Trabalho infantil forçado: existem mais de 160 milhões de crianças forçadas a trabalhar no mundo.

 

São crianças que lavam roupa nos rios, que mendigam nas ruas, que são vendedores ambulantes, que caminham quilômetros em busca de água e lenha, cujas mãozinhas competem com as dos mais velhos e mais experientes para colher café ou chá, ou que são crianças-soldados.

 

Todas essas formas de exploração fazem parte da paisagem da África, Ásia e América Latina e Caribe, conforme denunciou a agência IPS durante a Conferência Mundial sobre a Erradicação do Trabalho Infantil, realizada na cidade sul-africana de Durban, de 15 a 20 de maio.

 

Recursos escassos

 

Há muitos outros crimes sendo cometidos contra as crianças do mundo.

 

Um deles é realmente assombroso. A própria Unicef, que foi criada há 75 anos para lidar com as emergências da população infantil europeia após a Segunda Guerra Mundial, agora carece dos recursos necessários para salvar a vida de milhões de crianças no mundo.

 

Como se não bastasse, boa parte desses escassos recursos é dedicada, justificadamente, a salvar crianças de mais uma guerra europeia: a que acontece na Ucrânia devido à invasão da Rússia.

 

Leia mais

 

  • Crianças e adolescentes foram os mais afetados pela miséria na pandemia
  • Auxílio Brasil fortalece a financeiração e fragiliza a população. Entrevista especial com Lucas Bressan de Andrade
  • “Auxílio Brasil” coloca em risco a sobrevivência de metade da população brasileira. Entrevista especial com Rudá Ricci
  • Ao menos 3,4 milhões de famílias não vão receber Auxílio Brasil em dezembro
  • “Auxílio Brasil extingue o Bolsa Família. Brasil troca rede de proteção social por cesta de ‘auxílios’ e ‘bônus’”. Entrevista especial com Maria Emília Pacheco
  • Fim do auxílio emergencial vai deixar milhões em situação de vulnerabilidade
  • Com inflação e cortes, auxílio emergencial que comprava cesta básica hoje compra só 23%
  • Auxílio emergencial melhorou renda dos mais pobres e reduziu a desigualdade, diz estudo
  • "Sim, é viável erradicar a extrema pobreza e a pobreza infantil. Temos recursos para isso". Entrevista especial com Pedro Nery
  • Os novos pobres da pandemia. Artigo de Chiara Saraceno
  • No Brasil, mais de 40% de crianças e adolescentes de até 14 anos vivem em situação de pobreza
  • A fome aumenta no mundo e as crianças pagam o preço mais alto 

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