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“Apoiar os esforços de desenvolvimento local em vez da expansão dos interesses franceses na África”. Entrevista com Achille Mbembe

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27 Abril 2022

 

A eleição presidencial francesa, vista da África, provocou pouco debate. E isso apesar da presença de uma grande diáspora africana. Que política africana podemos esperar deste segundo mandato de Emmanuel Macron? Quais linhas ou projetos merecem ser aprofundados? Migração, presença militar, política monetária: o historiador Achille Mbembe reflete sobre esses temas. Em outubro de 2021, no intervalo da Cúpula África-França em Montpellier, este intelectual camaronês deu a Emmanuel Macron várias dicas para reconstruir as relações franco-africanas.

 

A entrevista é de Bineta Diagne, publicada por Radio France Internationale - RFI, 25-04-2022. A tradução é do Cepat.

 

Eis a entrevista.

 

Achille Mbembe, a reeleição de Emmanuel Macron é um alívio para a diáspora africana?

 

Esta é uma boa notícia que exige que nos unamos e nos organizemos para o que virá na sequência. A sequência será uma série de lutas, mas se não nos organizarmos, obviamente, corremos o risco de nos encontrarmos, dentro de cinco anos, em uma situação muito mais grave do que a que enfrentamos e que é estrutural.

 

Durante sua campanha, Emmanuel Macron falou muito pouco sobre as relações com o continente africano. O que podemos esperar deste segundo mandato?

 

Durante este segundo mandato, deve enfrentar o que ainda precisa ser feito, e ainda há muito a fazer. Ainda há muito a ser feito no Sahel. Ainda há muito a ser feito em termos de redefinição dos termos da presença militar francesa na África. Ainda há muito por fazer em termos de reposicionamento a favor da democracia em África. Ainda há muito a fazer também em termos de apoio à grande procura por mobilidade que afeta as novas gerações. Tudo isso somado às questões tradicionais do desenvolvimento, com o objetivo de apoiar os esforços locais ao invés de se colocar em uma lógica de expansão dos interesses franceses na África. Se atacarmos esses elementos, será possível sair dos interesses franceses na África de uma vez por todas.

 

Quando você diz que ainda há muito a fazer em termos de presença militar e, em particular, do compromisso da França no Sahel, vimos que nos últimos anos a França tendeu a se descompromissar. O que mais ela deveria fazer?

 

É todo o sistema que deve ser recolocado sobre a mesa, o sistema colocado em prática no dia seguinte à descolonização. Por exemplo, para que são usadas as bases militares francesas na África hoje? Como esta presença no continente pode contribuir para a emergência de um sistema de segurança em que os próprios africanos desempenhem o papel principal? Há um grande rearmamento intelectual a ser feito, se efetivamente quisermos transformar a relação.

 

Em relação à moeda, o franco CFA: como a França pode ajudar efetivamente os países que desejam sair da Zona do Franco sem que haja grandes consequências?

 

Pode ajudá-los deixando ela mesma a Zona do Franco ou apoiando-os na criação de uma moeda regional. O eco, por exemplo. O objetivo geral deve ser apoiar os Estados da sub-região a chegar a um acordo sobre uma política monetária autônoma em sintonia com o projeto geral de abertura de uma zona de livre comércio no continente.

 

Em outubro de 2021, você apresentou uma contribuição que lista uma série de dicas para reconstruir as relações entre a África e a França e recomenda, em especial, criar uma “nova narrativa” nas relações franco-africanas. Por que esse trabalho é tão importante?

 

Esse trabalho é muito importante, é tão importante quanto o que já está sendo feito. Penso na criação do Fundo de Apoio à Inovação para a Democracia, onde fizemos progressos. A ideia é que esse fundo seja criado no próximo dia 8 de outubro, um ano após a cúpula. Nós temos uma história comum, ela é o que é: não pode ser apagada. Ter uma história comum não significa necessariamente ter um futuro comum. Este futuro comum deve ser inventado. Não podemos inventá-lo se não conseguirmos interpretar em bases mais ou menos comuns o que nos une, e recriar vínculos que libertam em vez de vínculos que unem. Esse é o ponto principal da nova narrativa.

 

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