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“Vivemos a grande aventura humana”, diz Edgar Morin, em homenagem pelo seu centenário

Cerimônia do Centenário de Morin na Unesco | Foto: Christelle Alix - Unesco

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07 Julho 2021

 

O reconhecido pensador francês Edgar Morin defendeu que na atualidade existem possibilidades maravilhosas para melhorar nossas vidas, porém é “essencial se dar conta de que não é preciso sonhar com outra sociedade, mas sim entender que vivemos a grande aventura humana, e que o caminho de cada um está dentro de um maior e incerto”.

A reportagem é de Reyes Martínes Torrijos, publicada por La Jornada, 03-07-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

 

O filósofo e sociólogo, criador do conceito de pensamento complexo, compartilhou a conferência “Meu Caminho”, na homenagem por seu centenário, realizada na última sexta-feira, 02-07, e transmitida pela internet pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, por suas siglas em inglês), presidida pela diretora desse organismo, Audrey Azoulay e Anne Hidalgo, prefeita de Paris.

Morin (Paris, 1921) acrescentou que existe também “a possibilidade de que a crise da democracia esteja nos levando a países neoautoritários, sistemas tão complexos em que já não há apenas um partido, como na China, mas sim todas as possibilidades de vigiar com máquinas, câmeras, drones e telefones. A sociedade da vigilância e da submissão. Isso se pode considerar como neototalitarismo”.

Referindo-se a Heráclito, “meu grande mestre filosófico”, para explicar que “a compreensão e a discórdia são o pai e a mãe de tudo, porque a destruição e o conflito estão em todas as partes, ao mesmo tempo que a solidariedade, a associação e a concórdia”.

Para descrever as condições atuais, Morin referiu-se a que, para ele, em 1945 começou um período: quando a humanidade criou a arma que é capaz de destruí-la, a bomba atômica; depois, recordou a aparição do relatório Meadows, que em 1972 estabeleceu que, se não tivermos cuidado, nossa biosfera se degradará, a qual seria uma “lesão contra nossa própria humanidade”.

Ademais, falou do auge do “transumanismo, partindo desde o Vale do Silício”, nos anos 1980, quando se reforça o mito da vida eterna, que “nasce a partir de uma possibilidade. Esses progressos tecnológicos e científicos poderiam liberar o ser humano do mais fastidioso que tem que fazer, e poderiam permitir que vivêssemos uma vida dedicada à cultura e às relações humanas”.

“Em cima temos a mundialização. O momento em que o capitalismo e a economia de mercado derrubam os muros e universalizam as tecnologias de comunicação, porém as mentalidades não se globalizam nada. Cria-se uma consciência de comunidade frente ao perigo nuclear, ecológico ou frente ao domínio do mercantilismo, porém, ao mesmo tempo, há essa tendência ao ensimesmamento, que veio na minha adolescência: essas tendências nacionalistas obtusas, esse medo do estrangeiro, o desprezo das ‘raças inferiores’, mas agora há outros bodes expiatórios”.

“Não tomamos consciência das coisas. Porém, sim, acabamos nos dando conta de que as interações, as interdependências técnicas e econômicas criaram uma solidariedade humana. Isso é o que vimos com a pandemia desde o início: cada país se fechou e se enclausurou”.

 

Crise multidimensional

Edgar Morin afirmou que a pandemia produziu uma crise multidimensional. “Os indivíduos sofreram na própria carne; as nações também. Ao mesmo tempo, a mundialização, uma crise gigantesca que não acabou, cria, sem cessar, novas incertezas”.

Iniciou sua conferência citando o poeta espanhol Antonio Machado, que o inspirou: “Caminhante, não há caminho, / o caminho se faz ao caminhar”, para esboçar o desenvolvimento do seu caminho, “pouco a pouco, o que se denomina a complexidade, isso é, que é necessário reunir ideias que parecem contraditórias”.

“Não percorri um caminho trilhado, fui fazendo o caminho por onde fui andando”, a fim de desenvolver o seu percurso intelectual. “Meu pensamento não está concluído; mesmo que eu morra amanhã, meu pensamento sempre ficará inacabado”.

Ele lembrou que em 1939, logo após o início da Segunda Guerra Mundial, ingressou na carreira de filosofia, que incluía disciplinas de sociologia e história, além de estudar direito e ciência política, “já estava na transdisciplinaridade, pelo menos na área das ciências humanas”.

“Naquela época eu estava pensando o que Kant fazia: 'O que posso saber, acreditar e esperar?' Para responder a essas perguntas é preciso saber o que é o homem, que é o que Kant também disse. A história humana parecia enlouquecer na época. Sem perceber, que o que eu queria ser então era um humanólogo”.

Numa França ocupada, ingressou no exército de resistência, quando começou a “pensar como é possível que a nação mais culta da Europa tenha se tornado a mais bárbara: a Alemanha. O que há aqui é complexo”.

Outros tópicos que estudou posteriormente o levaram às noções de complexo e contraditório. Por exemplo, seu estudo da morte nas culturas humanas. “Pela família, pelos filhos, pela religião ou crença, todos somos capazes de dar a vida. Isso mostra a complexidade humana”.

Depois, o cinema, onde diz que o “mundo de Hollywood, que produz filmes seriados, alguns são extremamente banais, mas existem algumas obras de arte. Um filme é o resultado de uma colaboração antagônica entre produção e criação”.

Entre as décadas de 50 e 60 consolidou seu pensamento, disse, graças à participação na revista Argumento, na qual debatia com pensadores da época. “Claude Lefort e Castoriadis animam um círculo de reflexão em que cada um contribui com seu pensamento, além do de Marx, de maneira notável”.

Depois veio o contato com especialistas em cibernética, biólogos, matemáticos e engenheiros, antes do qual começou a “entrelaçar todos esses pensamentos. Tendo em vista a compartimentação das ciências, humanas e naturais, graças a todas essas contribuições surge a ideia de O Método, um trabalho de 30 anos para reunir todo o modo de conhecimento e sair do pensamento binário”.

Edgar Morin sintetizou: “Aqui está o esboço desta caminhada do meu pensamento para tentar formular o que deve e tem de ser um conhecimento complexo; quer dizer, em que quando há complexidade não é apenas a parte dentro do todo, mas o todo dentro de uma parte; não apenas componentes complementares, mas antagonistas. Em segundo lugar, um pensamento complexo que organiza o conhecimento”.

Sua fala concluía enquanto a música My Way, interpretada por Frank Sinatra, começava a tocar.

 

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