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Como planejar o caminho da regeneração aos 100 anos. Laboratório – Depois da pandemia. Dois novos livros de Edgar Morin, nascido em 1921

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21 Janeiro 2021

Manter o passado e o presente unidos: muitas vezes ouvimos repetir isso; não é oportuno, aliás, às vezes é realmente perigoso criar lacunas entre ontem e hoje, apagar as lições aprendidas no passado. Mas estamos igualmente conscientes de que não é bom ficar prisioneiros das memórias e das saudades, incapazes de olhar para o presente, deixando-se iluminar pelo passado. Um exemplo significativo dessa capacidade fundamental que permite viver o hoje sem esquecer o ontem, e vice-versa, vem de Edgar Morin, o famoso intelectual francês que recentemente publicou dois livros certamente interessantes. O primeiro é intitulado Cambiamo strada. Le 15 lezioni del coronavirus (Vamos mudar de rumo. As 15 lições do coronavírus, em tradução livre, Milão, Raffaello Cortina Editore, p.124, euro 11), o outro tem como título I ricordi mi vengono encontro (As lembranças vêm ao meu encontro, em tradução livre, Milão, Raffaello Cortina Editore, p. 708, euro 34).

A reportagem é de Maurizio Schoepflin, publicada por L'Osservaore Romano, 19-01-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Cambiamo strada. Le 15 lezioni del coronavirus

Tendo atingido o limiar dos cem anos - completou 99 exatamente no dia 8 de julho passado -, com este segundo volume Morin entrega ao leitor não as clássicas "Memórias" que respondem a uma ordem cronológica, mas uma riquíssima série de instantâneos que testemunham a extraordinária variedade de interesses, acontecimentos, emoções, encontros vividos por um homem que, por sua própria admissão, afirma ser capaz de conferir um significado único e unificador a esse imenso material, ligando-o aos famosos questionamentos kantianos “O que posso saber? O que devo fazer? O que posso esperar?”. Em primeiro lugar, as pessoas: Morin conheceu muitas, e várias se tornaram verdadeiras celebridades: Julien Benda, Vladimir Jankélévitch, François Mitterrand, Emmanuel Mounier, Jean-Paul Sartre, Roland Barthes, André Breton, Jacques Monod e muitos outros ainda.

Para ele as relações humanas sempre foram de grande importância; testemunha isso a conversa que teve com o Papa Francisco, que sempre o fascinou: “Quem teria esperado um Papa assim - escreve Morin -, que se regenera diretamente com a mensagem do Evangelho, que é um dos primeiros a ter plena consciência das consequências catastrófica da degradação da biosfera e que traz em si a consciência da humanidade?”.

Depois, há os lugares; sua memória desempenha um papel muito importante no relato de Morin. E a Itália está em primeiro plano, com suas belezas de todos os tipos, amadas e inesquecíveis, como a cidade de Gênova, que ocupa um lugar especial aos olhos e ao coração de Morin. Ao final de sua longa narrativa, o autor oferece ao leitor algumas reflexões resumidas e escreve: “Quando olho para o meu passado, me reconforto lembrando os oásis temporários da vida, os arrebatamentos pessoais e coletivos em que me encontrei perdendo-me. Quando olho para um futuro que se tomará forma sem que eu o possa viver, vejo nele incerteza, angústia, mas também a preocupação de salvaguardar ilhas de resistência, caso a barbárie volte a se impor”.

I ricordi mi vengono encontro

Eis que o olhar do centenário repleto de memórias se volta para o futuro; eis que em sua mente, o passado se liga ao hoje e ao amanhã com uma viva participação e autêntica preocupação. É nesse contexto que se compreende o sentido do primeiro livro, aquele que Morin dedicou à pandemia e que, não por acaso, se abre com algumas questões sobre o futuro que aguarda a humanidade depois da explosão da doença em nível planetário.

Morin manifesta muitas dúvidas, mas também uma certeza: “É hora de mudar de rumo”. Mas como será possível conseguir essa mudança decisiva?

Em primeiro lugar, aproveitando as lições que o coronavírus nos deixou e que, segundo Morin, podem ser resumidas em quinze ensinamentos fundamentais que dizem respeito, entre outros, aos grandes temas que hoje dominam a existência de cada um de nós: entre eles, a incerteza que domina vida humana, a morte, a solidariedade, a ciência, a crise que aflige a Europa e o mundo inteiro.

Disso também surgem alguns desafios difíceis, que nosso autor destaca claramente e que estão ligados à globalização, à ecologia, à economia, à política e à democracia. São questões enormes, complexas, dramáticas, a ponto que não se possa excluir - afirma Morin - que a humanidade esteja às vésperas de um "grande processo regressivo".

Uma esperança existe, e é aquela que ele confia a um "humanismo regenerado" que rejeita a divinização do homem e reconhece os seus limites constitutivos. Morin argumenta: "O homem é ao mesmo tempo sapiens e demens, faber e mythologicus, oeconomicus e ludens, em outras palavras, Homo complexus".

E a esse respeito ele cita apropriadamente Blaise Pascal, que, com rara percepção, foi capaz de descrever a ambiguidade do ser humano e as contradições que habitam seu ânimo. O homem nunca se tornará perfeito, “mas podemos tentar desenvolver o que há de melhor nele, ou seja, sua capacidade de ser responsável e solidário”. Isso, no entanto, só poderá acontecer se todos fizerem a sua parte. Não basta proclamar bons princípios, é necessário percorrer o caminho da regeneração em primeira pessoa: esta é a recomendação que faz Edgar Morin do alto de seus cem anos repletos de memórias que vão ao seu encontro.

 

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