Sudão do Sul. Detido o principal suspeito da tentativa de assassinato do bispo-eleito de Rumbek

O Bispo eleito da Diocese de Rumbek do Sudão do Sul, Mons. Christian Carlassare foi levado de avião para a capital do Quênia, Nairóbi, por meio dos serviços da Fundação Africana de Pesquisa e Medicina (AMREF) para tratamento especializado. (Foto: Cortesia | ACI África)

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15 Junho 2021

 

As autoridades do Sudão do Sul anunciaram a prisão do principal suspeito de tentativa de assassinato, em abril, do bispo-eleito da diocese de Rumbek, o italiano Christian Carlassare, que ficou ferido depois de ser baleado próximo à sua casa.

A reportagem é publicada por Religión Digital, 13-06-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

O porta-voz da polícia do estado de Lagos, Elijah Mabor Makuac, indicou que o suspeito, identificado como Laat Makud Agok, havia se escondido em uma fazenda de gado e que foi preso graças à colaboração de vários de seus familiares.

“A polícia conseguiu prender todos os suspeitos supostamente implicados no tiroteio contra o bispo”, disse em declarações concedidas à emissora Radio Tamazuj, antes de ressaltar que Agok se encontra sob custódia e que “está sendo interrogado”.

Mesmo assim, o ministro de Informação de Lagos, Stephen Mathiang Deng Monydit, frisou que o presidente do país, Salva Kiir, “prometeu ao mundo prender os culpados” do ocorrido. “Os principais suspeitos estão presos e a lei seguirá seu curso”, defendeu.

Kiir afirmou depois da tentativa de assassinato que o ocorrido era “um vergonhoso ato de intimidação” e pediu à população que “condene os criminosos que executaram este crime atroz”. Assim, destacou que se tratava de um ato “inaceitável”.

Carlassare, que foi nomeado em 08 de março como bispo da diocese de Rumbek, que estava há dez anos sem bispo, destacou que “tentou falar com eles” antes de que o baleassem. “Não estavam ali para roubar ou matar, porque teriam me matado facilmente”, arguiu.

“Sei que há gente que está sofrendo mais que eu neste momento pelo que passou, Rumbek merece algo melhor. Perdoo de coração quem fez essa ação ou a permitiu”, declarou o bispo italiano, que foi deslocado para o Quênia para receber atenção médica depois do ataque.

 

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