Gerhard Müller chama de “blasfêmia” as bênçãos de casais gays na Alemanha e exige que Roma se manifeste

Foto: Vatican News

Mais Lidos

  • Dossiê Fim da escala 6x1: Redução da jornada de trabalho e o fim da escala 6x1: Desafios e estratégias sindicais no Brasil contemporâneo

    LER MAIS
  • Celular esquecido, votos mal contados. O que aconteceu no Conclave. Artigo de Mario Trifunovic

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

28 Mai 2021

 

O ex-prefeito da Doutrina da Fé, Gerhard Müller, clama por “consequências práticas” contra os padres que fizeram o grande de ato de bênçãos.

A reportagem é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 28-05-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

“Esta cena de supostas bênçãos de uniões de homens e mulheres homossexualmente ativos é, falando teologicamente, uma blasfêmia: uma cínica contradição da santidade de Deus”. O ex-prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Gerhard Müller, exigiu à Santa Sé “uma declaração clara” com “consequências práticas” contra os padres alemães que, no último dia 10 de maio, abençoaram dezenas de casais homossexuais, em resposta ao Responsum’ da Doutrina da Fé.

Müller, quem algumas fontes apontam como um dos indutores das dubia’, essas que deram lugar ao polêmico documento de seu sucessor Ladaria proibindo as bênçãos a casais não matrimoniais, publicou por conta um artigo na revista estadunidense First Things, intitulado “Benção e blasfêmia”.

No artigo, o purpurado alemão destaca que “pelo bem da verdade do Evangelho e a unidade da Igreja, Roma não deve observar em silêncio, esperando que as coisas não saiam tão mal, nem que os alemães sejam pacificados com fineza tática e pequenas concessões. Necessitamos uma declaração clara de princípios com consequências práticas”.

Para Müller, tal declaração é especialmente urgente na Alemanha, que neste ano comemora o V Centenário da excomunhão de Lutero, e conseguir, assim, que “depois de 500 anos de divisão, o remanente da Igreja Católica na Alemanha não se desintegre, com devastadoras consequências para a Igreja universal”.

“A primazia é da Igreja em Roma, não apenas pelas prerrogativas da Sé de Pedro, cujo ocupante pode obrar como lhe pareça, mas sim pelo grave dever do Papa, que Cristo lhe conferiu, de custodiar a unidade da Igreja universal revelada na fé”, proclama o clérigo alemão.

 

Leia mais