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Sophie Scholl, a Rosa Branca que humilhou Hitler e inspirou a Europa

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11 Mai 2021

 

"O dia 9 de maio marcará o centenário do nascimento de Sophie Scholl, a figura mais famosa da Resistência Alemã contra o Nacional Socialismo", escreve Federico Vercellone, filósofo e professor da Universidade de Turim, em artigo publicado por La Stampa de 09-05-2021. Tradução de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

O dia 9 de maio marcará o centenário do nascimento de Sophie Scholl, a figura mais famosa da Resistência Alemã contra o Nacional Socialismo. A recorrência é muito significativa. E não apenas porque Sophie talvez seja, depois de Frau Merkel, a mulher mais famosa da Alemanha, um verdadeiro símbolo não apenas do que poderia ter sido e depois não foi, mas também do que ainda não foi, mas no qual podemos ter esperança. De muitas maneiras, e sem retórica, Sophie pertence à próxima geração. Já a Rosa Branca, o movimento de resistência alemão do qual Sophie Scholl fez parte, tornou-se parte integrante do "romance de formação nacional" dos alemães, conforme observado por um de seus principais estudiosos, Umberto Lodovici.

Sophie Scholl nasce em Forchtenberg em Baden Württemberg, a quarta de seis irmãos: Inge, Hans, Elisabeth, Sophie, Werner e Thilde. Seu pai, que também era prefeito de Forchtenberg, era um liberal contrário às ideias do nazismo, enquanto sua mãe havia sido diaconisa luterana antes do casamento. Em 1933, Sophie inscreve-se - contra a vontade de seu pai – na juventude hitlerista e seu irmão Hans faz o mesmo. O entusiasmo dos dois jovens pelo nacional-socialismo dura pouco. Os atritos dos dois irmãos com o regime logo começam e, já em 1937, Hans Scholl é preso pela primeira vez por ter aderido a um movimento juvenil não reconhecido pelo governo. Sophie, que no meio tempo obtém seu diploma de professora de jardim de infância e trabalha por um período em Söflingen, também incomoda-se com a mentalidade e obrigações impostas pelo nacional-socialismo como testemunha, entre outras coisas, pelo sentimento de irritado desprezo com que passa um período de "serviço de trabalho para o Reich" em Blumberg.

Nesse período estuda Agostinho, mas também se dedica a leituras proibidas, de Thomas Mann aos autores do renouveau católico francês. Em 1941, Sophie matricula-se em filosofia em Munique. Nesse ínterim, seu irmão Hans, um estudante de medicina, e dois outros membros da Rosa Branca, amigos dos dois irmãos, Scholl, Willi Graf e Alexander Schmorell, voltam da frente russa. Eles trazem o testemunho da barbárie nazista para com os judeus e o sentimento de que, após a batalha de Stalingrado, o destino da guerra já esteja selado. Assim nasce em 1942, em Munique, o grupo clandestino de resistência Rosa Branca, que comunica a sua mensagem em primeiro lugar através de seis folhetos que às vezes são distribuídos, mas sobretudo enviados para vários endereços em Munique e de outras localidades alemãs.

Quatro deles foram difundidos no prazo de apenas 16 dias, entre 27 de junho e 12 de julho de 1942. O grupo, composto por cristãos pertencentes a diferentes confissões, apela, entre outras coisas, à "responsabilidade de cada um como membro da cultura cristã e ocidental" para se opor à barbárie nazista. Os nomes dos clássicos alemães são reiterados nos folhetos, de Goethe a Novalis, entendidos como patrimônio da verdadeira Alemanha. Surge uma nova identidade, ao mesmo tempo mítica e real, aquela da Geheimes Deutschland, da Alemanha secreta que se opõe ao regime. O penúltimo folheto, o quinto, introduz uma importante virada política: exprime uma vocação pró-europeia que é apontada como única via de salvação do presente desastroso: “Só através de uma ampla colaboração dos povos europeus pode-se criar a base sobre a qual será possível uma nova construção. Só uma ordem federalista saudável pode ainda hoje dar uma vida nova à Europa enfraquecida”.

A entrega do último folheto é fatal para os irmãos Scholl, que são presos e condenados à morte na guilhotina pelo sanguinário juiz Freisler, que proferiu mais de 2.000 sentenças semelhantes por crimes políticos. A sentença de Sophie Scholl é executada às cinco da tarde do dia 23 de fevereiro de 1943. Imediatamente reconhecida por Thomas Mann, junto com os demais jovens da Rosa Branca, como heroína e exemplo em suas transmissões radiofônicas dos EUA, Sophie Scholl é cercada pela admiração de muitos expoentes da cultura e do mundo político, de Jean-Luc Godard a Edgar Morin até David Sassoli que, em seu discurso de posse da presidência do Parlamento Europeu, a nomeia como um daqueles personagens reais e simbólicos sobre os quais edificar a nova Europa.

 

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