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22 Julho 2020

"O curto-circuito do comportamento violento, especialmente grupal, traz consigo uma mensagem desesperada, embora brutalmente regressiva. Tivemos que selar os caminhos de nossos filhos nos espaços fechados das casas, tivemos que negar a eles a liberdade que é a parte mais preciosa de uma época irrepetível de vida, transmitimos a eles um profundo sentimento de insegurança e de incerteza em relação ao futuro que nos espera", escreve Massimo Recalcati, psicanalista italiano e professor das universidades de Pavia e de Verona, em artigo publicado por La Repubblica, 21-07-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

É possível ler as recentes notícias ligadas à violência briguenta e desenfreada no mundo da chamada vida noturna juvenil, sem estabelecer um nexo entre essa violência e o trauma coletivo que acabamos de vivenciar? A resposta parece se impor: não, não é possível. Conhecemos várias expressões do desconforto da juventude; a da transgressão e a da fobia social aparecem como suas duas faces contemporâneas mais contraditórias.

Por um lado, o desejo de superar todos os limites, por outro, o desejo de se introverter no casulo autista do próprio quarto.

A experiência da quarentena imposta pelo Covid-19 exacerbou esse desconforto? Ofereceu novas máscaras, novas formas de expressão? Existe, como diriam os psiquiatras, um distúrbio de adaptação pós-traumático generalizado entre as novas gerações? 

O acesso à violência – especialmente quando se trata de jovens – sempre deve ser entendido pelo mundo dos adultos como uma mensagem a ser decifrada. Não apenas a psicanálise ensina, mas a própria dialética familiar e social.

O curto-circuito do comportamento violento, especialmente grupal, traz consigo uma mensagem desesperada, embora brutalmente regressiva. Tivemos que selar os caminhos de nossos filhos nos espaços fechados das casas, tivemos que negar a eles a liberdade que é a parte mais preciosa de uma época irrepetível de vida, transmitimos a eles um profundo sentimento de insegurança e de incerteza em relação ao futuro que nos espera. Poderíamos então pensar que as passagens para o ato violento dessas noites que deveriam ser de legítima diversão sejam o resultado de uma profunda angústia que não foi adequadamente filtrada pelas nossas palavras. Que angústia? Não apenas aquela relativa à privação da liberdade, das relações afetivas e dos contatos sociais, mas, sobretudo, aquela que inevitavelmente danificou a imagem do nosso mundo comprometendo seu devir.

A destruição como fim em si mesma, o desencadeamento da briga, da violência cega, sem objetivos e sem qualquer justificativa ideológica aparece como uma "descarga" pulsional – no sentido freudiano do termo – ligada a um excesso não expresso de angústia. É, caso se queira, a outra face do pânico; se no pânico a massa se desintegra no corre-corre individual diante de uma ameaça percebida como ingovernável, na briga ou no confronto violento entre grupos, paradoxalmente, a massa pode reencontrar uma sua unidade, pode se recompactar, finalmente atribuir uma cara à ameaça, torná-la novamente identificável, defender-se com força contra o que se manifesta como hostil. Isto é o que não pôde acontecer com o Covid-19, onde o inimigo era fugidio, ilusório, embora iminente.

Mas talvez devêssemos tentar ver nessa violência sem objetivos, totalmente pré-política, também a manifestação da "parte" ou da "porção" mais regressiva do nosso país. Aquela que viveu a experiência da quarentena e as limitações impostas pelo vírus (basta pensar, a título de exemplo, sempre com referência ao mundo da juventude, ao fechamento das discotecas) como uma experiência ilegítima e abusiva de privação da liberdade. Aquela parte do país que não viu em tais limitações uma prova significativa de solidariedade e de coesão nacional, mas apenas um abuso totalitário no exercício do poder. Aquela parte do país que vive a experiência do limite como uma experiência de injusto desrespeito do direito inalienável da própria liberdade reduzida a capricho anárquico de fazer impunemente o que quer e que encontra sua máxima manifestação na diversão das noites de verão. Como não ver que a briga desencadeada por razões fúteis tira sua linfa desse ressentimento coletivo? Vocês nos roubaram a diversão do verão, agora é guerra de todos contra todos!

 

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