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“Querida Amazônia” e o Sínodo. E se entendemos mal?

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16 Fevereiro 2020

E se tivéssemos entendido, do ponto de vista eclesial, que o horizonte da “Querida Amazônia” é muito mais reformador do que o que foi dito? O que aconteceria se ela não contivesse apenas a abertura à pequena e possível exceção para ordenar padre qualquer homem casado (os famosos viri probati), mas também aquela que diz respeito à criação de uma Igreja de rito amazônico, tornando-a o abre-alas de uma Igreja Católica na qual os leigos tenham verdadeira autoridade comunitária? Em resumo, o que aconteceria se tivéssemos entendido mal?

O comentário é de Riccardo Cristiano, publicado por Formiche, 13-02-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A questão é muito importante, porque as possibilidades são duas: ou Francisco desmentiu o Sínodo e, portanto, interrompeu – logo ele que o havia iniciado – o caminho de reforma sinodal da Igreja, ou confirmou o percurso sinodal.

Para entender isso, segundo alguns, é necessário se ater as palavras oficiais. E quem faz referência às palavras oficiais do Papa Francisco, precisamente para apoiar uma tese muito interessante, é um nome de prestígio como Víctor Manuel Fernández, definido por muitos anos como “o teólogo do papa” e hoje arcebispo argentino de La Plata, depois de ter sido grão-chanceler da Pontifícia Universidade Argentina.

Portanto, o que ele diz deve ser lido com atenção, porque ele propõe mudar, e não um pouco, o sentido daquilo que foi dito até agora.

A sua declaração, que apareceu em Religión Digital, parte de uma constatação um tanto amargurada:

“Muitas pessoas, antes de ler a ‘Querida Amazônia’, concentraram-se no lamento, porque ela não falou dos viri probati (a ordenação de alguns homens casados). Nesse ponto, não se soube recolher uma preocupação que Francisco expressou várias vezes: pensar em soluções clericais demais perante os problemas da sociedade e da Igreja na Amazônia. Em vez disso, ele insistiu em enfrentar as carências e as dificuldades dando lugar, com maior audácia, a uma Igreja ‘marcadamente laical’. Algumas pessoas progressistas, durante o Sínodo, lamentavam que as expectativas se concentraram nos viri probati, em vez de olhar com maior amplitude para os caminhos de que a Igreja na Amazônia necessita. Trata-se de dar maior autoridade aos leigos e, em todo o caso, de acompanhá-los para que possam tomar as rédeas da Igreja na Amazônia. Por isso, Francisco pede expressamente que não se relacione demasiadamente o sacerdócio com o poder. (...) Francisco pede que os leigos na Amazônia desenvolvam mais ainda as suas atribuições e capacidades para organizar e gerir as comunidades. (...) A discussão sobre o viri probati fez com que alguns se concentrarem sobretudo nisso, em vez de imaginar com audácia os caminhos de uma Igreja ‘marcadamente laical’”.

Estamos apenas no início, na indicação do horizonte. O raciocínio de Fernández parte de uma ideia muito interessante: é pouco reformista quem resolveria o problema com uma pequena frase do papa que autoriza a ordenação dos padres casados.

Acima de tudo, porque permaneceria em um horizonte conjuntural, em uma visão clerical, enquanto o problema é mudar o horizonte, dar verdadeira autoridade eclesial aos leigos.

Nessa nova Igreja, porém, como Francisco enfrentar o problema essencial da eucaristia negada por causa da ausência de sacerdotes? O Sínodo pediu a exceção de poder ordenar homens casados. Francisco rejeita o pedido do documento sinodal?

Fernández continua:

“No entanto, tampouco se deve afirmar, como disseram alguns meios de comunicação, que Francisco fechou as portas ou excluiu a possibilidade de ordenar alguns homens casados. De fato, na introdução, Francisco limita os alcances do seu próprio documento: ‘Aqui, não vou desenvolver todas as questões amplamente tratadas no documento conclusivo’. Ele se refere ao documento com o qual concluiu o Sínodo dos Bispos celebrado em Roma. Está claro que, se o papa não desenvolve algum ponto, não é porque este fica excluído, mas sim porque propositalmente não quis repetir o Sínodo”.

E acrescenta:

“É tão claro que ele não quer substituí-lo que o que ele faz é ‘apresentar de maneira oficial’ esse documento e pedir que todos os bispos e agentes de pastoral da Amazônia ‘se empenhem na sua aplicação’. Essa é uma enorme novidade sinodal que lamentavelmente passou despercebida”.

O papa – parece nos dizer aquele que muitas vezes foi definido como “seu teólogo” por muitos observadores – é menos “verticalista” do que quem o lê e talvez o acuse de “verticalismo”. Portanto, o texto sinodal é recebido pelo papa de acordo com essas palavras que leem com citações literais e que surpreendem pela autoridade do autor.

O caminho de sinodalização da Igreja, portanto, não teria sido interrompido, mas sim acelerado. De fato, ao reler a exortação apostólica, está escrito exatamente assim a respeito do documento sinodal: “Quero apresentá-lo de maneira oficial”.

O tema da recepção do documento sinodal evidentemente está no coração do teólogo bispo Fernández e pode-se deduzir que está no coração o papa, caso contrário, é difícil pensar que ele o teria escrito assim. Mas continuemos na leitura do seu discurso.

“Ao mesmo tempo, mostra uma enorme abertura aos ritos e expressões indígenas, pedindo que eles não sejam acusados tão rapidamente de paganismo ou de ‘idolatria’ e deixa espaço para um possível ‘rito amazônico’. No Sínodo, disse-se precisamente, nas discussões que levaram a um certo consenso, que esse era o marco adequado para pensar na possibilidade dos ‘viri probati’”.

De fato, a ênfase na desatenção em relação às expressões indígenas é surpreendente, pois capta um aspecto não detectado e que indica uma interiorização da visão pela qual essas espiritualidades não nos interessam. Em vez disso, isso parece interessar ao bispo de Roma, e Fernández enfatiza isso.

Isso tanto o interessa que Fernández destaca que o texto contempla a possibilidade de criar um rito amazônico! Lendo Fernández, entende-se que a grande novidade seria a criação de uma Igreja Católica de rito amazônico. Isso, sim, seria uma mudança epocal, especialmente para a Amazônia e para quem a vive, mas também para quem quisesse pensar nas potencialidades da sinodalização da Igreja.

 

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