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Cinco destaques de ‘Querida Amazônia’

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13 Fevereiro 2020

"Querida Amazônia vai deleitar uns e desapontar outros. Mas importa ver que este documento é a reflexão do papa sobre a discussão, o discernimento e a oração do próprio sínodo".

O artigo é de James Martin, padre jesuíta, publicado por America, 12-02-2020. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

 

Eis o artigo.

Nesta quarta-feira, 12 de fevereiro, o Papa Francisco emitiu um importante documento intitulado “Querida Amazônia”. É uma exortação apostólica pós-sinodal, ou seja, o resumo que o Santo Padre fez do Sínodo dos Bispos para a Região Pan-amazônica, assembleia realizada em outubro do ano passado. Este sínodo reuniu bispos, clérigos, teólogos e leigos católicos, entre eles lideranças indígenas da região, para refletir sobre temas culturais, ecológicos e religiosos que desafiam a Amazônia.

Muito embora os sínodos existam há séculos e tenham sido renovados pelo Concílio Vaticano II na década de 1960, o Sínodo dos Bispos para a Amazônia foi o primeiro de sua espécie a ser organizado em torno de um território ecológico distinto. Na região vivem cerca de 34 milhões de habitantes, incluindo três milhões de índios de quase 400 grupos étnicos.

O Papa Francisco considera os sínodos como oportunidades para aquilo que os jesuítas chamam “discernimento grupal”, durante o qual o Espírito Santo age através das discussões e deliberações. É o modo com o qual o papa tenta envolver tantas pessoas quanto possível nas decisões importantes. Assim, em Querida Amazônia”, ele reflete sobre o que aconteceu naquele grande discernimento grupal que foi o sínodo amazônico.

Em Querida Amazônia”, ele reflete sobre o que aconteceu naquele grande discernimento grupal que foi o sínodo amazônico - James Martin

A seguir, veremos cinco destaques de “Querida Amazônia”. Para isso, seguirei a estrutura em quatro partes presentes no documento e, então, acrescentarei uma observação final.

Em primeiro lugar, Francisco sonha com uma região que “lute pelos direitos dos mais pobres”, especialmente os povos originários da região. Aqui o papa tem em mente as empresas, tanto nacionais quanto internacionais, que causam danos à Amazônia e não respeitam os direitos dos povos originários; abertamente ele chama estas ações de “injustiça e crime”.

Deveríamos nos indignar, diz ele, quando vemos uma minoria “que lucrava à custa da pobreza da maioria e da depredação sem escrúpulos das riquezas naturais da região”. O papa também se desculpa pelas vezes em que a própria Igreja participou nestas injustiças e nestes crimes.

Em segundo lugar, o Papa Francisco espera um mundo e uma Igreja que reconheçam as riquezas culturais distintivas da Amazônia. Em muitos lugares da região, a economia globalizada representa um perigo ou uma ameaça à “riqueza humana, social e cultural”. Assim, estas culturas distintivas devem ser nutridas, protegidas e celebradas: “[…] os diferentes grupos, numa síntese vital com o ambiente circundante, desenvolvem uma forma peculiar de sabedoria”, diz ele. Mas para ouvir esta sabedoria, precisamos proteger e reverenciar as culturas das quais ela vem.

O Papa Francisco espera um mundo e uma Igreja que reconheçam as riquezas culturais distintivas da Amazônia - James Martin

Em terceiro lugar, “Querida Amazônia” reitera alguns dos temas mais importantes da encíclica magisterial papal sobre a criação, a Laudato Si’. Fundamentando a sua apreciação pelo meio ambiente em uma reverência à criação divina, Francisco lembra que tudo está interligado: “[…] o cuidado das pessoas e o cuidado dos ecossistemas são inseparáveis”, afirma. Mas muitos interesses econômicos veem a Amazônia apenas como um lugar de negócios, ou um lugar onde se podem extrair riquezas naturais, muito embora o equilíbrio da terra “depende também da saúde da Amazônia”. Devemos, diz o papa sobre a Amazônia, “amá-la, e não apenas usá-la”.

Em quarto lugar, o papa volta as suas reflexões à Igreja na Amazônia, e repetidas vezes enfatiza a “inculturação”. Inculturação é um conceito teológico importante, especialmente desde o Vaticano II, mas, na verdade, desde o começo do anúncio do Evangelho, pois a mensagem evangélica deve sempre ser anunciada de modo renovado às novas culturas. Ao anunciar o Evangelho, a Igreja “não para de moldar a sua própria identidade na escuta e diálogo com as pessoas, realidades e histórias do território”. Em outras palavras, devemos nos perguntar: Como seria uma verdadeira Igreja da Amazônia e como seria o “testemunho de santidade” na Amazônia? Para que a Igreja responda a estas perguntas, ela deve se abrir à inculturação.

Como seria uma verdadeira Igreja da Amazônia e como seria o “testemunho de santidade” da Amazônia? - James Martin

Finalmente, o papa examina os tópicos mais interessantes do Sínodo dos Bispos para a Amazônia: as dúvidas em torno da Eucaristia. Há muitos lugares remotos na região onde não se celebra a Eucaristia por longos períodos por causa da falta de um padre. E, observa o papa, a Eucaristia “faz a Igreja”. Desse modo, ele pede por maior participação dos leigos, por exemplo, “no exercício do serviço pastoral” da paróquia e incentiva as mulheres a contribuírem com os seus dons à Igreja “segundo o modo que lhes é próprio e”. Ele também pede orações para mais vocações sacerdotais e para mais padres missionários.

Porém o Papa Francisco evitou pedir aquilo que o documento final do sínodo havia proposto: a ordenação dos “viri probati”, ou homens casados experientes, e, como alguns participantes do sínodo haviam sugerido, a ordenação de mulheres para o diaconato. Estas duas propostas, ambas sugeridas à luz da necessidade dos sacramentos em lugares remotos, não foram incluídas na exortação papal.

No entanto, Francisco está oficialmente apresentando o documento final do sínodo juntamente com “Querida Amazônia”, então o documento acompanha a exortação como parte de seu magistério. Isso significa que as propostas do sínodo ainda estão abertas ao debate no futuro. Em todo caso, a questão do status oficial das propostas incluídas no documento sinodal, mas não endossadas explicitamente na exortação, provavelmente ficará para os canonistas.

“Querida Amazônia” vai deleitar uns e desapontar outros. Mas importa ver que este documento é a reflexão do papa sobre a discussão, o discernimento e a oração do próprio sínodo. Não importa o que pensemos sobre globalização, inculturação, cuidado do meio ambiente, padres casados ou mulheres ordenadas ao diaconato, o processo em si de seguir o “caminho sinodal” e o apoio do Papa Francisco” é um passo à frente para a Igreja na Amazônia e ao redor do mundo.

 

Leia a íntegra da Exortação aqui.

Assista ao vídeo, em italiano, da apresentação da Exortação Querida Amazônia, com a apresentação de um vídeo ilustrativo "Querida Amazônia".

 

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