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A Igreja se posiciona contra a cultura do ódio: não se poderá dizer que Francisco tenha ficado em silêncio

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27 Janeiro 2020

"A reflexão, a que Francisco convida, é, no entanto, orientada a compreender a raiz profunda do fenômeno soberanista-populista, que na Itália exibe presépios e invoca 'plenos poderes'", escreve Marco Politi, jornalista, em artigo publicado por Il Fatto Quotidiano, 25-01-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Qualquer que seja o resultado das eleições na Emília-Romanha e suas consequências nacionais, o Papa Francisco continua convencido de que deva ser dado um basta à perigosa mistura de soberanismo, populismo e clerical-nacionalismo, que na Itália é representada pelo fenômeno Matteo Salvini, mas igualmente se manifesta em outras nações e líderes: de Viktor Orbán, na Hungria, a Jair Bolsonaro, no Brasil.

Não se trata de uma vontade de interferir na vida política de um país, porque Francisco é completamente alheio à visão de um Vaticano que "se alie" a determinados partidos (como foi por mais de meio século na Itália). Para o papa argentino, é uma questão de discriminar entre valores cristãos e humanísticos de um lado, e uma tendência, pelo outro, que para ele tem o sabor da mentalidade totalitária que cem anos atrás dominou a Europa Ocidental e Central.

Ele vem repetindo isso nos últimos tempos, evocando os anos do advento do nazismo. Nesse sentido, Francisco quis parar a abertura para Salvini, feita de repente no final do ano passado por um importante cardeal como Camillo Ruini, ex-presidente da CEI e protegido político de João Paulo II e Bento XVI. Ruini, em 3 de novembro, declarou ao Corriere della Sera que não concordava com uma imagem completamente negativa de Salvini e que o líder da Liga tinha "perspectivas notáveis pela frente". É claro que ele ainda tinha que "amadurecer" em vários aspectos, mas, em qualquer caso, o diálogo com ele era "obrigatório".

Não tinham passado nem duas semanas que Francisco, recebendo representantes da Associação Internacional de Direito Penal no Vaticano, reiterou seu alarme pelo reaparecimento de uma cultura de ódio e do descarte, nutrida por um espírito de perseguição contra o Outro. "Confesso a vocês - exclamou o Papa em 15 de novembro - que, quando ouço alguns discursos de alguns responsáveis do governo, me lembro dos discursos de Hitler de 1934 e 36 ...". Em seguida, acrescentou, articulando as palavras: "É necessário estar vigilante, tanto no âmbito civil quanto na eclesial, para evitar qualquer possível compromisso, que se pressupõe involuntário, com essas degenerações".

No mês seguinte, Francisco recebeu os jesuítas da revista Aggiornamenti Sociali, incluindo o ex-diretor Padre Bartolomeo Sorge (que também dirigiu La Civiltà Cattolica, de 1973 a 1985), e vemos que o Osservatore Romano publica o evento relativamente secundário na primeira página com uma grande foto do Papa abraçando Sorge.

Para o mundo católico, o sinal é muito transparente. Sorge foi na década de 1980 o expoente de uma visão social-eclesial nutrida pelo catolicismo democrático, exatamente o oposto da linha católica de "reconquista" da sociedade contemporânea considerada doente de secularismo e relativismo. Sorge e Ruini sempre estiveram em polos opostos.

Mas, acima de tudo, Sorge publicou recentemente um livrinho combativo intitulado Perché il populismo fa male al popolo (Por que o populismo é ruim para o povo, em tradução livre), no qual enfatiza que o populismo em sua essência esconde o domínio de poucos, esmaga em nome de um "povo" mitificado e idolatrado o bem comum e os direitos das minorias. Em resumo - escreve Sorge - o populismo "carece do senso de estado, mata o bem comum, é inimigo do secularismo positivo, especula sobre os medos e problemas das pessoas e transforma o outro em inimigo". E ainda querem "amadurecê-lo", segundo a receita de Ruini!

É um fato que o catolicismo italiano sobre esse argumento está dividido em muitas correntes. Não há apenas preto e branco. As eleições na Umbria mostraram que, por exemplo, existem faixas do eleitorado branco, totalmente de acordo com Francisco sobre a proteção dos imigrantes, e ao mesmo tempo ansiosos para virar a página em relação a uma "hegemonia vermelha" de décadas que era percebida psicologicamente como sufocante.

A reflexão, a que Francisco convida, é, no entanto, orientada a compreender a raiz profunda do fenômeno soberanista-populista, que na Itália exibe presépios e invoca "plenos poderes". Uma raiz iliberal e antidemocrática. É significativo como o bispo da Curia Rino Fisichella, alinhado com Francisco, tenha desmontado, durante um debate público, o subtítulo um tanto ardiloso do último livro de Bruno Vespa, Por que a Itália se tornou fascista (e por que o fascismo não pode retornar).

O fascismo não pode retornar - observou Fisichella, presidente do Conselho para a Nova Evangelização - se ... Se o parlamento é forte, se as instituições colaboram entre si, se o povo é responsável ". Mais do que a busca por um homem forte, serviria hoje um pensamento forte. Porque se o pensamento político é fraco, então o povo é fraco. "E precisa prestar muita atenção à forma como se fala", acrescentou Fisichella. "Porque a linguagem violenta generalizada cria comportamentos violentos". É o comentário de um bispo lombardo-siciliano, que entendeu perfeitamente os mecanismos do jogo de seu conterrâneo Salvini. Tampouco deve ser esquecida a contenção que o Avvenire, intérprete preciso da linha Bergoglio e da presidência Bassetti da CEI, sistematicamente coloca à tendência banalizante da centro-direita soberanista, do tipo "o fascismo faz parte da nossa memória".

Quinta-feira, 23 de janeiro, o jornal dos bispos lembra na segunda página que a "Constituição nasceu antifascista". Na página 3, um artigo do escritor Ferdinando Camon, sobre uma "via Almirante" decretada em Verona, tem o título: Segre é a história correta, Almirante, o passado odioso.

E nas páginas culturais o historiador Andrea Riccardi relembra o massacre de monges, diáconos, sacerdotes, fiéis no mosteiro etíope de Debre Libanos, ordenado pelo general Rodolfo Graziani em 1937. Uma retaliação, crime de guerra ", símbolo do regime e da lógica da violência e do ódio que o permeava".

Não se poderá dizer que a Igreja de Francisco ficou calada.

 

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