20 Dezembro 2019
Quando 120 pajés, guerreiros, mulheres e jovens Yanomami e Ye"kwana se reúnem para resistir à invasão de 20 mil garimpeiros e aos planos de destruição de Bolsonaro, é melhor ficar acordado.
A reportagem é publicada por Instituto Socioambiental - Isa, 19-12-2019.
Ninguém dorme na comunidade Watorikɨ. Pelo menos, não durante o primeiro Fórum de Lideranças Yanomami e Ye’kwana, realizado nesta maloca circular, o xapono, encravada no pé da “serra dos ventos”, ou watorikɨ, em yanomami. Naquela semana, no final de novembro, a aldeia no meio da floresta amazônica foi palco de um encontro histórico e inédito, que reuniu 120 lideranças de 53 comunidades, vindas de 26 regiões de um território de 9 milhões de hectares, a Terra Indígena Yanomami, entre Roraima e Amazonas.
Ehuana Yaiara Yanomami, 36 anos, liderança do movimento de mulheres Yanomami: "os garimpeiros não nos respeitam, nós não queremos que eles se aproximem dos Yanomami". (Foto: Victor Moriyama)
Assista ao vídeo:
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Não dá para dormir - Instituto Humanitas Unisinos - IHU