Congresso corta na saúde e turbina gasto com o fundo eleitoral

Foto: Luis Macedo | Câmara dos Deputados

Mais Lidos

  • “A confiança que depositamos nos fundadores das plataformas é a raiz do problema da nossa época”. Entrevista com Tim Wu

    LER MAIS
  • STF e direitos indígenas: quando haverá justiça aos povos originários? Artigo do Cardeal Leonardo Steiner

    LER MAIS
  • Dia mundial dos Direitos Humanos 2025: Desafios da luta nos dias de hoje. Artigo de Paulo César Carbonari

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

05 Dezembro 2019

Ontem, a comissão do Congresso responsável pela discussão do orçamento de 2020 aprovou um relatório preliminar em que turbina bastante o gasto previsto com o fundo eleitoral. Quando enviou o projeto da lei orçamentária aos parlamentares, o ponto de partida do governo era R$ 2 bilhões para custear as disputas municipais. Pois a comissão resolveu incrementar em mais R$ 1,8 bilhão o fundo... tirando dinheiro das áreas sociais. Técnicos do Congresso e do governo disseram à Folha que o corte nos ministérios foi de R$ 1,7 bilhão.

A informação é publicada por Outra Saúde, 05-12-2019.

Desse montante, os maiores foram em saúde (R$ 500 milhões), infraestrutura e desenvolvimento regional (R$ 380 milhões), que inclui obras de habitação, saneamento. A redução em educação chegou a R$ 280 milhões. O principal alvo da tesourada foi o Fundo Nacional de Saúde, que receberá menos dinheiro, por exemplo, para o Farmácia Popular (corte de R$ 70 milhões).

O relator da proposta é o deputado Domingos Neto (PSD-CE) que, em claro delírio, disse que a manobra não prejudica a população. "Fizemos isso sem cortar de canto nenhum", declarou ao jornal, confirmando, no entanto, a redução de R$ 1,7 bi no orçamento federal.

Leia mais