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O jumento e o boi no presépio. São Francisco os quis em Greccio

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03 Dezembro 2019

P. Pietro Messa comenta a presença do jumento e do boi no presépio. Trata-se da vontade de Francisco de Assis que eles estivessem presentes no presépio de Greccio, apesar de serem uma presença desconhecida nos relatos evangélicos. Mas Francisco quis “lembrar daquele menino (...) e como ele jazia no feno entre o boi e o jumento.

O comentário é publicado por Il Cattolico, 29-11-2019.

Eis o artigo.

O festejado é Jesus (cf. G. Biffi, Gesù di Nazaret centro del cosmo e della storia) e o frei Francisco de Assis estava bem ciente disso quando quis celebrar o Natal em Greccio em 1223. No entanto, ele queria que estivessem presentes também o boi e jumento, como apenas cinco anos após os eventos Tommaso de Celano lembra: o santo quis "lembrar daquele menino [...] e como ele jazia no feno entre o boi e o jumento".

Portanto, são mencionados também o "boi e o jumento", uma presença desconhecida nos Evangelhos, mas bem presente na literatura dos Padres da Igreja; e isso confirma que, se o aspecto evangélico era uma das camadas culturais e espirituais do frei Francisco de Assis, é acompanhada por aquela patrístico-litúrgica, tanto que o próprio Evangelho ele o escuta e recebe mediado pela liturgia (cf. P. Messa, Le fonti patristiche negli scritti di s. Francesco). A origem bíblica do jumento e do boi é a passagem do profeta Isaías, em que se afirma que “o boi conhece o dono e o jumento conhece a manjedoura do seu proprietário; mas Israel nada sabe e meu povo nada compreende" (Is 1,3); serão os comentários subsequentes que dirão que com eles são retratados os judeus circuncidados que carregam o jugo da lei e os gentios, ou seja, os incircuncisos. Tal presença na manjedoura do jumento e do boi é, portanto, um anúncio da redenção reconciliadora realizada pela Páscoa, como São Paulo resume em sua epístola aos Efésios: "Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, [...], para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades”. Portanto, o jumento e o boi na manjedoura são uma promessa de paz que será cumprida com o acolhimento da Páscoa! E também a paz entre cristãos e muçulmanos que apenas quatro anos antes o irmão Francisco, durante a quinta cruzada, tinha visto se enfrentar, em Damietta, enquanto levava ao sultão a saudação de paz que no Testamento afirma ter-lhe sido revelada pelo próprio Senhor.

Bento XVI escreveu a esse respeito: "Desde então, o boi e o jumento fazem parte de todos os presépios. Mas de onde vem esse costume? Como se sabe, as histórias de Natal do Novo Testamento não mencionam isso. Se aprofundarmos essa questão, descobriremos um detalhe importante, tanto para os costumes natalinos quanto para a espiritualidade litúrgica e popular do Natal da Páscoa da Igreja. O boi e o jumento não são simplesmente produtos de piedade e da fantasia, mas se tornaram ingredientes do evento natalício por causa da fé da Igreja na unidade do Antigo e do Novo Testamentos. Em Isaías 1,3, lemos: "O boi reconhece o seu dono, e o jumento conhece a manjedoura do seu proprietário, mas Israel nada sabe, o meu povo nada compreende".

Os padres da Igreja viram nessas palavras uma profecia que faz referência ao novo povo de Deus, à Igreja composta de judeus e pagãos. Diante de Deus todos os homens, judeus e pagãos, eram como bois e jumentos, carentes de inteligência e conhecimento. Mas o Menino na manjedoura abriu seus olhos, de modo que agora eles reconheciam a voz do dono, a voz do seu Senhor. Nas representações medievais do Natal, vemos como os dois animais quase têm rostos humanos, como se curvam conscientes e respeitosos diante do mistério do Menino. Isso era perfeitamente lógico, porque eles tinham o valor de sinal profético por trás do qual escondia-se o mistério da Igreja, o nosso mistério, segundo o qual somos nós que diante do eterno somos bois e jumentos, bois e jumentos que estavam na Noite Santa e tiveram seus olhos abertos, porque agora eles reconhecem seu Senhor na manjedoura. Mas nós realmente o reconhecemos? Quando colocamos o boi e o jumento no presépio, devemos lembrar de todas as palavras de Isaías, que não são apenas evangelho - isto é, a promessa de futuro conhecimento - mas também um juízo sobre a cegueira atual. O boi e o jumento reconhecem, mas "Israel nada sabe e meu povo nada compreende".

Quem são o boi e o jumento hoje, quem é o "meu povo" que nada compreende? Pelo que se reconhecem o boi e o jumento, pelo que se reconhece "o meu povo"? Por que seres desprovidos de razão reconhecem e a razão é cega? Para encontrar uma resposta, precisamos voltar mais uma vez aos Padres da Igreja no primeiro Natal.

Quem não reconheceu? Quem reconheceu? E por que isso aconteceu? Pois bem, quem não reconheceu foi Herodes. Ele não compreendeu nada quando lhe falaram do Menino; de fato, ele ficou ainda mais cego por sua sede de poder e a consequente mania de perseguição (Mt: 23). Quem não reconhecer foi "toda Jerusalém com ele" (ibid).

Quem não reconheceu foram os doutos, os conhecedores das Escrituras, os especialistas em interpretação que conheciam exatamente a passagem bíblica correta e ainda assim nada entenderam (Mt 2,6).

Em vez disso, quem reconheceu foram "o boi e o jumento" - quando comparados com aquelas pessoas de renome: os pastores, os magos, Maria e José. Poderia ser de outra maneira? No estábulo, onde ele se encontra, não moram pessoas refinadas, ali estão justamente o boi e o jumento. E qual é a nossa posição? Estamos tão distantes do estábulo precisamente porque somos demasiado refinados e inteligentes para isso? Nós também não estaríamos nos perdendo em uma exegese bíblica douta, na tentativa de demonstrar a inautenticidade ou a autenticidade histórica de uma determinada passagem, a ponto de nos tornarmos cegos diante do Menino e não perceber nada mais sobre ele? Não estaríamos também vivendo demais em "Jerusalém", no palácio, encerrados em nós mesmos, em nossa autonomia, em nosso medo de perseguição, a ponto de não conseguir mais perceber à noite a voz dos anjos, nos unir a ela e adorar? Então, nesta noite, as figuras do boi e do jumento nos fazem esta pergunta: o meu povo não compreende, compreende você a voz do seu Senhor?

Quando colocamos as figurinhas no presépio, devemos orar a Deus para conceder aos nossos corações aquela simplicidade que reconhece no Menino o Senhor, como antigamente fez Francisco em Greccio. Então poderia acontecer tanto a nós quanto a Tommaso de Celano que, quase com as mesmas palavras de São Lucas, sobre os pastores do primeiro Natal (Lc 2,20), diz aos participantes da missa da meia-noite de Greccio: todos voltaram para casa cheios de alegria".

Mas o boi com o jugo da lei e o jumento selvagem também podem representar bem essa realidade que vive cada pessoa representada pela figura do sátiro, meio homem e meio bode. De fato, como viajantes, cada um vive no já e não ainda, na tensão da perfeição, entre a realidade e a idealidade, e pode rezar com toda sinceridade e verdade: "Creio, ajuda-me na minha incredulidade" (Mc 9:24). A tentação é excluir um dos dois, ou melhor, a passionalidade ou a racionalidade, mas o Senhor é aquele que ama cada um assim como é, ou seja, com seus cacos, não o deixando nessa condição, mas o unificando, conformando-o e fazendo-o pela graça o que ele é por natureza. Isso também aconteceu com São Francisco, que se tornou assim memória viva de Jesus.

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