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18 Janeiro 2016

Numa entrevista publicada no jornal Corriere della Sera, a propósito da visita que o Papa Francisco fará no domingo, dia 17 de janeiro, à sinagoga de Roma, o rabino chefe Riccardo Di Segni acenou a diversos contatos e encontros tidos com o Pontífice e afirmou que nos colóquios “se fala principalmente de questões práticas, de visões do mundo, de argumentos históricos”. Entre estes últimos figura também o caso do “direto sucessor de Inácio de Loyola, Diego Laynez, que era de família marrana, de hebreus convertidos”; o rabino testemunha que com o Papa também “falou de Francisco de Assis”. À pergunta se também do Assisiano se falasse por motivo das origens hebraicas, Di Segni respondeu: “Presumidas. Creio que seja somente um mito. De fato falamos disso com ironia”.

O texto é de Pietro Messa, publicado por Terrasanta.net, 14-01-2016. A tradução é de Benno Dischinger.

Lendo tal afirmação, veio em mente quanto afirmou Giovanni Miccoli: “O fato de que um homem se torne um símbolo tem sempre em si certa razão”. E, quais seriam as razões pelas quais alguém no passado tenha afirmado que são Francisco fosse de origem hebraica? A resposta está nos arquivos com os diversos atos notariais; de fato, na “documentação de vida assisiana” – da qual um perito foi o franciscano padre Cesare Cenci, que a publicou em três encorpados volumes – ampliada também por uma subsequente “contaminação” pela qual as supracitadas duas construções limítrofes serão ambas consideradas propriedades dos progenitores do Santo de Assis (cf. Os Franciscanos e os Hebreus. Atos da Jornada de Estudo, Estudos Franciscanos, Florença 2013, p. 255-256) – se chegará a confundir as duas distintas famílias, tanto a afirmar que o Assisiano era de estirpe hebraica! E assim – da série “quem não distingue confunde” – com tais lentes alguns começaram a ler palavras e condutas do Santo como expressões de sua origem hebraica, forçando textos e distorcendo a história.

Quando, em julho de 1228, a menos de dois anos da morte, ocorreu a canonização, por obra do papa Gregório IX, foi encarregado de escrever o ofício litúrgico do novo santo o franciscano Giuliano da Spira. Uma vez composto por 1230, faltava, todavia, uma parte importante, ou seja, as leituras a serem feitas na récita noturna do matutino. Tal falta os Frades Menores, num primeiro momento, supriram inserindo trechos da vida de São Francisco, escrita por Tommaso da Celano; não satisfeitos disso nos anos seguintes – por 1237-1239 – elaboraram novos textos de leitura, entre os quais a Lenda umbra. Precisamente desta foram extraídas as nove leituras necessárias para a récita litúrgica noturna; a sexta reporta o conto de uma criança que em Cápua caiu e afundou na areia no rio Volturno, de onde foi recuperado já privado de vida por um passante. Ao vê-lo morto, acorreram muitos invocando a ajuda do Santo de Assis; entre estes, “também hebreus acorreram movidos por natural piedade, e diziam: “São Francisco, devolve o menino ao seu pai”!” (Franciscus liturgicus, Editoras Franciscanas, Pádua 2015, p. 171). Graças a tal invocação da intercessão de São Francisco da parte de cristãos e hebreus, a criança retornou à vida.

Além de tal confusão mais ou menos curiosa, uma coisa é certa, ou seja, que os franciscanos tiveram com frequência que relacionar-se com os hebreus. Quando estes, aos 27 de outubro de 1986, acolheram o convite de são João Paulo II a dirigir-se a Assis para uma jornada inter-religiosa de peregrinação, jejum e prece, para invocar o dom da paz, conduzida pelo rabino Elio Toaff – que apenas alguns meses antes, aos 13 de abrir de 1986, havia acolhido a primeira visita de um Papa à Sinagoga Romana – se reuniram a orar na pracinha diante da Igreja Nova, onde na Idade Média se encontrava o estabelecimento hebraico em frente da casa de Francisco, filho do mercador Pietro di Bernardone.


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