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Eucaristia: ação ritual, formas históricas, essência sistemática. Artigo de Andrea Grillo

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23 Outubro 2019

Giampiero Bof sempre dizia, com bela ironia: “Muitas vezes, as nossas ideias mais originais nada mais são do que citações das quais esquecemos a fonte”. Assim, em um livro, que também tem, necessariamente, uma série de “notas”, é preciso esclarecer bem, ou pelo menos o máximo possível, todas as dívidas em relação a pessoas, em relação a lugares e em relação a textos múltiplos e díspares, que fogem de uma visão realmente abrangente.

Assim, no início do meu manual sobre a Eucaristia [intitulado “Eucaristia: azione rituale, forme storiche, essenza sistematica”; em tradução livre: “Eucaristia: ação ritual, formas históricas, essência sistemática”, Ed. Queriniana], quis colocar este “Prefácio”, no qual esclareço algumas ideias, revelando as suas fontes e as relações das quais surgem. Eis, então, o Prefácio, que se encontra nas páginas 5-8 do texto e que eu relato aqui, como um “aperitivo” do texto.

O comentário é de Andrea Grillo, teólogo italiano e professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmom, em Roma, do Instituto Teológico Marchigiano, em Ancona, e do Instituto de Liturgia Pastoral da Abadia de Santa Justina, em Pádua, em artigo publicado por Come Se Non, 20-10-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

“A liturgia é uma coisa viva, mas frágil; morre nas mãos de quem não sabe trata-la. A liturgia é uma coisa viva, mas só se for dinâmica, isto é, voltada para o futuro, com a advertência de que o seu dinamismo está entre dois polos: o do mistério da salvação realizado por Cristo e o do próprio mistério da salvação a ser realizado em nós." (Salvatore Marsili)

A longuíssima gestação deste manual – que durou quase 20 anos – corresponde ao esforço de uma proposta teórica plausível, devido à exigência de pensar a “forma” do sacramento da eucaristia de modo profundamente renovado. A urgência de uma síntese sistemática, que fosse adequada à nova experiência litúrgica da eucaristia – descerrada primeiro pelo Movimento Litúrgico e depois pelo Concílio Vaticano II e pela reforma litúrgica, que dele surgiu coerentemente, sem qualquer nostalgia em relação às formas rituais do passado – instou-me não apenas a uma radical compreensão das renovadas ações litúrgicas da celebração eucarística, mas também a uma profunda revisão das categorias sistemáticas de interpretação da tradição, pois, sem a sua acurada tradução em termos novos, toda reforma certamente estaria destinada a se extinguir no giro de poucas gerações. Muitas são as dívidas que devo recordar aqui, com grande reconhecimento, pelo próprio surgimento desta hipótese de compreensão do sacramento da eucaristia.

Acima de tudo, e de forma geral, a vocação ao estudo e ao ensino que primeiro o Instituto de Liturgia Pastoral Santa Justina, de Pádua, e depois o Pontifício Ateneu Santo Anselmo, de Roma, inauguraram e apoiaram, respectivamente. O meu impacto com o ambiente monástico e acadêmico da Abadia de Santa Justina, com a sua acolhida nos ritmos e nas formas, na pesquisa e no debate, iniciou em 1988 – por iniciativa generosa, e quase em contrapé, de Giampiero Bof – e marcou esses 30 anos com uma “conversão à liturgia” que mudou profundamente as minhas prioridades, o modo de formular as minhas perguntas e a maneira de encontrar as minhas respostas.

O encontro com professores como Pelagio Visentin, Alceste Catella, Giorgio Bonaccorso, Aldo Natale Terrin, Roberto Tagliaferri, junto com Gianni Cavagnoli, com Franco Brovelli, com Giuseppe Zanon e com o grande Luigi Sartori – com o acompanhamento bendito e beneditino de uma eficaz presença anselmiana em Pádua, primeiro de Magnus Loehrer, depois de Benno Malfèr e, por fim, de Elmar Salmann –, suscitou em mim uma pergunta sobre todos os ritos e particularmente sobre o rito cristão por excelência, sobre a eucaristia, que perdura inalterada.

O percurso, primeiro, de formação e, depois, de ensino naquele ambiente estruturou uma mens de atenção à liturgia que fez emergir em mim novas exigências de leitura da teologia eucarística. O curso sobre a eucaristia, que eu profiro há 25 anos, a cada três anos, no Ateneu anselmiano, junto com o curso de introdução à liturgia que profiro em anos alternados em Pádua e a cada ano para o curso do triênio no Augustinianum-Marianum em Roma, foram os “primeiros motores” do meu pensamento específico sobre o sacramento da comunhão. De grande importância, há quase 20 anos, foi o trabalho de edição, junto com os queridos colegas Pius Ramon Tragan e Marinella Perroni, do “Corso di Teologia Sacramentaria”, publicado pela Queriniana, que tinha, no seu centro sistemático, precisamente o sacramento da eucaristia.

Mas, ao lado disso, as inúmeras missas celebradas nos diversos lugares da minha experiência como cristão católico – em Savona, acima de tudo, a paróquia de Santa Rita (onde era a minha casa) e a de San Giuseppe (onde era a casa dos meus avós), a capela de San Raffaele al Porto (com o Pe. Mario e o Pe. Bof), as paróquias do Sacro Cuore (com o Pe. Delfino) e de San Dalmazio (com o Pe. Lupino), a igrejinha da Casa Zaccheo (com o Pe. Lello) e a paróquia de San Filippo Neri (com o Pe. Riccardo e o Pe. Agostino); além disso, a abadia de Santa Giustina em Pádua, a paróquia de San Andrea em Sommacampagna, a de San Pietro em Bevagna na costa jônica e de S. Pietro em Modica, os diversos mosteiros nos quais me hospedei para lições e conferências como as de Castel Madama, Grandate, Lovere, Santa Agata Feltria, Camaldoli, La Pierre qui vire, Pian del Levro, Pannonhalma, Pra d’Mill, S. Antonio sull’Aventino e a vivaz comunidade de Montebelluna, junto com as diversas paróquias em que estive ou pelas quais passei para conferências ou intervenções.

Tudo isso pôs em movimento e enriqueceu de experiência uma reflexão e um prática, que se articularam e se enriqueceram mutuamente, solicitadas pela grande redescoberta litúrgica, mas também interessadas em honrar, desde sempre, a incontornável tarefa sistemática que compete à teologia.

Assim, na busca de modelos de solução para esse constrangimento inicial, deparei-me com alguns grandes textos, muitas vezes encontrados graças ao conhecimento prévio e à frequentação dos seus autores. Assim, “Eucaristia. Il pasto e la parola”, de Ghislain Lafont, o verbete “Eucaristia”, de Alceste Catella, do dicionário “Teologia”, o pequeno volume “Celebrare la salvezza. Lineamenti di liturgia”, de Giorgio Bonaccorso se tornaram durante muito tempo as “estrelas-guia” do meu saber eucarístico, sem ignorar as contribuições fundamentais e clássicas de Romano Guardini e de Joseph Andreas Jungmann, de Salvatore Marsili e de Enrico Mazza.

Mais recentemente, descobri a preciosa síntese oferecida pelo volume “Die Messe”, de Johannes H. Emminghaus, a quem devo a abordagem de fundo deste manual, embora repensada por mim de acordo também com critérios diferentes e prioridades adicionais. A todos esses interlocutores reais e virtuais, atuais ou passados, vai o meu obrigado reconhecido.

Devo também salientar que este manual, como também aparecerá a partir do uso das citações, se deixa inspirar naturalmente pela teologia eucarística elaborada acima de tudo no trabalho acadêmico e eclesial italiano, que é vasto, articulado e nunca foi somente romano. A Itália, como comunidade cristã, como Igreja, soube expressar, nas últimas décadas, uma teologia litúrgica de alta qualidade e de traços bastante originais no panorama europeu e mundial. Em certo sentido, a própria estrutura deste manual é o fruto do grande trabalho que, no plano litúrgico, histórico e sistemático, os teólogos italianos das últimas quatro gerações propuseram à atenção: de Cipriano Vagaggini a Zeno Carra, de Salvatore Marsili a Ubaldo Cortoni, de Pelagio Visentin a Pierpaolo Caspani, de Emanuele Caronti a Manuel Belli. A distância biográfica entre estes dois últimos teólogos é exatamente o espaço de um século; um nasceu em 1882, o outro nasceu em 1982. Assim, a penúltima geração de teólogos – à qual eu pertenço – pode olhar com uma certa possibilidade de síntese para o grande trabalho das suas gerações anteriores e para o da geração posterior, que acaba de iniciar, mas já dá frutos novos e promissores.

Espero que este volume possa desempenhar a função de acompanhar estudantes e cultores dentro do mundo do sacramento da eucaristia e no rito da missa, dando-lhes algumas coordenadas para fazer discernimento, tanto da tradição comum, quanto da sua experiência pessoal. Se isso acontecer pelo menos em parte, o esforço terá valido a pena.

Dedico o volume a dois dos meus grandes mestres: Giampiero Bof, padre de Savona e teólogo de raça, que “pensava falando”, com rigor e profundidade, nas lições e nas homilias, nas conferências e nas divagações musicais ou culinárias, e que me acompanhou por 40 anos, desde o distante 1978; e Benno Malfèr, professor, abade beneditino e lucidíssimo pensador, sempre entre o mundo de língua alemã e de língua italiana, que eu conheci mais de 20 anos depois, em Pádua.

Os dois faleceram há pouco mais de um ano, com cerca de três meses de diferença um do outro. Eles me mostraram com o exemplo – de vida e de doutrina – como se pode construir um saber teológico sério, ao mesmo tempo honesto e audaz, que aspire a ser convincente e credível, permitindo a si mesmo – mas, com mais frequência, exigindo de si mesmo – uma grande liberdade. A eles, vai uma grata e comovida recordação, repleta de reconhecimento e de admiração. Somente com a sua morte, repentina e triste, definitivamente resolvi escrever este volume: quase para dar voz àquilo que eu havia aprendido com eles em longos anos de fecundo aprendizado.

Com Giampiero, em longuíssimas discussões durante as frequentes viagens de carro por toda a Itália, desde os anos 1980 até o início dos anos 2000, rumo a apaixonantes congressos teológicos; com Benno, em intensas sessões de trabalho em Roma, em Pádua, em Bolzano e em Montserrat, nas quais os longos silêncios eram tão importantes quanto as palavras medidas e iluminadoras.

Toda essa bagagem de experiências e de pensamentos, de existências e de resistências, deve ser agora conservado e transmitido também a outros, na lógica mais autêntica daquilo que estamos acostumados – mas também autorizados – a chamar de “tradição”.

Savona, 22 de maio de 2019.

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