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Sobre o poder de barrar os crimes ambientais a partir das nossas escolhas de consumo

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14 Agosto 2019

"Estamos dispostos a beber uma água contaminada, respirar um ar poluído e ter alimentos impregnados com substâncias cancerígenas em nome de um pseudodesenvolvimento, insistentemente difundido como a única alternativa por grandes corporações que visam somente a lucratividade", escrevem Augusto Lima da Silveira, coordenador do Curso Superior Tecnologia em Saneamento Ambiental na modalidade EAD do Centro Universitário Internacional Uninter, e Rodrigo Berté, diretor da Escola Superior de Saúde, Biociências, Meio Ambiente e Humanidades do Centro Universitário Internacional Uninter e pós-doutor em Educação e Ciências Ambientais, em artigo publicado por EcoDebate, 13-08-2019.

Eis o artigo.

Todas as atividades humanas são responsáveis por modificar o meio ambiente, gerar resíduos e causar impactos. Com o desenvolvimento industrial e a inserção de materiais sintéticos, o problema do descarte aumenta vertiginosamente por meio dos diversos processos produtivos. À medida que caminhamos para uma realidade tecnológica, criamos por outro lado, problemas que ainda não somos capazes de resolver.

Extrair recursos naturais, utilizá-los como matérias-primas, produzir bens de consumo e ofertar serviços são as atividades humanas necessárias para que as nossas demandas diárias como alimentação, abrigo e transporte sejam atendidas. Pensemos, por exemplo, em nossos inseparáveis smartphones. Para chegarem até as nossas mãos, demandaram muitos processos físicos e químicos transformando o minério e o petróleo, disponíveis na natureza, nesse equipamento multitarefas. É muito raro que alguém se pergunte em quais condições essas transformações ocorreram, fortalecendo o senso comum de que os nossos bens já “nasceram” nas prateleiras das lojas e supermercados.

Quando não temos a real consciência de quais foram as condições produtivas que geraram os nossos bens, favorecemos o consumismo e dificultamos ainda mais a solução para o problema dos resíduos.

Retomando o exemplo do smartphone, o principal processo produtivo para a fabricação dos componentes é a mineração, uma das atividades potencialmente poluidoras de acordo com a Resolução n. 001 de 23 de janeiro de 1986 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que estabelece as diretrizes para as avaliações de impactos ambientais. Portanto, quando você segura um aparelho desses em suas mãos deve ter a consciência de que ele produziu rejeitos de mineração estocados nas mais variadas condições no Brasil e no mundo. Outra questão importante, e que na maioria das vezes nem refletimos a respeito, refere-se às condições nas quais os trabalhadores estão submetidos para fabricar componentes que darão origem aos equipamentos que compramos. Apesar da legislação relativa a segurança dos trabalhadores ter se desenvolvido muito, a realidade é que ainda há muitas pessoas expostas a componentes químicos tóxicos, afetando a saúde e a qualidade de vida. A situação é ainda mais dramática quando consideramos que trabalhar nestas condições é a única forma de prover uma vida digna para a família.

Infelizmente quando compramos um produto, compramos também degradação ambiental, contaminação de trabalhadores, diminuição da qualidade de vida. Pensar na questão ambiental envolve esses e muitos outros aspectos, que estão ocultos quando apenas compramos bens e serviços sem pensar no que está envolvido. Neste contexto está o nosso poder transformador, ou seja, a partir da busca por informações sobre os produtos e os serviços, cobrar das empresas quais ações elas desenvolvem para minimizar os impactos que causam. É preciso entender que os recursos naturais também são nossos e somente quando assumirmos as nossas responsabilidades como os donos, grande parte dos danos ambientais da atualidade serão minimizados.

Todo esse contexto que discutimos até aqui ficou bastante evidente em razão do rompimento da barragem de rejeitos na cidade de Brumadinho (MG). Danos ambientais, sociais e econômicos dessa natureza devem nos levar a profundas reflexões sobre a nossa atual forma de vida, ou o que de fato necessitamos para ter uma vida feliz e saudável. Precisamos pagar com vidas a nossa compra do equipamento da moda? De quem é a responsabilidade quando há contaminação ambiental, em recursos que pertencem a toda a humanidade? Estamos dispostos a beber uma água contaminada, respirar um ar poluído e ter alimentos impregnados com substâncias cancerígenas em nome de um pseudodesenvolvimento, insistentemente difundido como a única alternativa por grandes corporações que visam somente a lucratividade?

O poder de transformação está em nossas escolhas de consumo, sejamos então consumidores críticos, fiscalizando a conduta de empreendimentos poluidores e usando uma ferramenta importante na diminuição dos crimes ambientais: não consumir de empresas que não estejam engajadas com as questões ambientais. Não há mais como admitir que em nome de lucros imediatos, os cuidados como meio ambiente, com aspectos sociais e de saúde sejam negligenciados.

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