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29 Junho 2019

"Diversa da oposição saudável, tal polarização bipolar é doentia. Navega nas ondas alternadas do sucesso e insucesso, da euforia e depressão. Em lugar de argumentos racionais e fundamentados em pesquisas e estudos, a ação política tende a ser guiada pelas emoções, instintos, interesses imediatos e corporativos, bem como confronto e a hostilidade pura e simples", escreve Alfredo J. Gonçalves, padre carlista e assessor das Pastorais Sociais.

Eis o artigo.

De acordo com os principais dicionários da língua portuguesa, o termo bipolar está relacionado a dois polos. Relativo a manifestações que, de maneira alternada, exibem duas posições opostas. Refere-se aos dois polos ou às duas regiões polares do planeta. Do ponto de vista psiquiátrico, diz-se de quem revela uma perturbação de humor caracterizada por alternâncias entre estados depressivos e estados de excitação eufórica. A partir dessa metáfora geográfica ou psiquiátrica, o Brasil dos últimos anos exibe um distúrbio manifestamente bipolar. De um lado, estão os fragmentos das forças da esquerda, alinhados com alguns partidos afins; com setores da Igreja, do sindicalismo e dos meios universitários; com certos movimentos populares e associações; com reivindicações estudantis, ambientalistas, femininos, negras, indígenas e outras minorias; com organizações não governamentais, campanhas e mobilizações de diversos calibres.

De outro lado, alinham-se as forças conservadoras e de extrema direita. Chegando ao poder, orientam-se pelo nacionalismo popular que varre o mundo. Tendem a uma divisão maniqueísta entre “os do bem” e “os do mal”, associada a um autoritarismo com forte recheio moralizante. Procuram desqualificar e neutralizar os instrumentos, instituições e instâncias democráticas, agindo preferentemente de forma direta, simplista e peremptória através das redes sociais. Por vezes apresentam-se como enviados de Deus e representantes únicos do povo, como uma espécie de Messias, salvador da pátria. Em nome desse messianismo, rompem com uma série de práticas das administrações anteriores, promovendo não raro o desmonte das políticas públicas voltadas, por exemplo, para a saúde e a educação e a preservação do meio ambiente. Propugnam em geral um maior acesso, porte e uso de armas de fogo por parte de amplos setores da população. Com o pretexto da legítima defesa, acabam transferindo para os cidadãos o ônus da própria segurança, com o risco de que as armas terminam nas mãos das milícias.

A oposição entre os dois polos chegou a tal ponto de exacerbação que cada um ganhou roupagem com cores próprias e facilmente identificáveis: predominantemente vermelho para o primeiro grupo e predominantemente verde e amarelo para o segundo. De um lado e de outra, traça-se uma linha divisória entre “nós” e “eles”, entre os “de dentro” e os “de fora”. Embora com expressões diferenciadas, ambos anunciam mudanças que privilegiem a formação de uma nova forma de exercer a política. Mas os restos dispersos das forças de esquerda, diferentemente do nacionalismo populista, vão muito além no combate à injustiça, à estridente assimetria e aos desequilíbrios socioeconômicos. As forças de direita, por sua vez, pretendem falar em nome do povo (com a obsessão dos 57 milhões de votos), mas o conceito popular não passa de um populismo em voga, revestido da narrativa autoritária, às vezes irracional e quase sempre manipulando e instrumentalizando o medo e a insegurança.

Diversa da oposição saudável, tal polarização bipolar é doentia. Navega nas ondas alternadas do sucesso e insucesso, da euforia e depressão. Em lugar de argumentos racionais e fundamentados em pesquisas e estudos, a ação política tende a ser guiada pelas emoções, instintos, interesses imediatos e corporativos, bem como confronto e a hostilidade pura e simples. Cria-se uma barreira para quatro passos indispensáveis nos momentos de crise: a) uma análise objetiva e cientifica dos desafios reais da nação, seguida de políticas públicas para dirimir os males que afligem de forma particular a população de baixa renda; b) uma autocrítica corajosa dos vícios históricos e estruturais da política brasileira e que, por consequência, não deixam imune o governo, não importando a sua cor ; c) uma crítica propositiva diante dos mandos e desmandos do governo atual, com vistas às reformas urgentes e necessárias e tendo como direção o “Brasil que queremos”; e d) uma avaliação séria e criteriosa dos riscos e potencialidade embutidos em ambos os polos, extirpando os resquícios dos enfrentamentos de campanha, por um lado e, por outro, garimpando o que há de construtivo para o alicerce de uma reconstrução.

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