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Francisco: o pior vem quando há mais trincheiras do que estradas

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03 Junho 2019

"Quando as pessoas já não mais amarem, será realmente o fim do mundo." É o grito que o Papa Francisco lança em seu encontro com jovens e famílias em Iasi, no final de seu segundo dia de visita à Romênia. O Pontífice alerta: o pior vem quando há mais trincheiras do que estradas.

A reportagem é de Domenico Agasso Jr., publicada por Vatican Insider, 01-06-2019.A tradução é de Luisa Rabolini. 

Depois da missa no santuário de Sumuleu Ciuc, o bispo de Roma saúda e abençoa um grupo de pessoas com deficiência na casa da arquidiocese Jakab Antal. Então, depois do almoço, se dirige de helicóptero com sua comitiva ao aeroporto Targu Mures. Dali voa para Iasi, na Moldávia.

O avião papal pousa no aeroporto, depois Francisco visita a catedral: reza com os fiéis presentes e saúda os doentes.
Antes de subir no papamóvel até à praça do "Palácio da Cultura", silenciosamente abençoa uma estátua de mármore do Cristo Redentor e uma pedra que sinaliza o Caminho de Santiago de Compostela na Romênia. Em seguida, ele se encontra com os jovens e as famílias na praça em frente ao "Palácio da Cultura". Ao redor da área há, segundo estimativas da Igreja local, 100 mil pessoas pelas ruas e atrás das barreiras para saudá-lo.

"A fé não é cotada no mercado de ações, não é vendida", enfatiza o papa, e "pode parecer que não serve a nada", mas "a fé é um dom que mantém viva uma certeza profunda e estupenda: nosso pertencimento como filhos, e filhos amados por Deus”. Ao contrário, "o maligno divide, dispersa, separa e cria discórdia".

Bergoglio convida deixar-nos guiar pelo Espírito que “recorda-nos que não somos seres anônimos, abstratos, seres sem rosto, sem história, sem identidade. Nós não somos seres vazios ou superficiais. Existe uma rede espiritual muito forte que nos une, ‘nos conecta’ e nos sustenta e que é mais forte que qualquer outro tipo de conexão". São "as raízes: sabendo que pertencemos uns aos outros, que a vida de cada pessoa está ancorada à vida dos outros. ‘Os jovens florescem quando são verdadeiramente amados’, dizia Eduard (um jovem que apresentou seu testemunho antes do discurso do Papa, nde). Todos nós florescemos quando nos sentimos amados. Porque o amor cria raízes e nos convida a colocá-las na vida dos outros. Como aquelas belas palavras de vosso poeta nacional que desejava à sua doce Romênia: "que teus filhos vivam unicamente em fraternidade, como as estrelas da noite" (M. Eminescu, "O que te desejo, doce Romênia"). Nós pertencemos um ao outro e a felicidade pessoal provém de fazer os outros felizes. Todo o resto não passa de fábulas”.

Depois ele lança um aviso: quando as pessoas "não amarem mais, será realmente o fim do mundo. Porque sem amor e sem Deus nenhum homem pode viver na terra!” Deus é "o primeiro a nos provocar e nos dizer que o pior vem quando não houver sendas do vizinho ao vizinho, quando vemos mais trincheiras do que estradas". O Senhor é "aquele que nos dá um canto mais forte do que o de todas as sereias que querem paralisar o nosso caminho".

Francisco exorta "a abrir caminhos para caminhar juntos e realizar aquele sonho que é profecia: sem amor e sem Deus, nenhum homem pode viver na terra". Para o Papa, "daqui hoje podem partir ainda novas vias do futuro rumo à Europa e muitos outros lugares do mundo. Peregrinos do século XXI, capazes de nova imaginação dos laços que nos unem”.

Entretanto não se trata de “criar grandes programas ou projetos, mas deixar crescer a fé. A fé não é transmitida apenas com as palavras, mas com gestos, olhares, carícias como as das nossas mães, das nossas avós; com o gosto das coisas que aprendemos em casa, de maneira simples e genuína”. Bergoglio espera que "onde houver muito barulho, que saibamos ouvir; onde houver confusão, que inspiremos harmonia; onde tudo se reveste de ambiguidade, que possamos levar clareza; onde houver exclusão, que levemos partilha; no meio do sensacionalismo, das mensagens e notícias rápidas, que nos preocupemos com a honra dos outros; no meio da agressividade, que demos prioridade à paz; no meio da falsidade, nós levemos a verdade; que em tudo, em tudo privilegiemos a abertura de caminhos para sentir essa pertença de filhos e irmãos".

Em seguida, acrescenta sem ler o texto escrito: "Estas últimas palavras que eu disse têm a ‘música’ de Francisco de Assis. Vocês sabem o conselho que São Francisco de Assis dava aos seus frades para transmitirem a fé? Ele dizia assim: ‘Ide, pregai o Evangelho e, se necessário, até com as palavras’". Os aplausos estouram e o Papa comenta: "Este aplauso é para São Francisco de Assis!"

Depois, com uma brincadeira - "Estou quase terminando, falta-me um parágrafo" - diz, ainda "de improviso", que não quer "esquecer de contar uma experiência que tive ao entrar na Praça. Havia lá uma mulher idosa, bastante idosa, uma avó. Nos braços, tinha o neto que poderia ter dois meses, não mais. Quando passei, ela o mostrou para mim. Sorria, e sorria com um sorriso de cumplicidade como se me dissesse: ‘Olhe! Agora posso sonhar’. Naquele momento emocionei-me e não tive a coragem de buscá-la e trazê-la aqui diante de vós. Por isso estou contando. Os avós sonham quando os netos crescem, e os netos têm coragem quando se seguram às raízes dos avós”.

 

Imagem da avó com o neto | Foto: Vatican News

 

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