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Papa envia sorvete para imigrantes em meio a debates políticos na Itália

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10 Setembro 2018

Imigrantes foram recebidos em terra com sorvetes enviados pelo Papa Francisco após ficarem à deriva na embarcação “Diciotti”, enquanto passavam pela última queda de braço sobre a questão entre a Itália da União Europeia.

A reportagem é de Claire Giangravè, publicada por Crux, 07-09-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

“É a bênção do Pai Santo por eles,” disse o esmoleiro papal, o Cardeal polonês Konrad Krajewski, em entrevista à mídia local no dia 5 de setembro. “A esperança é de que eles encontrem aqui, na Itália, ou em qualquer outro lugar, um coração cristão e generoso e que possam, finalmente, se sentir em casa.”

Krajewski visitou o “Mondo Migliore,” local de boas-vindas situado em Rocca di Papa, próximo a Roma, recebendo 35 imigrantes da embarcação, acompanhados desses cuidados papais, ideal para os últimos dias de calor do verão. Um grande grupo de crianças agradeceu ao esmoleiro com alegria e entusiasmo.

“Os sorvetes não são para esfriar seus corações,” brincou o cardeal, “muito pelo contrário. Eles são uma pequena demonstração de afeto do papa por elas.”

O Padre Francesco Soddu, diretor do Caritas Italiano, e Angelo Chiorazzo, fundador da cooperativa Auxilium, que recebe imigrantes na região central da Itália, estiveram presentes na visita de Krajewski ao lugar.

A embarcação Diciotti foi o mais recente caso para o novo governo populista italiano discutir a imigração com a União Europeia. O Ministro Italiano do Interior e líder do partido direitista da coligação, Matteo Salvini, proibiu que qualquer embarcação que trouxesse imigrantes desembarcasse na costa italiana. O objetivo político é forçar para que União Europeia também receba parte desses estrangeiros.

Como resultado, a embarcação que trazia 137 imigrantes e 27 menores de idade desacompanhados de responsáveis ficou no aguardo por alguns dias na costa de Catânia, no sul da Itália. Por fim, a Irlanda disse que receberia cerca de 20 imigrantes e a Albânia, estado que não faz parte da União Europeia, ofereceu-se para receber outros 20. A Igreja Católica tomou a responsabilidade de abrigar o resto, por conta própria, “para colocar um fim no sofrimento dessas pessoas que ficaram por dias no mar,” e, mais tarde, ficou decidido que a conferência episcopal italiana distribuiria os imigrantes entre suas paróquias.

No dia 26 de agosto, os imigrantes puderam desembarcar na Sicília. Quatro deles, três vindos do Egito e um de Bangladesh, foram presos e acusados de tráfico de pessoas e abuso sexual. Os outros relataram aos repórteres locais as histórias de violência, tortura e abuso que tiveram de enfrentar antes de chegar à costa italiana. Onze mulheres originárias da Eritreia alegam terem sido estupradas mesmo antes de terem deixado a Líbia.

No mesmo dia em que os imigrantes chegaram à Itália, os jornais noticiaram que Salvini estava sendo investigado por sequestro, prisão ilegal e abuso de cargo em relação ao caso do Diciotti. Mas o drama continua a se desenrolar para os imigrantes que estavam na embarcação, uma vez que 50 deles já estão fora do radar.

Seis imigrantes desapareceram, na sexta-feira, dia 31 de agosto, e mais 21 deles no fim de semana seguinte. Outras treze pessoas desapareceram mesmo antes deles deixarem a cidade de Messina, na Sicília, e o número de desaparecidos continua a crescer.

“Cerca de 50 dos imigrantes que desembarcaram do Diciotti estavam tão ‘necessitados’ de proteção que decidiram sair e desaparecer! Mas como? Eu os raptei?” disse Salvini após ouvir os relatos. “É a milésima confirmação de que nem todos os que chegam à Itália são ‘pequenos esqueletos fugindo da guerra e da fome.’ Eu trabalharei muito para mudar as leis que estão erradas e mudarei o número de chegadas a zero.”

Todos os desaparecidos são adultos que tiveram suas digitais registradas e colocadas no sistema digital europeu. De acordo com informações das autoridades italianas, pelo menos seis dos imigrantes que sumiram eram originários do Arquipélago dos Comores.

As razões para a migração são várias, explicou Camillo Ripamonti, que dirige o Centro Astalli, uma organização coordenada por jesuítas que abriga imigrantes, refugiados e procuradores de asilo.

“Depende do tipo de local que os está recebendo, onde está situado geograficamente, se é no interior de algum país ou em alguma cidade grande, qual a nacionalidade dos refugiados que estão sendo recebidos, saber se a Itália é seu destino final ou apenas um país de passagem… é difícil, no momento, entender por que esses refugiados desapareceram,” disse Ripamonti aos repórteres.

A Itália costuma a ser um destino de passagem para muitos imigrantes que buscam melhores oportunidades de trabalho ou que buscam estar juntos de suas famílias. Também, o fato de serem mandados para a Albânia, um estado que não faz parte da União Europeia, poderia provavelmente ser um revés para aqueles que tentam entrar na Europa.

Ripamonti esclareceu que “os centros que recebem imigrantes não são centros de detenção e, assim sendo, as pessoas hospedadas nesses são livres para deixá-lo,” acrescentando que os imigrantes que desapareceram não teriam fugido.

Soddu, que esteve no Centro “Mondo Migliore” para oferecer sorvete pelo papa, disse que é nítido, quando se olha nos olhos dos imigrantes, que eles sobreviveram a experiências terríveis e dramáticas.

“Os rostos dessas pessoas testemunham o quão desesperadas elas estão,” disse Soddu. “Oferecemos abrigo, mas o que acabam fazendo pode ser explicado pelo desespero de quem primeiro atravessou o deserto e, depois, o mar, de quem ficou em prisões na Líbia e agora se encontra aqui para escolher sua própria vida, mesmo que escolham mal, deixando-nos todos confusos.”

Krajewski esteve presente para se despedir de oito imigrantes que estão a caminho de um centro em Turim. “Eu os trago as saudações desse homem vestido de branco cujo o nome é Papa Francisco”, disse ele apontando para uma imagem do papa, “ele está junto de vocês e lhes oferece sua bênção.”

Na sexta-feira, todos os imigrantes remanescentes do Diciotti serão transferidos para diferentes dioceses pela Itália, mas o perigo de que aconteçam outros episódios parecidos está presente, uma vez que as tensões entre Itália e União Europeia não mostram sinais de melhora.

“Estamos sempre disponíveis, para que assim a verdade, o serviço para os desfavorecidos e a caridade evangélica seja manifestada,” disse Soddu. “Longe de nós tentar substituir o Estado: estamos presentes, de forma subsidiária, para que as pessoas possam ser respeitadas pela sua dignidade.”

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