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23 Setembro 2017

Abrir e fechar as mãos significa silêncio, ninguém deve fazer barulho. “Bote” indica que devem se virar para o sul, porque de lá vem baldes vazios; “entulho”, que olhem ao norte porque trazem os pedaços dos dois edifícios derrubados nesta quadra. Todo um código surge em questão de minutos, entre milhares de mexicanos que saíram para ajudar, após o terremoto de 7.1 graus na escala Richter, que sacudiu a capital e várias províncias, neste dia 19 de setembro de 2017.

A reportagem é de Paula Mónaco Felipe, publicada por Página/12, 21-09-2017. A tradução é do Cepat.

Sinistra coincidência, na terça-feira, quando houve o tremor, completavam-se 32 anos do terremoto mais destrutivo na história do México, aquele que em 1985 deixou cerca de 10.000 mortos. Assim como agora, a ajuda surgiu mais das pessoas que das autoridades.

Um formigueiro de pessoas aparece na Avenida Gabriel Mancera, na colônia Del Valle, região centro-sul da capital. Policiais, soldados e bombeiros apenas se distinguem entre centenas de cidadãos que se movimentam frenéticos. Não há gritos, nem confusão, ao contrário, a ordem espontânea de um povo que já viveu tremores e sabe o que se deve fazer nestas situações.

Sobre as calçadas se acomodam aqueles que oferecem água e protetores para respirar entre a nuvem de poeira, outros pegam cartazes para ajudar a localizar pessoas perdidas e grupos de famílias juntam as doações. Na rua, o lado direito está ocupado por grandes cadeias humanas que carregam entulhos em baldes e pela esquerda avançam caminhões e veículos com maior peso. Até os carrinhos de supermercados servem.

Dezenas de edifícios caíram e a conta de mortos sobe minuto a minuto. Urge retirar toneladas de cimento, porque só assim poderão resgatar mais sobreviventes, ou ao menos os restos daqueles que faleceram. Em um primeiro olhar, a tarefa parece impossível.

Tânia tem 26 anos e está coberta de poeira. Assim que acabou o tremor, buscou informação nas redes sociais, detectou a área destruída que ficava mais próxima dela e assim chegou a esta esquina. “Ainda estou em choque”, disse, após várias horas ajudando nas tarefas de remoção de entulhos. “Parece-me muito forte que seja no mesmo dia em que ocorreu o terremoto de 1985. Faz com que eu pense muitas coisas, como a que o mundo irá acabar. E mesmo que os tremores não me causem medo, hoje, sim, gritei muito”. Detém-se por cinco minutos, para carregar o telefone, avisa sua mãe que está bem e retorna ao formigueiro humano em volta das ruínas.

Chega então o distribuidor de uma farmácia, ainda com o seu uniforme, com um lote de garrafas de água. Por trás, duas jovens com mais água, uma senhora com vendas e uma família com cobertores. Educados pelas tragédias prévias, os mexicanos sabem também o que devem levar, o que se requer.

“Não corro, não grito, não empurro”, ensinam, aqui, desde a creche. É o credo antissísmico. E funciona: quando a terra se move há uma relativa calma, terror nos rostos, mas nunca gritos, nem empurrões. Em seguida, começa o mais difícil: primeiro se comunicar com os parentes, em linhas telefônicas congestionadas e pouco sinal de Internet. Mais tarde, retornar para casa, da maneira que for possível.

Há saques em algumas lojas e outros aproveitam para ganhar dinheiro extra. “Irei lhes cobrar 15 ‘pesinhos’ - o triplo do normal -, mas retiro vocês rapidinho, vou direto”, disse um motorista, na Avenida Tlapan, e muitos sobem resignados, têm pressa para ir a um local seguro.

Na terça-feira, a já por si caótica Cidade do México, ficou sem transporte público e sem eletricidade porque quase 4 milhões de casas perderam o serviço de luz na capital e nos estados mais golpeados (Morelos, Puebla e Estado do México). Os semáforos se apagaram. Seria possível imaginar caos maior em uma cidade-monstro como esta, por onde circulam cerca de 4 milhões de automóveis? Não ocorreu. Nas esquinas problemáticas, houve homens e mulheres que por iniciativa própria começaram a organizar o trânsito.

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