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Emissões globais de CO2 crescem e batem novo recorde

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06 Dezembro 2018

Foi uma ilusão. Poucos anos atrás, alguns pensaram que o mundo havia finalmente conseguido desvincular o crescimento econômico das emissões de dióxido de carbono (CO2), o principal gás do efeito estufa. Durante três anos, entre 2014 e 2016, as emissões globais procedentes dos combustíveis fósseis e da indústria (que representam 90% do dióxido de carbono emitido pelas atividades humanas) estancaram, enquanto o PIB mundial crescia. Aquela tendência, contudo, não se consolidou. E em 2017 as emissões voltaram a aumentar 1,6%. As projeções divulgadas nesta quarta-feira pelos pesquisadores do Global Carbon Project parecem confirmar que a ilusão chegou ao fim: as emissões de CO2 crescerão cerca de 2,7% este ano, atingindo 37,1 gigatoneladas — um recorde na história da humanidade.

A reportagem é de Manuel Planelles, publicada por El País, 05-12-2018.

Porque houve esse aumento? “Porque a economia global está crescendo bem, e de uma forma muito coordenada entre os blocos econômicos mais importantes do mundo: Estados Unidos, Europa, Japão, China...”, diz Pep Canandell, diretor do Global Carbon Project, um grupo de pesquisadores que anualmente publica as projeções de emissões coincidindo com as cúpulas do clima, como a COP24, que está sendo realizada em Katowice (Polônia). “Infelizmente, a capacidade das energias renováveis instaladas não é grande o bastante para cobrir o crescimento da demanda global de energia. Portanto, usinas de carvão que vinham funcionando abaixo de sua capacidade (a maioria na China) aumentaram sua produção”, diz o especialista.

Atualmente, o aumento ou a redução das emissões anuais está nas mãos de quatro potências, que acumulam quase 60% do CO2 do planeta: China, EUA, União Europeia (UE) e Índia. E em todas elas, salvo na UE, estão previstos fortes incrementos em 2018.

A China é a principal emissora do mundo desde a década passada, com 28% do total de dióxido de carbono do planeta. As projeções para 2018 indicam que suas emissões aumentarão 4,7%. Os EUA, em segundo lugar na lista, registrarão um aumento de 2,5%. Já na UE a previsão é que haja uma diminuição de 0,7%. Na Índia, a última grande potência emissora desse grupo de quatro grandes economias, estima-se um aumento de 6,3% neste ano.

Um dos dados que mais chamaram a atenção dos pesquisadores é o aumento das emissões do carvão. O uso desse combustível fóssil, o mais poluidor, atingiu o ápice em 2013 e vinha sofrendo uma queda contínua desde então. Mas em 2017 e 2018 houve uma retomada. “Essa mudança é um dos principais motivos para o aumento das emissões em 2018”, dizem os pesquisadores do Global Carbon Project. O uso foi maior na China e na Índia. Nos EUA, apesar das declarações de Donald Trump em defesa do carvão, sua utilização caiu. Mais de 250 usinas térmicas foram fechadas desde 2010.

Outro dado de destaque é o crescimento contínuo do uso do petróleo (e de suas emissões). “Desde 2012, o consumo de petróleo cresceu 1% ao ano”, dizem os cientistas. Segundo eles, é “surpreendente” o caso dos EUA e da UE, onde o emprego do petróleo aumentou apesar da melhora na eficiência dos motores. “O número de veículos elétricos duplicou entre 2016 e 2018, chegando a quatro milhões. Mas eles ainda são apenas uma pequena parcela da frota mundial”, advertem.

Um pouco de otimismo

Apesar dos dados ruins, Canandell destaca alguns aspectos que ensejam certo otimismo. Por um lado, ele lembra que “as emissões do carvão ainda são mais baixas do que as registradas em seu ápice, em 2013”. “Embora não saibamos o que acontecerá com a China nos próximos anos, a queda das emissões de carvão na Europa, EUA, Japão e Austrália é imparável”, afirma. Em segundo lugar, Canandell diz que “a capacidade instalada de energia renovável no mundo dobra a cada quatro anos, algo sem dúvida extraordinário”.

“As emissões globais de CO2 devem começar a cair antes de 2020 para alcançarmos os objetivos do Acordo de Paris”, afirma Christiana Figueres, ex-responsável da ONU para a mudança climática, num artigo publicado nesta quarta-feira na revista Nature. O pacto de Paris, assinado em 2015, estabelece como objetivo que o aumento da temperatura no final do século não passe de 1,5 ou 2 graus em relação aos níveis pré-industriais. E o planeta já sofreu um aumento de um grau. “Já são evidentes os impactos terríveis de um grau de aquecimento”, diz Figueres. “Os desastres provocados pelo clima em 2017 custaram 320 bilhões de dólares (1,2 trilhão de reais) à economia mundial, e ao redor de 10.000 vidas se perderam.”

Os 19 países que mostram o caminho a seguir

A maioria dos países contribui para o aumento global das emissões, informa o Global Carbon Project. Mas também há importantes exceções – e a Espanha não está entre elas. As emissões continuam crescendo ano após ano no país europeu, onde os gases do efeito estufa tiveram um crescimento de cerca de 4,4% em 2017.

No entanto, os pesquisadores do Global Carbon Project ressaltam o caso de 19 países que respondem por 20% das emissões de gás carbônico mundiais e que mostraram uma “tendência de queda” na última década, entre 2008 e 2017, “enquanto sua economia continuou crescendo.”

Esses países são: Aruba, Barbados, República Checa, Dinamarca, EUA, França, Groelândia [região autônoma da Dinamarca], Islândia, Irlanda, Malta, Holanda, Romênia, Eslováquia, Eslovênia, Suécia, Suíça, Trinidad e Tobago, Reino Unido e Uzbequistão.

No caso concreto da Espanha, Pep Canandell lamenta que o país tenha perdido a liderança mundial em energias renováveis. Enquanto o resto do mundo aumenta a implantação de fontes limpas, na Espanha elas estão estagnadas desde 2013. “É importante acelerar o plano para fechar as usinas térmicas de carvão e ajudar na penetração de mais energias renováveis”, afirma o especialista. “A Espanha tem um clima para voltar a liderar a grande transição energética.”

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