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01 Setembro 2018

Se a Igreja não abraçar a demanda do povo por mudança, ela secará.

A reportagem é de Gladys Ganiel, publicada por Foreign Policy, 29-08-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A razão oficial para a visita do Papa Francisco à Irlanda no fim de semana foi o Encontro Mundial das Famílias da Igreja Católica Romana, um evento internacional realizado a cada três anos para celebrar a importância da família na vida da Igreja.

Mas, quando Francisco partiu, a visita adquiriu um significado muito maior. Ela se tornou um referendo não oficial sobre o tratamento papal dado aos abusos sexuais clericais – e sobre o futuro de uma Igreja que, uma vez, dominou quase todos os aspectos da vida irlandesa.

A visita de Francisco levantou as esperanças de que a Igreja seria mais compassiva para com os sobreviventes e mais transparente sobre aquilo que é percebido como um acobertamento mundial dos abusos.

Essas esperanças se intensificaram na semana que antecedeu o evento com a publicação de um relatório do Grande Júri da Pensilvânia detalhando décadas de abusos e encobrimentos. A Irlanda está familiarizada com tais investigações: houve seis grandes investigações financiadas pelo Estado sobre os abusos da Igreja desde 2005, cada uma delas confirmando o terrível escopo da predação.

No entanto, no dia seguinte à partida de Francisco, uma pesquisa do Irish Times/Ipsos MRBI perguntou se, durante sua visita, o papa havia feito o suficiente para lidar com os abusos sexuais de crianças dentro da Igreja. A maioria – 55% – disse que não, enquanto 31% disseram que ele foi longe o suficiente, e 14% não tinham opinião formada.

Esse não foi necessariamente um fracasso da parte de Francisco. Em vez disso, isso fala sobre como os abusos sexuais e outros escândalos causaram danos à reputação da Igreja. Para muitos na Irlanda, Francisco é a última esperança da Igreja para abordar o abuso sexual clerical de forma justa e humana.

Um dos momentos mais memoráveis da sua visita foi durante sua missa no Phoenix Park, de Dublin, em que as suas orações pelo perdão pelos abusos foram mais específicas e contritas do que as oferecidas anteriormente pelas lideranças da Igreja irlandesa.

Em uma reunião privada com sobreviventes no dia anterior, Francisco tinha sido informado de como as instituições administradas pela Igreja rotineiramente tiravam as crianças das mães solteiras. Quando essas mães e crianças tentavam se encontrar, diziam-lhes que isso era um pecado mortal. Quando Francisco disse: “Não é um pecado mortal. É o quarto mandamento”, os fiéis aplaudiram.

O aplauso não foi tão alto quanto poderia ter sido. Embora os organizadores tenham distribuído 500 mil ingressos gratuitos, algumas estimativas calculam a multidão em apenas 130 mil. Ventos fortes e chuvas fortes podem ter desencorajado a participação, mas também é possível que os católicos irlandeses se sintam simplesmente desencorajados com a Igreja.

Francisco é popular na Irlanda: ele foi eleito como o líder mundial favorito do país em uma pesquisa de 2017. Se nem ele consegue convencer a maioria das pessoas de que a Igreja está levando a sério a questão dos abusos, então a crise na Igreja irlandesa pode finalmente estar chegando a um ponto de ruptura.

No período que antecedeu a chegada de Francisco, eram comuns as comparações com a visita papal de João Paulo II em 1979. Na época, o futuro da Igreja na Irlanda parecia seguro. O ensino social católico estava consagrado na lei do Estado. A contracepção não podia ser comprada nem vendida, era ilegal se divorciar ou fazer um aborto, e a homossexualidade era um crime. O Estado havia confiado à Igreja o controle dos sistemas de saúde e de educação. E o povo era piedoso: 90% se consideravam católicos, e quase todos assistiam à missa semanalmente. Mais de um milhão de pessoas se reuniram na missa com João Paulo II no Phoenix Park, cerca de um terço da população da Irlanda da época.

Agora, 78% ainda se identificam como católicos, mas a frequência à missa é de 35%, sendo que a participação em algumas paróquias dentro de Dublin chega apenas a cifras de um dígito. A contracepção tornou-se legal em 1980, e as leis restritivas sobre o divórcio e o aborto foram derrubadas em referendos em 1995 e 2018, respectivamente, mesmo quando a posição da Igreja permaneceu rigidamente inalterada.

Em 2015, a Irlanda se tornou o primeiro país do mundo a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo em um referendo popular. A opinião popular é favorável a desmantelar a influência remanescente da Igreja nos campos da saúde e da educação, e a vontade política é de ver que isso aconteça.

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