• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

A constante corrida na esteira da inovação do mundo 4.0

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Como o Papa Francisco exerce forte influência sobre o conclave de 2025

    LER MAIS
  • O professor e ensaísta analisa como Donald Trump se transformou em um showman global da antipolítica extremista de direita

    “Toda política hoje é mesopolítica: uma política de meios e de mediações”. Entrevista especial com Rodrigo Petronio

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 3º domingo da Páscoa - Ano C - O Ressuscitado encoraja para a missão

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

Por: Ricardo Machado | 23 Março 2018

A dobra do mundo em sua versão 4.0 deixa no passado a estabilidade de quaisquer certezas. Ainda que isso não seja sinônimo de novidade iluminada, afinal há um tanto de teoria, muitas vezes chamada de pós-estruturalista, que há décadas inscreve um enorme ponto de interrogação nas verdades estabelecidas, na quarta revolução industrial isso aparece com ainda mais força. “A revolução 4.0 é uma transformação na forma de se relacionar, não simplesmente na forma de produção. Há uma nova cultura baseada no compartilhamento, possibilitadas pelos hiperlinks e que agora estão gerando um novo tipo de pensamento”, pontua Fábio do Prado, professor e reitor do Centro Universitário FEI.

Para o professor, “a grande característica das sociedades do futuro é que seremos eternos aprendizes. As novas tecnologias exigem atualizações constantes. O ciclo da obsolescência será ainda maior”. O debate em que trouxe a revolução 4.0 para o centro da discussão foi realizado na noite da quarta-feira, 21-3-2018, com a conferência A formação profissional no contexto da revolução 4.0, dentro do 2º Ciclo de estudos Revolução 4.0. Impactos aos modos de produzir e viver.

 

Fábio do Prado na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU (Fotos: Ricardo Machado/IHU)

O futuro 4.0 tem, além de suas exigências por novas competências, contradições que produzem paradoxismo, sobretudo por suas incertezas. É disso que vem as dicotomias quando levamos em conta que sequer as promessas da Terceira Revolução Industrial foram cumpridas e já estamos diante de novas e mais ousadas apostas. “Ainda estamos na revolução 2.5, mas sou otimista e temos que começar as transformações. Não podemos ficar parados no nosso contexto. É preciso gerar condições de criação de um ecossistema capaz de reverter o quadro apresentado. Não é um mar de rosas, de fato, mas temos que começar a mudar nossa forma de atuar nas universidades para produzir profissionais que vão gerar tecnologias capazes de nos tirar dessa situação”, pontua.

 

Outro imperativo do mundo 4.0 é a necessidade de desenvolver uma abordagem complexa em todos aqueles que pretendem integrar o mundo do trabalho. “Os trabalhadores mais qualificados terão mais facilidade de se adaptarem ao novo mundo. O grande problema fica para as funções menos qualificadas porque haverá um achatamento salarial devido à questão da competitividade”, destaca.

Contradições

Nesse sentido, o professor aponta que devem surgir políticas públicas para sustentar as pessoas desempregadas, sobretudo no Brasil, onde esse problema é enorme, mas isso sequer faz parte da agenda pública. Outro aspecto de relevo, é que a revolução 4.0 pode afetar negativamente nossas habilidades sociais e capacidades de empatia, o que dificulta a produção de complexidade. “Estamos perdendo o poder da contemplação, da pausa, da admiração. E justamente o que estamos perdendo com a tecnologia é o que mais nos será exigido como diferencial de mercado como profissionais”, frisa.

 

 

Desafio para educação

De acordo com Fábio do Prado, a tendência é que a educação e a formação dos novos profissionais sejam, cada vez mais, personalizadas. “As escolas deverão se transformar em centros de desenvolvimento de convivência para favorecer trabalhos de co-working. O grande segredo é formar aprendizes ao longo de toda uma vida e tornar a educação e a formação continuada acessível a todos”, projeta.

Dentre as habilidades que serão essenciais para o futuro breve estão os conhecimentos básicos nos campos da ciência, tecnologia, engenharia e matemática, além de criatividade, pensamento crítico e sistêmico. “A nova ciência vem descaracterizar a influência das crenças do individualismo com coadaptação e coprodução. As organizações e seus líderes devem fazer aquilo que os sistemas vivos fazem com tanta habilidade”, propõe.

Há, porém, uma certa contradição entre conteúdo e forma. Isso porque, segundo Prado, as perguntas que moverão o mundo não deverão ser feitas pelos professores, mas pelos alunos. “Se os professores se sentem mais confortáveis com perguntas, o aprendizado se torna uma aventura mais interessante”, sustenta. A dificuldade no processo é romper com a bolha social e digital em que muitos jovens fazem parte. “Não há outra forma senão de provocar os alunos a se afastarem da rotina e começar a olhar para o futuro. Como eu posso dentro da carreira produzir transformações por meio de projetos multidisciplinares? É preciso trabalhar individualmente e em conjunto. A palavra de ordem a é autonomia”, assevera.

Ao finalizar a conferência, o professor lembrou que, mesmo diante de todos os avanços tecnológicos de automação industrial e inteligência artificial, “o futuro que queremos ainda tem o talento da vida humana como o grande protagonista das transformações”. “Cometer erros diferentes é sinal de que estamos aprendendo coisas novas. O aluno tem que ser protagonista e inovar o tempo todo, estender os horizontes e tentar estimular o que ele pode transformar como profissional. Ao professor cabe fazer esse trabalho de forma cada vez mais sistêmica, com aulas fascinantes e inspiradoras e os alunos se sentindo parte desse processo e responsáveis pela transformação como pessoa”, complementa.

Fabio Prado

Fabio do Prado

Fábio do Prado é bacharel e licenciado em Física pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, mestre em Ciências pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica – ITA e doutor em Geofísica Espacial pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – Inpe. É membro da Sociedade Brasileira de Física - SBF e da Associação Brasileira de Ensino de Engenharia – Abenge. Atualmente é reitor do Centro Universitário FEI, vice-presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras – Crub, coordenador suplente do Fórum das Instituições de Educação Superior Confiadas à Companhia de Jesus no Brasil – Fories e segundo vice-presidente da Associação das Universidade confiadas à Companhia de Jesus na América Latina – Ausjal.

Assista a conferência na íntegra

 

Leia mais

  • Indústria brasileira 2.5. O futuro do Brasil no contexto da Revolução 4.0. Entrevista especial com Fábio do Prado
  • Revolução 4.0. O futuro da vida e da Inteligência Artificial. Medium IHU
  • A colaboração de Jesuítas, leigos e leigas nas Universidades confiadas à Companhia de Jesus: o diálogo entre humanismo evangélico e humanismo tecnocientífico. Artigo de Adolfo Nicolás. Cadernos IHU ideias, Nº. 196
  • Os arranjos colaborativos e complementares de ensino, pesquisa e extensão na educação superior brasileira e sua contribuição para um projeto de sociedade sustentável no Brasil. Artigo de Marcelo F. de Aquino. Cadernos IHU ideias, Nº. 187
  • A identidade e a missão de uma universidade católica na atualidade. Artigo de Stefano Zamagni. Cadernos IHU ideias, Nº. 185
  • Preocupações do Padre Geral da Companhia de Jesus com as universidades jesuítas
  • É importante pensar política industrial e competitividade para o Brasil não perder a revolução 4.0
  • Criatividade: habilidade humana que ainda supera a Inteligência Artificial
  • Revolução 4.0. O mundo está mudando para melhor ou para pior?
  • A nova onda de automação e suas consequências
  • A cegueira estratégica na política industrial brasileira diante da Revolução 4.0. Entrevista especial com Marco Antonio Rocha
  • Robôs ocupam nossos postos de trabalho há 50 anos, então por que estamos preocupados?
  • Bill Gates se une ao cerco contra o capitalismo dos robôs
  • Robótica eliminará até 800 milhões de empregos até 2030
  • A sociedade hipertecnológica? Não precisa de técnicos, mas de híbridos
  • Se a Quarta Revolução Industrial é a resposta, cibersegurança é a pergunta
  • Em 10 anos, só 21,8% das empresas do País terão feito o nível mais alto de tecnologia
  • A vigilância em massa é o grande problema do nosso tempo. Entrevista especial com Marcelo Branco
  • Bitcoins e a difícil fuga do sistema financeiro mundial. Entrevista especial com Alex Preukschat
  • Internet das coisas: objetos conectados à internet podem trazer inclusão digital?
  • No limiar da internet das coisas, as máquinas “conversam”
  • Institutos do Senai querem alavancar indústria 4.0 no País
  • Evolução tecnológica: como será nossa vida daqui a 20 anos?
  • A religião positivista quer crer no big data

 


Notícias relacionadas

  • Finança digitalizada: interação entre tecnologia e economia está reestruturando o sistema financeiro. Entrevista especial com Edemilson Paraná

    LER MAIS
  • A ciência brasileira na UTI

    O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), principal agência de fomento à pesquisa do governo fed[...]

    LER MAIS
  • O pêndulo das gerações: debate sobre Escola sem Partido ignora os principais interessados, os alunos

    Polêmica em torno de proposta de uma Escola sem Partido revela desconhecimento sobre a força das novas gerações, atesta José [...]

    LER MAIS
  • Governo Temer suspende programa nacional de combate ao analfabetismo

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados