Papa Francisco: com os pentecostais o "ecumenismo do poliedro"

Papa Francisco. | Foto: Marcela, Flickr.

Mais Lidos

  • A ideologia da Vergonha e o clero do Brasil. Artigo de William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • Juventude é atraída simbolicamente para a extrema-direita, afirma a cientista política

    Socialização política das juventudes é marcada mais por identidades e afetos do que por práticas deliberativas e cívicas. Entrevista especial com Patrícia Rocha

    LER MAIS
  • Que COP30 foi essa? Entre as mudanças climáticas e a gestão da barbárie. Artigo de Sérgio Barcellos e Gladson Fonseca

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

27 Junho 2017

"A dinâmica dos encontros entre Francisco e os pentecostais foi a do ‘ecumenismo do poliedro'". Esta foi a declaração do padre Diego Fares em uma entrevista publicada na última edição de "La Civiltà Cattolica".

A informação é publicada por Servizio Informazione Religiosa - SIR, 22-06-2017 . A tradução é de Luisa Rabolini.

Para o jesuíta, "o espírito desses encontros - no Circo Máximo e na pequena comunidade de Caserta – fizeram brilhar a unidade em uma diversidade que o Espírito cria e, ao mesmo tempo, harmoniza". O jesuíta recorda que "a relação entre Jorge Mario Bergoglio e o movimento pentecostal vem de longa data". Trata-se de uma relação que - de acordo com Fares - "tem sido caracterizada desde o início por três aspectos fundamentais: a amizade pessoal; a oração em comum, em que Bergoglio 'entregava-se por inteiro' e não interpunha distâncias com relação à forma pentecostal de rezar; e o compromisso nas obras de misericórdia, ponto que o Cardeal Bergoglio estimulava nos pentecostais, assim como o fazia com os católicos". De fato, "em todos os encontros, tudo o que era recolhido destinava-se a obras de misericórdia".

Depois que se tornou Papa, as relações entre Bergoglio e o movimento pentecostal sempre continuaram, até a recente participação no "Jubileu de Ouro" da Renovação Carismática Católica.

No que diz respeito à relação entre pentecostais e católicos, segundo Fares "os três grandes temas em torno aos quais o Papa e os pentecostais dialogam em um ambiente de amizade no Senhor - caminhar juntos, a unidade como diversidade reconciliada e tocar e servir a carne do Senhor - são temas essenciais, em que o dinamismo supera a paralisia secular, a unidade é maior do que todas as diferenças e a caridade prevalece sobre as disputas intelectuais".

Leia mais