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21 Janeiro 2017

"Ao leitor cristão, “Consequence” é uma leitura frutuosa. Seu autor salienta que o Deus das Escrituras frequentemente atua nas prisões, mas nunca no lado do agente policial, sempre do lado do prisioneiro. Fair não consegue se ver acreditando que o perdão é um dom divino. Pelo contrário, “as memórias do Iraque fazem impossível acreditar nisso. Preciso arranjar o meu caminho de volta”. O livro “Consequence: a memoir” é um passo que Fair toma para pagar por este caminho", escreve Robert Little, advogado da Califórnia, em artigo publicado por National Catholic Reporter, 18-01-2017. A tradução é de  Isaque Gomes Correa.

Eis o artigo.
 


Consequence: a memoir
De Eric Fair
Publicado por Henry Holt and Co., 256 páginas


Eric Fair foi um soldado, um policial, uma pessoa que vive com um coração transplantado, seminarista presbiteriano e torturador de companheiros humanos. O seu livro de memórias, intitulado “Consequence: a memoir”, relata a época em que foi o autor perpetrou torturas no Iraque.

Desde os primeiros dias como membro de um grupo de jovens da igreja que frequentava, Fair ansiava atuar no establishment americano. Depois da faculdade, ele se candidata para policial. A polícia lhe diz que ele seria um ótimo candidato caso tivesse experiência militar. Então alistou-se no exército. A sua aptidão por idiomas estrangeiros o enviou para o Instituto Linguístico de Defesa em Monterey, na Califórnia, onde aprende o árabe. Esse encaminhamento praticamente aleatório – para uma escola de idiomas, e para o árabe – determina o seu futuro.

Antes de 11 de setembro, ele é condecorado com honrarias do Exército e em pouco tempo se casa, tornando-se um policial militar em sua cidade natal de Bethlehem, na Pensilvânia. Foi numa tentativa de se juntar ao departamento de narcotráficos que um médico lhe disse a frase que ninguém quer ouvir: “Nunca vi algo assim antes”. Fair tinha uma condição cardíaca idiopática. Seus dias de policial haviam terminado.

Estando fechadas estas portar para ele, no entanto ainda ávido em servir em alguma instalação militar, Fair encontra grandes empresas que provêm “prestadores de serviços” para a guerra no Iraque.

Em uma série angustiante de passagens no livro, Fair detalha os processos de contratação e treinamento de pessoas encarregadas de interrogar iraquianos capturados. Um contato diz: “Eles o contratariam no mesmo instante”.

Não houve entrevista, não houve exames médicos, nenhuma investigação sobre seu histórico para um emprego com altos salários no Iraque em 2004 após uma sessão perfunctória de treinamento por cerca de 10 dias.

Em pouco tempo, Fair encontra-se em salas de madeiras compensadas nas proximidades de Bagdá interrogando detentos. Fair diz: “Não consigo pedir que Deus me acompanhe dentro da cabine de interrogatório”.

O que Fair percebe, e detalha em suas memórias, é que nem ele nem ninguém faz ideia de como interrogar uma pessoa. Ele ouve sobre o mestre interrogador alemão da Segunda Guerra Mundial chamado Hanns Scharff, que fez amizade com os cativos americanos. Depois da guerra, Scharff tornou-se cidadão americano, foi recebido por seus ex-prisioneiros e lecionou aos militares dos EUA sobre interrogatório. Suas técnicas era fazer amizade com os prisioneiros e tirá-los da prisão para caminhadas amigáveis nas florestas.

Mas em breve Fair maltrata os detentos que o frustram.

Fair detalha esta experiência em seu livro de memórias, “Consequence”, adaptado de um artigo que publicou na revista The Atlantic. Escrito inteiramente no tempo verbal presente, a obra transmite a perplexidade do autor, o seu jeito desastroso ao longo da vida e sua luta para manter seus princípios.

Ao mesmo tempo, o leitor pode se perguntar se ele exagera nos atos. Fair não esteve envolvido nos abusos de Abu Ghraib, nem esteve entre os que foram processados por este trabalho. A sua conduta era mínima comparada com estes incidentes horríveis. Ele testemunha condutas piores do que a sua própria, e culpa-se por não reportá-las. Em outras publicações, antes do artigo na Atlantic, o autor minimiza a sua conduta. Ele agora diz que aqueles relatos eram, pelo menos em parte, falsos. Mas mesmo hoje a extensão de seu mau comportamento equivale a tirar a cadeira enquanto alguém vai se sentar, ou empurrar um idoso contra uma parede.

Mas Fair mostra simpatia por aqueles que eram tratados piores por outros interrogadores. Ele provê um pouco de alimento a detentos. Deixa dormir um detento – não de sua alçada – que estava sendo privado de sono.

Ao leitor cristão, “Consequence” é uma leitura frutuosa. Seu autor salienta que o Deus das Escrituras frequentemente atua nas prisões, mas nunca no lado do agente policial, sempre do lado do prisioneiro. Fair não consegue se ver acreditando que o perdão é um dom divino. Pelo contrário, “as memórias do Iraque fazem impossível acreditar nisso. Preciso arranjar o meu caminho de volta”. O livro “Consequence: a memoir” é um passo que Fair toma para pagar por este caminho.

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