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"As revoluções fracassam porque pedem liberdade, igualdade... mas se esquecem da fraternidade”, diz Manuela Carmena

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22 Outubro 2016

Manuela Carmena pensa em voz alta, lança ideias, convida à reflexão. Alguém diria que a prefeita de Madri sobe pelos galhos, e outros que não desce deles. O certo é que, após a palestra, fica-se com vontade de continuar a conversa com um café, sem relógio, sem tempo, e sonhar uma cidade, uma sociedade nova, assim como convidou à noite a plataforma jesuíta EntreParéntesis, que abriu na Universidade de Comillas a série de conferências-diálogo “Sonhamos a cidade, a construímos juntos”.

A reportagem é de Jesús Bastante e publicada por Religión Digital, 21-10-2016. A tradução é de André Langer.

Carmena conseguiu lotar o auditório da universidade jesuíta, com jovens – e não tão jovens – que se encostavam às paredes e ficavam sentados no chão. O ato foi introduzido pelo jesuíta Raúl González Fabre, que convidou a todos para “falar com a cidade com ‘C’ para fazer política com ‘P’, que é uma política diferente”.

As boas-vindas à prefeita de Madri ficaram por conta do reitor da Comillas, Julio J. Martínez SJ, que convidou para o “diálogo e a concórdia”. “Diálogo que é troca honesta e sincera de palavra e discurso, para discernir, para conhecer melhor a realidade e para servir melhor. Concórdia, que é união de afetos, que não dissolve as diferenças nem acaba em sincretismo, mas que constrói a partir das identidades diversas”.

Este tipo de ato, destacou o reitor, aborda a “cultura do encontro, que é o que estão pedindo a tempo e fora do tempo o Papa Francisco e o nosso bispo Carlos Osoro. Construir pontes, e não muros, físicos e mentais”. Martínez encerrou sua intervenção lamentando os fatos ocorridos na Universidade Autônoma e mostrou-se “triste, porque não possível realizar um ato onde se ia utilizar a palavra”.

Carmena não teve este problema. Ela se mostrou feliz com o fato de que haja pessoas “com vontade para pensar e refletir sobre nós mesmos”, e abordou a sua proposta para “governar para todos, e estar sempre disposta a refletir com todos, a ouvir a todos e a construir”.

“Procuro aprender muito de Madri. Quero conhecer todos os seus cantos e explicar-me como é”, destacou a prefeita, que destacou como “as cidades são como um termômetro de como o mundo evolui”.

“Estamos em um momento histórico muito particular, em que pela primeira vez o único continente que parecia entre sombras (África), levantou-se e começou a tomar um protagonismo que vai emergir sobre o mundo em geral”, destacou Carmena. “Todo o mundo está despertando, quer seu protagonismo, e isso vai provocar uma série de convulsões”.

Em sua opinião, a globalização traiu, de um lado, o auge das coletividades, e de outro, o empoderamento dos indivíduos, que “está rompendo os moldes das estruturas que até agora conhecemos”. “Estamos vivendo momentos absolutamente apaixonantes e cheios de convulsões e sofrimento”, destacou.

Para Carmena, “Madri é uma cidade dolorosamente desigual”, que é preciso combater, nivelando distritos e formas de vida. Sem entrar em políticas concretas – todo o encontro girou em torno de grandes ideias, desses “sonhos de cidade”, pois este é, e era não outro, o objeto do debate –, defendeu que “só podemos mudar as coisas se os madrilenses decidirem fazê-lo. A cidade é construída pelos cidadãos, a chave é contar com os cidadãos, e como se incorporam na governança”.

Neste ponto, Carmena incidiu em que “não basta existir um poder local” e reclamou a existência de “governos transparentes, participativos, onde não exista corrupção alguma. Porque a corrupção e o caciquismo impossibilitam o avanço de qualquer proposta”. Um convencimento que fez em uma recente reunião com prefeitos de todo o mundo. “E não encontrei muito apoio”.

Para a prefeita de Madri, “é preciso redefinir os governos e a nova política, que é o emblema das cidades”, e entender que a função do prefeito “não consiste apenas em gerir os assuntos de todos. A função do prefeito é cuidar dos moradores, dos cidadãos, querê-los. E cuidar significa permitir que as pessoas às quais são dedicados os programas se satisfaçam”.

Algo que, ainda hoje, não se consegue. “As revoluções fracassam porque se esquecem da fraternidade; falam muito de liberdade, de igualdade, mas hoje não é possível fazer um trabalho de progresso se não recuperamos um humanismo, ou recuperamos a fraternidade. As políticas não podem ser pensadas em abstrato”.

Manuela Carmena, além disso, defendeu que os políticos “sejam boa gente e amem os seus. Costumam atacar os meus discursos bondosos, mas temos dificuldades para aceitar que a bondade é um elemento absolutamente imprescindível para o público”.

Sobre o seu “sonho de cidade”, Manuela Carmena defendeu que “a cidade com que sonhamos tem que ser a cidade dos cuidados”. Com três eixos: políticas com pontos de saída e de chegada claros: o cidadão. “Trabalhar para pessoas concretas”; em segundo lugar, uma perspectiva transversal; finalmente, “permitir que todos participem. A sociedade civil são todos: as ONGs, as universidades, as empresas...”.

E tudo isso desde a tolerância. “Devemos entender que alguns gostam de usar lenço, outros fazer festa, outros gostam dos touros e outros não. somos diversos, e temos que ser absolutamente tolerantes e dar espaço a cada um”, pediu. “Ser cidades do ‘Sim’, do ‘por que não?’”, defendeu Carmena, que insistiu em seu desejo de que “queremos que Madri seja a capital da paz”.

Uma cidade que lute contra todo tipo de violência. “A estrutura das grandes cidades permite o anonimato, a impunidade da violência”, desde as quadrilhas à violência do esporte, das máfias, do assédio ou do terrorismo. “É imprescindível que na cidade estejamos atentos à violência”. Também os políticos. “Que as pessoas insultem o Parlamento, no diálogo político... são elementos do vírus que gera essa violência”.

“Devemos controlar a violência para evitá-la. É insuportável ver os bombardeios de Aleppo, o que está acontecendo. Essa atuação cainita entre seres humanos. O desafio das cidades é ser protagonista dos grandes assentamentos humanos, e temos que estar conscientes de seus inimigos”, concluiu a prefeita.

Houve pouco tempo para as perguntas, mas nas mesmas Carmena defendeu “sair do comum” para construir uma sociedade da inclusão, na qual também encontrem um espaço os imigrantes e os refugiados, com outra palavra chave, “sensibilidade”. “O elemento sentimental é essencial, somos sentimentos”.

Sobre si mesma, definiu-se como “uma política ocasional, e me parece um bom modelo. Por que deve haver políticos profissionais?” Neste ponto, defendeu uma política transversal, mais representativa, na qual “possamos nos cruzar muito, coincidir em algumas coisas e divergir em outras e sair desses enormes redutos do sectarismo”. Uma das razões da violência, disse, “é que nos sentimos tão órfãos que necessitamos criar os ‘nossos’”.

Finalmente, e sobre a presença do religioso no âmbito público, a prefeita de Madri disse que “será o que os cidadãos quiserem”. “Nosso modelo é que não deve haver nenhuma vinculação entre o religioso e o público, para evitar uma religião dominante. Esse modelo pode completar-se com um respeito ao fato religioso completo, que permita alternativas de vinculação entre o público e o religioso. Vale mais apostar na integração”.

“Eu não sou crente, e, no entanto, aceitei participar de atos religiosos, porque creio que há muitos cidadãos de Madri que gostariam que sua prefeita estivesse em um ato religioso. Se, com a minha atitude, não falto ao respeito, faço-o com gosto, mas sempre sem hipocrisia”, disse.

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