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A abertura ao diálogo é um presente americano à Igreja universal

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22 Outubro 2016

Todos os três novos cardeais americanos prestes a serem elevados pelo Papa Francisco no dia 19 de novembro contam com uma forte atuação no diálogo ecumênico e inter-religioso, mas na realidade não há nada de muito notável com eles nesse sentido, uma vez que, mesmo se escolhesse à sorte entre os prelados do país, Francisco acertaria em cheio no tocante a ter príncipes com experiência nessa área.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada por Crux, 19-10-2016. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Há poucos dias a correspondente do Crux no Vaticano, Inés San Martín esteve nos EUA para, entre outras coisas, dar de uma espécie de curso intensivo sobre as realidades do catolicismo americano.

Algo que ela fez notar é que os três novos cardeais americanos possuem uma forte presença no diálogo ecumênico e inter-religioso.

Dom Blase Cupich, de Chicago, por exemplo, é o primeiro copresidente católico do Diálogo Nacional Católico-Muçulmano, promovido pelo Comitê para Assuntos Ecumênicos e Inter-religiosos da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA.

Dom Joseph Tobin, de Indianápolis, é o copresidente católico da Consulta Ortodoxo-Católica Norte-Americana e assessor do comitê acima citado, enquanto que Dom Kevin Farrell, pelo simples fato de servir em Dallas, possui fortes laços com a comunidade protestante, e também um interesse pessoal nas relações católico-judaicas.

Para Farrell, na verdade, o diálogo ecumênico é mais ou menos como um assunto de família, visto que o seu irmão Dom Brian Farrell vem sendo, desde 2002, a autoridade número dois no Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, do Vaticano.

Não é de surpreender, perguntou-me San Martin a certa altura, que todos estes três prelados tenham esse aspecto comum em suas biografias?

A minha resposta? “Não”.

Em verdade, o Papa Francisco poderia ter escolhido à sorte os seus novos cardeais americanos, e mesmo assim teria selecionado três líderes profundamente envolvidos com as relações ecumênicas e inter-religiosas.

Com efeito, este é um dos presentes que os católicos dos EUA podem dar – e dão – à Igreja universal: um nível de conforto com a diversidade religiosa e com o diálogo que nem sempre se possui em outras partes do mundo, especialmente em lugares com uma tradução religiosa historicamente predominante, onde outras crenças são essencialmente invisíveis.

Historicamente falando, nunca houve uma igreja estabelecida nos EUA. Com certeza, no começo os protestantes constituíam a maioria esmagadora, mas isso também equipou os católicos para o diálogo, uma vez que evitar o contato com os protestantes significaria basicamente abandonar a própria casa.

Muito rapidamente os EUA começaram a receber novas tradições de várias partes do mundo, que traziam suas crenças religiosas consigo e achavam o país um ambiente em geral seguro para praticá-las e fomentá-las.

Pelo fato de nós nunca termos uma igreja estatal, as religiosas aqui tiveram de aprender a se virar desde o começo. O financiamento público e estatal nunca seria destinado à sobrevivência de uma igreja, ou mesquita, sinagoga, etc., o que significou que elas tinham de ser autossuficientes e, pelo menos até certo ponto, orientadas à missão.

Consequentemente, as religiões aqui sempre tiveram presentes a sensação de competitividade. Portanto, mesmo se se quisesse ignorar a “outra”, era bastante difícil pôr isto em prática.

Talvez no nível dos diálogos formais, oficiais, não houve muita coisa feita neste país, ou, se preferir, em qualquer outro lugar anterior ao Sínodo dos Bispos, na década de 1960. Nas bases, o traço demográfico e políticos dos EUA obrigou os católicos a serem pessoas de diálogo desde o começo.

A partir de 2016, há 198 jurisdições católicas diferentes no país: 177 arquidioceses e dioceses que trabalham no Rito Latino, 17 eparquias, arceparquias e exarcados das igrejas orientais, 1 arquidiocese militar e 1 ordinariato pessoal para ex-comunidades anglicanas. Francamente, é difícil imaginar o líder de qualquer um dos prelados que não tenham alguma experiência pessoal de engajamento com os protestantes ou outras tradições religiosas, seja via diálogos formais estruturados, seja em conversas informais do dia a dia.

Nem todos os bispos são igualmente adeptos de tais trocas de ideias; nem todos investem o mesmo nível de energia pessoal aí. Mas seria um caso raro encontrar um prelado americano que não reconheça a importância de se participar de diálogos deste tipo, pelo menos de alguma forma básica como parte de suas funções oficiais.

Isso não necessariamente acontece com os líderes eclesiásticos de outras partes do mundo.

O Papa Francisco, por exemplo, era uma espécie de exceção entre os seus companheiros latino-americanos em termos de participação no diálogo ecumênico e inter-religioso, em parte porque a Argentina é um caso isolado entre os demais países latino-americanos, com grandes parcelas de judeus e muçulmanos, e também porque construiu fortes laços com os protestantes e ortodoxos.

Muitos outros prelados latino-americanos foram, no passado, ambivalentes quanto a um tal diálogo, em parte porque a experiência deles com o “outro” é a experiência de um proselitismo agressivo por parte de grupos evangélicos e pentecostais, que geralmente visam os católicos em suas campanhas missionárias.

A certa altura na década de 1990, os bispos latino-americanos tinham a estimativa de que estariam perdendo 8 mil fiéis por dia para as igrejas evangélicas e pentecostais, e mais pessoas se converteram do catolicismo para o protestantismo na América Latina durante o final do século XX do que houve na Europa durante o século que se seguiu à Reforma Protestante.

Em outras palavras, isto o que afirmo não é uma prescrição para se ter uma boa relação com a vizinhança.

Nos EUA, entretanto, um diálogo comprometido com os outros cristãos e com as outras religiões não é exatamente uma característica única dos progressistas ou de alguém avant-garde, e nem é tão excepcional assim em termos das experiências que bispos, clérigos e leigos levam a toda e qualquer coisa que venham fazer.

Portanto, sim, ao elevar Cupich, Tobin e Farrell ao Colégio Cardinalício, Francisco está injetando aí mais três personalidades pessoalmente comprometidas com a ideia de um diálogo e atuação junto às outras igrejas e religiões.

Supõe-se, por outro lado, que ele teve outros motivos mais decisivos que o levaram a escolher estes três em particular, porque se este traço fosse tudo o que ele estava em busca, praticamente qualquer bispo nos EUA poderia ser nomeado.

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